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SÃO PAULO, 10 de agosto de 2018
SÃO PAULO, 10 de agosto de 2018 /PRNewswire/ -- Para apresentar o novo romance do poeta e diplomata Raul de Taunay, "A Lucidez da Lenda", Editora PandorgA, 2018, há que se retroceder nos seus derradeiros escritos em prosa. Como poeta, Taunay edita com a mesma intensidade que produz versos líricos e melodiosos. Como romancista, pode-se perceber que o autor conserva sua dinâmica autoral na qual converge aventura e temas internacionais, propostas anteriormente utilizadas em "Meu Brasil angolano" (Record, 1995) e "O menino e o deserto" (editoras Vignoly e Anima).
Em sua recente publicação, "A Lucidez da Lenda", o escritor repete a fórmula de aventura com internacionalismo deixando claro seu propósito desde seu título. É uma obra que defende a tradição, valor reconhecido por sua transitoriedade nos dias atuais. Como uma saga, sua leitura enreda a atenção do leitor desde o início acomodando interesses políticos, econômicos e ambientais numa trama contemporânea e nacionalista.
Desatada do tempo real, a história arquiteta-se em 2050 entre um vilarejo amazônico e os imensos centros urbanos de Nova York e Chicago, onde se dispõe as polaridades da política internacional e os paradoxos de uma vivência pós-moderna ainda mais acentuada do que as que se conhece. É nesta paisagem que se formam as imagens de um futuro distante, meio biônico e meio orgânico, para dar vida às contradições vividas por seus personagens ricamente desenvolvidos a partir de interesses opostos. O discurso se constrói no avesso antagonismo ordenado por uma personalidade ultrapassada de um representante do modelo capitalista selvagem e um futuro próspero e consciente sustentado por ribeirinhos que defendem o direito às diferenças.
De um lado, o vilão, Jack Stealler, um inconsciente e destrutivo proprietário de gigantescas corporações financeiras, de outro, os fiéis zeladores da água, como índios, caboclos, missionários e gente simples, ribeirinha, que protagonizarão a lenda em questão. Alinhadas às perspectivas de bem e mal, o autor sacraliza na obra reflexões a respeito do ideal de uma vida natural com maneirismo e genuína admiração. Tendo em vista a sensibilidade do tema, as questões espirituais emergem em Antônia dos Anjos, personagem angelical que traz ao texto uma mensagem de humildade que se contrapõe ao modo de vida dominante na contemporaneidade de produção desenfreada, desqualificada e aniquiladora de recursos naturais.
Como vaticinou Carlos Nejar, membro da Academia Brasileira de Letras, "A Lucidez da Lenda" é obra de um dos mais vibrantes e singulares autores brasileiros surgidos ultimamente; um autor profundo, de escrita leve e delicada, que eleva o leitor à realidade de um tempo futuro difícil de se esquecer.
Raul de Taunay autografará a obra no dia 11 de agosto, das 15h às 16h, no estande da Editora PandorgA, no Pavilhão do Anhembi, São Paulo.
Telefone para contato: (61) 98216-9815
FONTE Editora PandorgA