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SÃO PAULO, 14 de janeiro de 2019
SÃO PAULO, 14 de janeiro de 2019 /PRNewswire/ -- O estudo clínico EMPRISE realizado com 35 mil pessoas comprovou que o tratamento com a empagliflozina reduz o risco de internação por insuficiência cardíaca em 44% dos casos. A internação é um indicador de mortalidade, sendo que pesquisas nacionais mostram que quatro em cada dez pessoas hospitalizadas com insuficiência cardíaca morrem no Brasil.
O estudo foi realizado pela aliança Boehringer Ingelheim e Eli Lilly e apresentado no American Heart Association (AHA), realizado em novembro de 2018. As doenças cardiovasculares são as mais fatais em pessoas com diabetes, sendo que essa é a causa de morte em até 80% dos casos.
O diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença, corresponde a mais de 91% dos casos de diabetes em países desenvolvidos. O diabetes é uma condição crônica que ocorre quando o organismo não produz ou cria uma resistência ao hormônio insulina e, entre as várias consequências dessa alteração no organismo, está o aumento do risco de doenças cardiovasculares. "Médicos, pacientes e a população em geral precisam ficar alertas para os riscos das doenças cardiovasculares, como o infarto e AVC", explica o cardiologista e coordenador do Serviço de Lípides e Diabetes do Instituto Nacional de Cardiologia, Dr. Marcelo Assad.
Uma pessoa aos 60 anos com diabetes tem sua expectativa de vida reduzida em até seis anos em relação a quem não tem a doença. Idosos que sofrem de diabetes e têm histórico de infarto ou acidente vascular cerebral registram até 12 anos a menos de vida, quando comparados a pessoas sem esse quadro clínico.
A Associação Norte-Americana de Diabetes e a Associação Diabetes Canada, por exemplo, recomendam o uso de medicamentos que têm a eficácia comprovada na redução de infartos e acidentes vasculares cerebrais em pacientes com diabetes tipo 2 e doença cardiovasculares já estabelecidas, como a empagliflozina. Segundo dados do estudo EMPA-REG OUTCOME, a cada 39 pacientes tratados por três anos, a empagliflozina reduz uma morte – ele é o único antidiabético oral que apresenta essa redução de morte cardiovascular em pacientes com alto risco cardiovascular.
Os custos com doenças cardiovasculares também são fatores de atenção, uma vez que consomem a maior parte dos gastos com o diabetes, chegando a 42% do total. Estima-se que 39% desses custos são direcionados ao tratamento de infarto nessa população e 23% para insuficiência cardíaca. "Tratar o coração do paciente com diabetes é evitar custos decorrentes de internações e tratamentos de alta complexidade. Mais do que isso, é permitir que as pessoas se mantenham saudáveis, vivendo mais e melhor", pontua o Dr. Marcelo Assad.
Segundo estudo do King's College, da Inglaterra, os gastos do Brasil com a diabetes foram de US$ 57,7 bilhões em 2015.
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FONTE Boehringer Ingelheim e Eli Lilly