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BELO HORIZONTE, Brasil, 30 de abril de 2019
BELO HORIZONTE, Brasil, 30 de abril de 2019 /PRNewswire/ -- Segundo a OMS e outros órgãos internacionais, é recomendado parto normal ou natural para cerca de 85% das mulheres. No entanto, a taxa da cesárea desnecessária em alguns hospitais particulares chega a 90%.
De acordo com especialistas, a cesárea nem sempre é a melhor alternativa para o bebê - afinal, é ele quem deve decidir o horário do seu nascimento - e para a mãe, que precisa lidar com o pós-operatório e os desafios da amamentação no pós-parto.
Referência no assunto, a obstetra e mãe de 4 filhos, Quésia Villamil, afirma que os prejuízos do incentivo à cesariana desnecessária afetam não apenas a mulher e a criança, mas toda a sociedade. "Estamos falando de uma cirurgia que aumenta o risco de morte, dificuldades de aleitamento e pode causar mais doenças no futuro", explica.
Profissionais da área da obstetrícia estão se unindo para defender o empoderamento de mulheres em relação ao conhecimento sobre os inúmeros recursos que podem possibilitar uma experiência positiva, íntima e natural, além de alívio da dor no parto. Com as altas taxas de violência obstétrica e a falta de informação, é totalmente justificável que o estigma do parto natural como sofrido e doloroso exista no Brasil.
Quesia Villamil é fundadora do Instituto Villamil, que oferece cuidado integral à mulher durante a gestação, estimulando práticas saudáveis como o parto normal e o aleitamento. "É no parto normal que a mulher libera a ocitocina, o hormônio do amor. Isso contagia tanto a mãe quanto o bebê favorecendo o vínculo inicial", garante.
Pioneira na educação perinatal, a doutora acredita que o conhecimento e a segurança são o melhor caminho para que as mulheres se conheçam, conheçam seus direitos e tenham boas experiências no parto. Há anos, ela dá cursos presenciais para gestantes e, recentemente, lançou o primeiro curso online de preparo para o parto, que pode ser acessado no site: www.opreparoparaoparto.com.br.
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FONTE Quésia Villamil