Comunicado ao Mercado

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Divulgação dos resultados do terceiro trimestre e do período de janeiro a setembro de 2019, de acordo com o padrão contábil internacional - IFRS

PR Newswire

SÃO PAULO, 4 de novembro de 2019

SÃO PAULO, 4 de novembro de 2019 /PRNewswire/ -- Apresentamos abaixo as diferenças entre nossas demonstrações contábeis em BRGAAP e no padrão contábil internacional – IFRS.

A partir de 1º de janeiro de 2018 passou a vigorar a IFRS 9, norma contábil que substitui a IAS 39 no tratamento de Instrumentos Financeiros. A nova norma está estruturada para abranger os pilares de classificação, mensuração de ativos financeiros e redução ao valor recuperável e foi aplicada de forma retrospectiva pelo Itaú Unibanco Holding.

As demonstrações contábeis consolidadas completas em IFRS, referente ao período de janeiro a setembro de 2019, estão disponíveis em nossa página na internet: www.itau.com.br/relacoes-com-investidores.

Comparativo BRGAAP1 e IFRS                                                                            






  R$ milhões

Balanço Patrimonial

BRGAAP

Ajustes e Reclassificações 2

IFRS

BRGAAP

Ajustes e Reclassificações 2

IFRS


30/09/2019



31/12/2018


Ativos Totais

1,738,340

(124,393)

1,613,947

1,649,614

(96,817)

1,552,797

Disponibilidades, Compulsórios e Ativos Financeiros ao Custo Amortizado 3 4 6

1,197,699

(19,094)

1,178,605

1,172,276

(12,837)

1,159,439

(-) Perda Esperada ao Custo Amortizado5

(33,467)

135

(33,332)

(33,326)

(47)

(33,373)

Ativos Financeiros ao Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes 4

132,470

(73,696)

58,774

105,065

(55,657)

49,408

(-) Perda Esperada  ao Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes 5

(3,069)

2,983

(86)

(3,441)

3,356

(85)

Ativos Financeiros ao Valor Justo por Meio do Resultado 4

341,762

(31,733)

310,029

315,383

(28,737)

286,646

Ativos Fiscais7

51,420

(6,089)

45,331

50,242

(7,412)

42,830

Investimentos em Associadas e Entidades Controladas em Conjunto, Ágio, Imobilizado, Ativos Intangíveis, Bens Destinados a Venda e Outros Ativos

51,525

3,101

54,626

43,415

4,517

47,932








Passivos Totais

1,599,808

(129,723)

1,470,085

1,505,490

(103,159)

1,402,331

Passivos Financeiros ao Custo Amortizado 3 6

1,259,161

(120,365)

1,138,796

1,220,233

(100,499)

1,119,734

Passivos Financeiros  ao Valor Justo por Meio do Resultado 4

47,638

80

47,718

27,675

36

27,711

Perda Esperada (Compromissos de Empréstimos e Garantias Financeiras) 5

1,124

2,936

4,060

1,265

2,527

3,792

Provisão de Seguros e Previdência Privada

212,539

1,297

213,837

199,995

1,192

201,187

Provisões

19,068

-

19,068

18,613

-

18,613

Obrigações Fiscais 7

12,888

(5,628)

7,260

10,915

(5,631)

5,284

Outros Passivos

47,390

(8,043)

39,347

26,794

(784)

26,010

Total do Patrimônio Líquido

138,531

5,331

143,862

144,124

6,342

150,466

Participação dos Acionistas não Controladores

12,812

1,670

14,482

12,367

1,317

13,684

Total do Patrimônio Líquido dos Acionistas Controladores 8

125,719

3,661

129,380

131,757

5,025

136,782

1O BRGAAP representa as práticas contábeis vigentes no Brasil para as instituições financeiras, conforme regulamentação do BACEN;

2Decorrentes de reclassificações de ativos e passivos e demais efeitos da adoção das normas do IFRS;

3Decorrente da eliminação de operações entre a controladora e os fundos exclusivos (principalmente fundos PGBL e VGBL), que são consolidados com base nas normas do IFRS;

4Referem-se às reclassificações de ativos financeiros entre categorias de mensuração ao valor justo e ao custo amortizado;

5Aplicação do critério de cálculo da Perda Esperada conforme modelo definido no IFRS;

6Diferença na contabilização, principalmente da carteira de câmbio, que passou a ser apresentada como efeito líquido entre Ativos e Passivos;

7Diferença na contabilização, principalmente dos impostos diferidos, que passaram a ser contabilizados pelo efeito líquido entre Ativos e Passivos em cada uma das empresas consolidadas;

8Conciliação do Patrimônio Líquido dos Acionistas Controladores demonstrada na próxima tabela.

 

Seguem abaixo os quadros com a conciliação do Resultado e do Patrimônio Líquido, com a descrição conceitual dos principais ajustes.






  R$ milhões

Conciliação

Patrimônio Líquido


Resultado Líquido *





30/set/2019

 3ºT/19 

 2ºT/19 

 3ºT/18 

 jan-set/19 

 jan-set/18 

 BRGAAP - valores atribuíveis aos acionistas controladores 

125,719

5,576

6,815

6,247

19,101

18,772

(a)Perda Esperada - Operação de Crédito e Arrendamento Mercantil e Demais Ativos Financeiros

203

(240)

(77)

189

(391)

(179)

(b)Ajuste ao Valor Justo de Ativos Financeiros

(2,113)

(108)

(6)

(129)

11

(261)

(c)Aquisição de Participação na Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A.

440

(1)

(1)

(2)

(3)

(6)

(d)Critério de Baixa de Ativos Financeiros

1,963

(190)

(24)

(17)

(253)

8

(e)Operações de Arrendamento Mercantil Financeiro

254

(30)

(45)

(40)

(111)

(120)

(f) Outros ajustes

2,914

158

(135)

(123)

85

40

IFRS - valores atribuíveis aos acionistas controladores

129,380

5,165

6,527

6,125

18,439

18,254

IFRS - participação dos acionistas não controladores

14,482

340

163

206

659

528

IFRS - valores atribuíveis aos acionistas controladores e não controladores

143,862

5,505

6,690

6,331

19,098

18,782

* Eventos líquidos dos efeitos tributários







Diferenças entre as Demonstrações Contábeis em IFRS e BRGAAP


(a) Na adoção do IFRS 9 houve alteração no modelo de cálculo de perda incorrida (IAS 39) para perda esperada, considerando informações prospectivas. No BRGAAP, é utilizado o conceito de Perda Esperada de acordo com a Resolução BACEN nº 2.682/99.9


(b) No IFRS, as ações e cotas classificadas como investimento permanente foram mensuradas a valor justo e seus ganhos e perdas registradas diretamente no Resultado. Adicionalmente, houve alteração no modelo de classificação e mensuração de ativos financeiros devido às novas categorias introduzidas pelo IFRS 9.


(c) No IFRS, foi reconhecido o efeito da contabilização a valor justo da aquisição de participação na Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A.


(d) Critério para baixa de ativos financeiros no IFRS considera a expectativa de recuperação.


(e) No IFRS (IAS 17) as operações de arrendamento mercantil financeiro são registradas no ativo imobilizado em contrapartida a Outros Passivos Financeiros. No BRGAAP, a partir de 30 de Setembro de 2015, as contraprestações dessas operações passaram a ser registradas no resultado de acordo com a Resolução CMN nº 3.617/08.


(f)A composição dos Outros Ajustes se dá, principalmente pela reversão das Amortizações dos Ágios do BRGAAP.

9Maiores detalhes nas Demonstrações Contábeis Completas de Janeiro a Setembro de 2019.

Para fins de comparabilidade, apresentamos no quadro abaixo o Resultado e o Resultado Recorrente para o IFRS e BRGAAP.



R$ milhões

Resultado Recorrente

3ºT/19

3ºT/18


BRGAAP

IFRS

Variação

BRGAAP

IFRS

Variação

Resultado - atribuível aos acionistas controladores

5,576

5,165

(411)

6,247

6,125

(122)

Exclusão dos eventos não recorrentes 

1,580

1,431

(149)

207

1

(206)

Amortização de Ágios

149

-

(149)

206

-

(206)

Redução ao Valor Recuperável

-

-

-

1

1

-

PDV

1,431

1,431

-

-

-

-

Resultado Recorrente - atribuível aos acionistas controladores

7,156

6,596

(560)

6,454

6,126

(328)

As tabelas deste comunicado apresentam os números em milhões, no entanto, as variações e somatórios foram calculados utilizando números em unidades.

Alexsandro Broedel
Diretor Executivo de Finanças e Relações com Investidores

FONTE Itaú Unibanco Holding S.A.

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