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SÃO PAULO, 28 de outubro de 2019
SÃO PAULO, 28 de outubro de 2019 /PRNewswire/ -- Existe uma forte relação entre queda de juros e fundos imobiliários. Enquanto os cortes na taxa básica de juros (Selic) reduzem os rendimentos das aplicações de renda fixa conservadora – que são atreladas às taxas de juros -, eles favorecem os investimentos que precisam superar a Selic para serem atrativos.
Na prática, essa mudança reduz a rentabilidade da poupança. Os demais investimentos conservadores, cuja remuneração é atrelada direta ou indiretamente à Selic, também ficaram menos rentáveis com a queda nos juros.
No entanto, há dificuldades em adquirir um imóvel e alugá-lo, pois é uma operação de alto custo, com muitas burocracias. Pode levar anos até o proprietário conseguir equacionar os custos de compra do imóvel com a renda dos aluguéis.
Além disso, juros menores estimulam a economia em geral e o mercado imobiliário em particular.
A queda de juros barateia o crédito e estimula a atividade econômica. Com isso, há incentivo para construção, compra e venda de imóveis, produção e consumo.
Fundos imobiliários que lucram com a valorização dos imóveis, por exemplo, têm mais facilidade de realizar seus ganhos, pois há demanda.
Já aqueles que alugam seus imóveis podem ver seus rendimentos crescerem de diversas maneiras. Se os aluguéis forem atrelados às receitas dos inquilinos, um aumento nas vendas elevará o rendimento do fundo.
O mercado espera novos cortes de juros e crescimento econômico positivo para este ano e o próximo. Há expectativa de que o governo aprove reformas importantes para a recuperação da economia.
Além disso, as cotas de alguns fundos imobiliários abertos em bolsa ainda negociam abaixo do seu valor patrimonial, isto é, abaixo do valor dos imóveis que compõem sua carteira.
Com isso, os fundos imobiliários voltaram a ficar atrativos e tendem a se manter assim.
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FONTE ID Serviços Financeiros