WJC homenageia ex-embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, com o prestigiado prêmio Theodor Herzl

WJC homenageia ex-embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, com o prestigiado prêmio Theodor Herzl

Embaixadora Haley: "Israel não desaparecerá - quando o mundo reconhecer isso, a paz se tornará possível"

Dizendo que Hailey é "talvez, a mulher mais corajosa dos Estados Unidos, hoje o presidente da WJC, Ronald S. Lauder, disse: "O prêmio Herzl traz toda nossa gratidão, mas ele também tem um preço"

PR Newswire

NOVA IORQUE, 9 de novembro de 2019

NOVA IORQUE, 9 de novembro de 2019 /PRNewswire/ -- "O viés da ONU contra Israel por muito tempo minou a paz ao alimentar uma ilusão de que Israel desapareceria. Israel não desaparecerá. Quando o mundo reconhecer isso, a paz se tornará possível", ex-embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nikki Haley declarou, na quarta-feira, ao aceitar o prestigiado prêmio Theodor Herzl, no Congresso Mundial Judaico, das mãos do presidente do WJC, Ronald S. Lauder, uma honraria que reconhece pessoas de destaque que trabalham em prol dos ideais de Herzl para um mundo mais seguro e mais tolerante para o povo judeu.

Henry Kissinger – ex-secretário de estado dos EUA, Amb. Ronald S. Lauder – Presidente do WJC, Nikki Haley – ex-embaixadora dos EUA na ONU | crédito da imagem - Noa Grayevsky (PRNewsfoto/World Jewish Congress)

Ainda estreante nas Nações Unidades, Haley disse que ficou claro, para ela, que determinados "hábitos obsoletos" da organização, como as frequentes provocações a Israel, se tornaram prática comum – que se completava com a "sessão mensal de ataques a Israel" no Conselho de Segurança. Uma de suas primeiras lições, ela comentou foi que "o mais importante é não ter receio de confiar em nossos valores centrais, mesmo quando eles forem de encontro a hábitos obsoletos... [os quais] não foram questionados por anos. Um desses valores centrais é defender nossos amigos".

"Algumas pessoas nos acusaram de favoritismo em relação a Israel", comentou Haley, e acrescentou: "O que fizemos, entretanto, não tem nada a ver, de fato, com favoritismo. Em tudo o que fizemos na ONU, nossa abordagem em relação a Israel estava vinculada a uma ideia principal. A ideia é o conceito de que Israel deveria ser tratado como qualquer outro país normal", disse ela. "E que a demanda é, verdadeiramente, a demanda pela paz."

Além disso, Haley disse, entre as crescentes ameaças enfrentadas pelas comunidades judaicas em todo o mundo, é fundamental que continuemos a lutar contra o antissemitismo. "Muito me espanta que o antissemitismo não seja tratado com o mesmo desdém quanto o racismo ou outras formas de ódio. É exatamente a mesma coisa. Nunca deve ser tolerado. Nunca deve ser perdoado. Nunca deve ser racionalizado."

Ex-Secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, o presidente do WJC, Ronald S. Lauder, e a ex-embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley. (c) Shahar Azran

Presidente do WJC, Ronald S. Lauder, para Haley: "Você não conseguirá descansar, pois esperamos coisas ainda maiores de você"

Ao entregar o prêmio à embaixadora Haley, Lauder, presidente do WJC, destacou seu incansável apoio ao Estado de Israel, como uma voz líder na luta contra os vieses e padrões dúbios na comunidade internacional. Dizendo que a embaixadora Haley é "talvez, a mulher mais corajosa nos EUA, hoje", e um "suspiro de ar fresco" que fez resvalar nas Nações Unidas uma voz clara da verdade, o presidente Lauder declarou: "O prêmio Herzl representa nossa gratidão, mas ele também tem um preço. Você não conseguirá descansar, pois agora esperamos coisas ainda maiores de você... Como Herzl, você defendeu uma causa que teve, e continua a ter, uma grande quantidade de inimigos. Por outro lado, isso a coloca do lado certo da história. E, se há uma pessoa neste lugar, que tenha a paixão, a coragem e a fé para assumir esta provação, esta pessoa é você, Nikki Haley."

O Presidente Lauder também, reiterou, em suas observações, a evolução das prioridades da WJC, além da criticidade de se oferecer formação Judaica acessível, de se combater os esforços para minar o Estado de Israel e de se proteger nossas comunidades da crescente proliferação do antissemitismo, tanto na extrema esquerda quanto na extrema direita, além do discurso de ódio nos ambientes digitais. "Hoje, não somos impotentes e, hoje, temos uma voz, alta e clara, que pretendemos usar. Porém, haverá menos palavras e mais ação. Lutaremos contra o antissemitismo. Lutaremos contra os neonazistas da mesma forma que lutaremos contra o antissemitismo na Esquerda. Continuaremos lutando. Porque lutamos por uma coisa – a sobrevivência do povo judeu. E prometo: venceremos."

Entre os homenageados anteriormente com o prêmio Theodor Herzl, estão a chanceler alemã Angela Merkel, a família Rothschild, o ex-Secretário Geral de Estado dos EUA, General Colin L. Powell, o ex vice-presidente dos EUA, Joseph R. Biden, o ex-presidente de Israel, Shimon Peres, Elie e Marion Wiesel, ex-secretárias de estado, Henry A. Kissinger e George P. Shultz, e, postumamente, Ronald Reagan e Axel Springer.

No mesmo evento, Joel Grey, o lendário ator, cantor, diretor e fotógrafo, recebeu o quatro prêmio Teddy Kollek do WJC, pelo avanço da cultura judaica, do presidente do WJC, que o descreveu como "não apenas um tesouro judaico, mas um tesouro nacional". Em seu discurso, Grey falou do impacto de seu antepassado judaico em seu trabalho, inclusive em sua decisão de abraçar sua última produção, Fiddler on the Roof, em iídiche.

Kirk Douglas foi homenageado com o primeiro prêmio Teddy Kollek, em 2016, seguido pelo diretor cinematográfico George Stevens, em 2017, e pelo filantropo Robert Kraft, em 2018.

Sobre o Congresso Mundial Judaico

O Congresso Mundial Judaico (WJC) é a organização internacional de representação das comunidades judaicas em 100 países perante governos, parlamentos e órgãos internacionais.

CONTATO: Michal Grayevsky, office@mg745fifth.com

Imagem - https://mma.prnewswire.com/media/1026191/World_Jewish_Congress_Henry_Kissinger.jpg

FONTE World Jewish Congress

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