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SÃO PAULO, 6 de junho de 2019
SÃO PAULO, 6 de junho de 2019 /PRNewswire/ -- A obesidade é uma questão de saúde pública. Segundo indicadores do Ministério da Saúde, nos últimos 10 anos a prevalência da obesidade no Brasil aumentou em 60%, passando de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016(1). De acordo com a cirurgiã bariátrica Ana Karina Alves, quando não há acompanhamento médico, o excesso de peso pode levar a doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, apneia do sono, elevação do colesterol, transtorno alimentar, entre outras. "O paciente precisa ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, composta por médico, nutricionista e psicólogo, para que seu quadro de saúde seja avaliado e a gente entenda o impacto na qualidade de vida", explica.
A coach de educação Claudia Vicentine, 48 anos, fez acompanhamento médico e optou por fazer cirurgia bariátrica. "A decisão foi uma mistura de coisas. No início, a questão da obesidade tinha o lado estético, mas passou a ser saúde quando cheguei no limite de ter que usar remédios para controlar a pressão. Isso passou a me preocupar pelo meu histórico familiar. Desde a cirurgia procurei mudar meus hábitos alimentares, tive ajuda de psiquiatra para tratar a mente e faço acompanhamento periódico com meu médico. É fundamental o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico em processo como esse", relata, após 18 anos do procedimento.
As técnicas cirúrgicas, como bypass gástrico ou a gastroplastia vertical (sleeve), podem mudar a anatomia do estômago e do sistema digestivo, ou causar diferentes alterações fisiológicas no corpo dos pacientes capazes de alterar o balanço energético e o metabolismo(2). Perda de peso está atrelada a fatores importantes como nutrição, exercício físico e mudança de comportamento. A decisão de procedimento deve ser avaliada com equipe médica de cada paciente.
A jornalista e influenciadora body positive Paula Bastos sempre encarou de forma positiva a questão de estar acima do peso, já que fazia exercícios físicos e tinha acompanhamentos com médico e nutricional. Quando foi diagnosticada pré-diabética e hipertensa, avaliou com sua equipe multidisciplinar a opção da cirurgia. "Para mim não era uma questão estética, a obesidade passou a ser uma preocupação quando recebi o diagnóstico de outras doenças", conta. Paula realizou o procedimento bariátrico há seis meses e permanece em acompanhamento médico, nutricional e psicológico.
O estudo internacional STAMPEDE(3) comprovou que a cirurgia bariátrica ajuda no controle do diabetes tipo 2. Algumas pessoas reduziram uso de medicamentos para hipertensão e colesterol alto, benefício também apresentado com pacientes do estudo GATEWAY(4), feita pelo Hospital do Coração de São Paulo com apoio da Ethicon, da Johnson & Johnson Medical Devices.
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Como a empresa de produtos para saúde mais completa do mundo, estamos completando um século de experiência, alavancando a ciência e a tecnologia para moldar o futuro da assistência médica e beneficiar ainda mais as pessoas ao redor do mundo. Com amplitude, profundidade e alcance importante em cirurgia, ortopedia e soluções de intervenção, estamos trabalhando para mudar profundamente a maneira como os cuidados médicos são fornecidos. Nosso compromisso é com a vida.
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(1) http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2017/04/obesidade-cresce-60-em-dez-anos-no-brasil acessado em 04/06/19.
(2) https://www.sbcbm.org.br/entenda-melhor-como-a-cirurgia-bariatrica-funciona/ acessado em 04/06/19.
(3) National Institute for Health and Care Excellence. Obesity: Identification, assessment and management of overweight and obesity in children, young people and adults. Partial update of CG43. November 2014.
(4) Effects of Bariatric Surgery in Obese Patients With Hypertension The GATEWAY Randomized Trial (Gastric Bypass to Treat Obese Patients With Steady Hypertension) Carlos Aurelio Schiavon, MD, PhD et al Circulation. 2018;137:1132–1142. DOI: 10.1161/CIRCULATIONAHA.117.032130.
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FONTE Johnson & Johnson Medical Devices