LAFIS: Apesar da queda do consumo fora do lar, consumo de refrigerante mantém se forte no Brasil

LAFIS: Apesar da queda do consumo fora do lar, consumo de refrigerante mantém se forte no Brasil

PR Newswire

SÃO PAULO, 26 de novembro de 2019

SÃO PAULO, 26 de novembro de 2019 /PRNewswire/ -- De acordo com o Estudo 'Winning food & drink occasions Out-of-Home', da Kantar, o Brasil durante a crise mostrou-se na contramão do movimento de crescimento do consumo fora de casa tanto de comida como bebidas no mundo, movimento que vem se consolidando e é reconhecido como food tech.

O food tech está alinhado ao novo comportamento do consumidor globalmente, que torna mais fácil, cômodo e rápido a partir do uso de tecnologias os serviços de pedidos e delivery.

O consumo fora do lar representou 58,5% dos gastos com alimentos e bebidas em 2018, e observou-se uma tendência disseminada em diversos países ao redor do mundo o crescimento desse índice, uma vez que as pessoas têm deixado de cozinhar em casa, e utilizado mais aplicativos para comprar comida pelos seus smartphones.

Entretanto, no Brasil, apesar do consumo fora do lar já representar 52% do total dos gastos com alimentos em bebidas no ano passado, essa participação caiu 3,4% entre 2017 e 2018. Diante da crise econômica, aumento de desemprego e endividamento das famílias, a solução que os consumidores têm buscado é o preparo de refeições rápidas em casa, com o uso de aparelhos eletroportáteis e de novas linhas gourmet.

Mas há uma exceção a essa situação: o consumo de refrigerantes. De acordo com o estudo da Kantar, o consumo de refrigerantes fora do lar só perde para o consumo do café. No mundo, o consumo de refrigerantes apresentou um crescimento de 4,7% nos gastos do consumo fora do lar entre 2017 e 2018, sobretudo pelo crescimento dessa categoria no Brasil e México. O hábito de beber refrigerante durante a refeição ou o lanche mantém-se forte entre os brasileiros nestas ocasiões e aumentaram 11% no mesmo período.

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, a produção de bebidas não alcoólicas, que agrega a fabricação de refrigerantes no País, apresentou de janeiro a setembro de 2019 um crescimento de 1,8% em relação ao mesmo período de 2018. O desempenho do segmento foi melhor que a indústria de modo geral, uma vez que, nesse mesmo período, esta apresentou uma variação de -1,4%.

Especialista Responsável:
Laís Cristina Soares: Analista Sênior. Graduação em Ciências Econômicas pela PUC-SP. Mestre em Economia Política na PUC-SP. É responsável pelos acompanhamento dos setores representantes da indústria automobilística além dos setores de motocicletas e bicicletas, chocolates e balas e bebidas (cervejas, refrigerantes e água mineral, suco de laranja).

Mais Informações:
Lafis Consultoria – www.lafis.com.br
Stefany Conessa – stefany.conessa@lafis.com.br
(11) 3257-2952

FONTE LAFIS

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