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ZURICH, 5 de novembro de 2019
ZURICH, 5 de novembro de 2019 /PRNewswire/ -- Os brasileiros têm baixa proficiência em inglês. Isso é o que aponta a nona edição do EF EPI, estudo global da multinacional de educação EF Education First que avaliou 2,3 milhões de pessoas de 100 países em 2018. O Brasil ficou na 59ª posição do ranking completo e, se considerarmos somente os latino-americanos, na 12ª colocação entre os 19 avaliados, atrás da Argentina, Costa Rica, Uruguai, Chile, Cuba, República Dominicana, Paraguai, Guatemala, Bolívia, Honduras e Peru.
Além disso, a taxa de conhecimento dos brasileiros registrou ligeira queda, passando de 50,93 pontos em 2017 para 50,10 no ano passado. O Brasil está na contramão na América Latina, já que dos 19 países avaliados, 12 melhoraram as suas proficiências entre 2017 e 2018. A maioria de nossos vizinhos implementou reformas educacionais potentes para ensinar inglês com mais eficiência e abrangência.
O Uruguai, por exemplo, lançou em 2015 um plano ambicioso para melhorar a proficiência dos alunos da rede pública, investindo em tecnologia para possibilitar o ensino remoto onde não havia professores qualificados locais. O resultado é que quase 80% dos que estão no final do ensino fundamental obtiveram nível A2 ou superior, em comparação com 56% em 2014. O mesmo aconteceu com a Bolívia, que reduziu pela metade as taxas de pobreza extrema na última década, investiu no ensino e subiu surpreendentes 2,77 pontos no estudo da EF em 2018, com relação ao ano anterior.
O estudo também analisou o conhecimento de inglês em 100 cidades ao redor do planeta. A brasileira melhor colocada foi Brasília, na 59ª colocação, a única do grupo com proficiência moderada. Depois, com proficiência baixa, vieram o Rio de Janeiro, em 61º lugar, e São Paulo, em 68º.
Em relação aos resultados globais, na primeira classificação da pesquisa, onde o nível de proficiência é muito alto, ficaram 12 países europeus, Singapura e África do Sul. Na Europa, as habilidades de inglês estão polarizadas na União Europeia, enquanto os países vizinhos não desenvolvem no mesmo ritmo. Mesmo assim, a Ásia é a que possui a maior diferença de proficiência entre as pontuações individuais dos países. Já a média da África, no geral, caiu significativamente em relação aos anos anteriores, nunca houve uma diferença tão ampla entre os países como agora. As três primeiras colocações ficaram com Holanda, Suécia e Noruega. Já no segundo grupo de proficiência, de nível alto, ficaram outros 10 países europeus e ainda Quênia, Filipinas, Nigéria, Malásia e Argentina, o único país sul-americano desse grupo.
Ter proficiência no idioma já é um pré-requisito em um mundo globalizado, fundamental para profissionais de praticamente todos os setores. "Essa nona edição do EF EPI é a mais abrangente de todas, fornecendo insights valiosos para os governos avaliarem suas políticas de aprendizado de idiomas e o retorno de seus investimentos em treinamento de idiomas," diz o Dr. Minh Tran, Diretor Executivo de Assuntos Acadêmicos da EF.
Sobre o estudo
Os resultados do estudo EF EPI 2019 foram obtidos através dos 2,3 milhões de adultos que participaram espontaneamente do EF Standard English Test (EF SET). Trata-se do primeiro teste de inglês padronizado e gratuito do mundo, disponível em www.efset.org, e que foi desenvolvido em parceria com grandes especialistas em avaliação de idiomas, testes em grande escala e psicometria. Atualmente, ele é usado em todo o mundo por milhares de escolas, empresas e governos.
59% dos respondentes eram mulheres e 90% tinham menos de 40 anos, com idade média de 23. 33% eram da Europa, 25% da Ásia, 19% da América Latina, 13% da África e 10% do Oriente Médio. O ranking completo está disponível em www.ef.com.br/epi/.
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FONTE EF Education First (EF)