Itaú Unibanco Holding S.A. - Comunicado ao mercado - IFRS - Resultados do 2º Trimestre de 2019

Itaú Unibanco Holding S.A. - Comunicado ao mercado - IFRS - Resultados do 2º Trimestre de 2019

Divulgação dos resultados do segundo trimestre e do primeiro semestre de 2019, de acordo com o padrão contábil internacional - IFRS

PR Newswire

SÃO PAULO, 29 de julho de 2019

SÃO PAULO, 29 de julho de 2019 /PRNewswire/ -- Apresentamos abaixo as diferenças entre nossas demonstrações contábeis em BRGAAP e no padrão contábil internacional – IFRS.

A partir de 1º de janeiro de 2018 passou a vigorar a IFRS 9, norma contábil que substitui a IAS 39 no tratamento de Instrumentos Financeiros. A nova norma está estruturada para abranger os pilares de classificação, mensuração de ativos financeiros e redução ao valor recuperável e foi aplicada de forma retrospectiva pelo Itaú Unibanco Holding.

As demonstrações contábeis consolidadas completas em IFRS, referente ao primeiro semestre de 2019, estão disponíveis em nossa página na internet: www.itau.com.br/relacoes-com-investidores.

Comparativo BRGAAP1 e IFRS       







R$ milhões


Balanço Patrimonial

BRGAAP

Ajustes e
Reclassificações 2

IFRS

BRGAAP

Ajustes e
Reclassificações 2

 

IFRS



30-Jun-19



31-Dec-18



Ativos Totais

1,678,378

(112,067)

1,566,311

1,649,614

(96,817)

1,552,797


Disponibilidades, Compulsórios e Ativos Financeiros ao Custo Amortizado 3 4 6

1,178,480

(10,790)

1,167,690

1,172,276

(12,837)

1,159,439


(-) Perda Esperada ao Custo Amortizado 5

(31,952)

261

(31,691)

(33,326)

(47)

(33,373)


Ativos Financeiros ao Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes 4

120,153

(66,286)

53,867

105,065

(55,657)

49,408


(-) Perda Esperada  ao Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes 5

(3,224)

3,138

(86)

(3,441)

3,356

(85)


Ativos Financeiros ao Valor Justo por Meio do Resultado 4

318,080

(36,592)

281,488

315,383

(28,737)

286,646


Ativos Fiscais 7

49,012

(8,633)

40,379

50,242

(7,412)

42,830


Investimentos em Associadas e Entidades Controladas em Conjunto, Ágio, Imobilizado, Ativos Intangíveis, Bens Destinados a Venda e Outros Ativos

47,829

6,835

54,664

43,415

4,517

47,932










Passivos Totais

1,540,126

(117,628)

1,422,498

1,505,490

(103,159)

1,402,331


Passivos Financeiros ao Custo Amortizado 3 6

1,224,112

(110,254)

1,113,858

1,220,233

(100,499)

1,119,734


Passivos Financeiros  ao Valor Justo por Meio do Resultado 4

35,842

102

35,944

27,675

36

27,711


Perda Esperada (Compromissos de Empréstimos e Garantias Financeiras) 5

1,253

2,830

4,083

1,265

2,527

3,792


Provisão de Seguros e Previdência Privada

208,393

1,294

209,687

199,995

1,192

201,187


Provisões

18,164

-

18,164

18,613

-

18,613


Obrigações Fiscais 7

12,764

(7,693)

5,071

10,915

(5,631)

5,284


Outros Passivos

39,597

(3,906)

35,691

26,794

(784)

26,010


Total do Patrimônio Líquido

138,252

5,561

143,813

144,124

6,342

150,466


Participação dos Acionistas não Controladores

12,515

1,384

13,899

12,367

1,317

13,684


Total do Patrimônio Líquido dos Acionistas Controladores 8

125,737

4,177

129,914

131,757

5,025

136,782


















1 O BRGAAP representa as práticas contábeis vigentes no Brasil para as instituições financeiras, conforme regulamentação do BACEN;


2 Decorrentes de reclassificações de ativos e passivos e demais efeitos da adoção das normas do IFRS;


3 Decorrente da eliminação de operações entre a controladora e os fundos exclusivos (principalmente fundos PGBL e VGBL), que são consolidados com base nas normas do IFRS;


4 Referem-se às reclassificações de ativos financeiros entre categorias de mensuração ao valor justo e ao custo amortizado;


5 Aplicação do critério de cálculo da Perda Esperada conforme modelo definido no IFRS;


6 Diferença na contabilização, principalmente da carteira de câmbio, que passou a ser apresentada como efeito líquido entre Ativos e Passivos;


7 Diferença na contabilização, principalmente dos impostos diferidos, que passaram a ser contabilizados pelo efeito líquido entre Ativos e Passivos em cada uma das empresas consolidadas;


8 Conciliação do Patrimônio Líquido dos Acionistas Controladores demonstrada na próxima tabela.


Seguem abaixo os quadros com a conciliação do Resultado e do Patrimônio Líquido, com a descrição conceitual dos principais ajustes.                          

Conciliação

Patrimônio Líquido


                                                    R$ milhões

Resultado Líquido *


30/jun/2019

 2ºT/19

 1ºT/19

 2ºT/18

 1ST/19

 1ST/18


 BRGAAP - valores atribuíveis aos acionistas controladores

125,737

6,815

6,710

6,244

13,525

12,524


(a) Perda Esperada - Operação de Crédito e Arrendamento Mercantil e Demais Ativos Financeiros

443

(77)

(74)

(459)

(151)

(368)


(b) Ajuste ao Valor Justo de Ativos Financeiros

(1,881)

(6)

125

(57)

119

(132)


(c) Aquisição de Participação na Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A.

441

(1)

(1)

(2)

(2)

(4)


(d) Critério de Baixa de Ativos Financeiros

2,153

(24)

(39)

(20)

(63)

25


(e) Operações de Arrendamento Mercantil Financeiro

284

(45)

(36)

(40)

(81)

(80)


(f) Outros ajustes

2,737

(135)

62

74

(73)

164


IFRS - valores atribuíveis aos acionistas controladores

129,914

6,527

6,747

5,740

13,274

12,129


IFRS - participação dos acionistas não controladores

13,899

163

156

154

319

322


IFRS - valores atribuíveis aos acionistas controladores e não controladores

143,813

6,690

6,903

5,894

13,593

12,451


* Eventos líquidos dos efeitos tributários








 




Diferenças entre as Demonstrações Contábeis em IFRS e BRGAAP



(a) Na adoção do IFRS 9 houve alteração no modelo de cálculo de perda incorrida (IAS 39) para perda esperada, considerando informações prospectivas. No BRGAAP, é utilizado o conceito de Perda Esperada de acordo com a Resolução BACEN nº 2.682/99.9



(b) No IFRS, as ações e cotas classificadas como investimento permanente foram mensuradas a valor justo e seus ganhos e perdas registradas diretamente no Resultado. Adicionalmente, houve alteração no modelo de classificação e mensuração de ativos financeiros devido às novas categorias introduzidas pelo IFRS 9.



(c) No IFRS, foi reconhecido o efeito da contabilização a valor justo da aquisição de participação na Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A.



(d) Critério para baixa de ativos financeiros no IFRS considera a expectativa de recuperação.



(e) No IFRS (IAS 17) as operações de arrendamento mercantil financeiro são registradas no ativo imobilizado em contrapartida a Outros Passivos Financeiros. No BRGAAP, a partir de 30 de Setembro de 2015, as contraprestações dessas operações passaram a ser registradas no resultado de acordo com a Resolução CMN nº 3.617/08.



(f) A composição dos Outros Ajustes se dá, principalmente, pela reversão das Amortizações dos Ágios do BRGAAP.


9 Maiores detalhes nas Demonstrações Contábeis Completas do primeiro semestre de 2019.


Para fins de comparabilidade, apresentamos no quadro abaixo o Resultado e o Resultado Recorrente para o IFRS e BRGAAP.

R$ milhões

Resultado Recorrente

2ºT/19

2ºT/18


BRGAAP

IFRS

Variação

BRGAAP

IFRS

Variação

Resultado - atribuível aos acionistas controladores

6,815

6,527

(288)

6,244

5,740

(504)

Exclusão dos eventos não recorrentes

219

7

(212)

138

17

(121)

Amortização de Ágios

151

-

(151)

150

-

(150)

Provisão para Contingências Cíveis - Planos Econômicos

-

-

-

7

7

-

Realização de Ativos e Redução ao Valor Recuperável

-

-

-

10

10

-

Teste de Adequação de Passivo - TAP

68

7

(61)

(29)

-

29

Resultado Recorrente - atribuível aos acionistas controladores

7,034

6,534

(500)

6,382

5,757

(625)

As tabelas deste comunicado apresentam os números em milhões, no entanto, as variações e somatórios foram calculados utilizando números em unidades.

Alexsandro Broedel
Diretor Executivo de Finanças e Relações com Investidores

FONTE Itaú Unibanco Holding S.A.

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