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PEQUIM, 28 de fevereiro de 2020
PEQUIM, 28 de fevereiro de 2020 /PRNewswire/ -- A CGTN analisou recentemente em uma reportagem os esforços da China para combater o surto atual do novo coronavírus e lançou um vídeo original.
Uma crise sanitária atingiu a China às vésperas do novo ano. Wuhan, uma metrópole de 11 milhões de habitantes na província de Hubei, no centro da China, tornou-se o epicentro de um novo coronavírus.
A fim de conter a doença, as autoridades chinesas determinaram no dia 23 de janeiro o isolamento de Wuhan, um centro de transportes com uma população 1,3 vezes maior que a de Nova York.
O rápido aumento do número de infectados colocou o sistema de saúde local sob enorme pressão. Uma missão de resgate sem precedentes e uma batalha contra a epidemia em nível nacional tiveram início.
O primeiro grupo de equipes médicas de fora de Hubei chegou na véspera do Ano Novo chinês. Enquanto isso, empresas chinesas receberam ordens para construir um hospital com 1 mil leitos no prazo de dez dias. Dois dias depois, começou o trabalho em uma segunda instalação para 1,3 mil leitos.
Desde então, oito dos maiores cientistas chineses, inclusive o experiente especialista em sistema respiratório Zhong Nanshan, vêm liderando equipes de pesquisa para orientar o controle e o tratamento da doença em Wuhan.
Depois que o total de casos confirmados em Wuhan ultrapassou 5 mil no início de fevereiro, as autoridades da cidade começaram a transformar ginásios e centros de exposições em hospitais temporários para tratar casos leves.
Mais apoio de pessoal médico continuou a chegar à isolada capital da província. No dia 9 de fevereiro, o aeroporto de Wuhan recebeu 6 mil profissionais da área de saúde em um único dia.
O governo chinês convocou outras 19 províncias, municípios e regiões para enviarem médicos às cidades afetadas em Hubei.
Quando o número total de casos confirmados na cidade ultrapassou 20 mil, a Força Aérea Chinesa enviou aviões de carga transportando 1.400 médicos do exército.
No último mês, a China enviou à província mais de 330 equipes médicas, compostas por 41.600 médicos.
Na linha de frente, mais de 3 mil profissionais da área de saúde foram infectados com o coronavírus, e mais de 20 sucumbiram à doença.
Para suprir a falta de equipamentos de proteção, máscaras e outros materiais médicos, foram mobilizados fabricantes chineses de vários setores, inclusive os que normalmente fabricam automóveis e celulares.
Com a abertura de dois novos hospitais especiais e 13 instalações temporárias, bem como outros locais para quarentena, foram acrescentados dezenas de milhares de novos leitos para acomodar mais pacientes.
O número de novos casos confirmados em Wuhan começou a diminuir no final de fevereiro, em linha com uma tendência nacional de queda de novas infecções.
Ao longo da batalha da China contra o COVID-19, cientistas e autoridades sanitárias chinesas têm trabalhado em estreita colaboração com outros países e com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e compartilhado a experiência do país com os seus pares internacionais.
A OMS tem elogiado muito a contribuição da China para a prevenção e o controle da doença. "Os esforços da China ganharam tempo para o mundo todo – embora esses passos tenham sido dados a um custo maior para a própria China", disse o diretor-geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus.
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https://news.cgtn.com/news/2020-02-27/Wuhan-s-war-on-COVID-19-How-China-mobilizes-to-contain-the-virus-OqUh2Doeti/index.html?utm_source=bluef&utm_medium=media6&utm_campaign=Coronavirus
Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=eAIBkEegH68
Foto - https://mma.prnewswire.com/media/1097013/19_provinces_municipalities_regions_send_medics.jpg Foto - https://mma.prnewswire.com/media/1097014/special_hospitals_temporary_facilities_quarantine_sites.jpg
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FONTE CGTN