SÃO PAULO, 3 de abril de 2020 /PRNewswire/ -- A BRASKEM S.A. (B3: BRKM3) (B3: BRKM5) (B3: BRKM6) (NYSE: BAK) (LATIBEX: XBRK) divulga hoje os resultados do 4T19 e 2019.
PRINCIPAIS DESTAQUES 4T19:
Consolidado:
- No ano, o EBITDA recorrente da Companhia foi de US$ 1.514 milhões, 50% inferior a 2018 explicado, principalmente, pelos menores spreads no mercado internacional, resultado do menor crescimento global combinado com entradas de capacidades de PE nos Estados Unidos, PP e novas refinarias na Ásia, compensados parcialmente pelo maior volume de vendas de PP nos Estados Unidos e de PE do México. Em reais, o EBITDA recorrente foi de R$ 5.936 milhões, 46% inferior a 2018.
- No ano, a Companhia registrou prejuízo líquido de R$ 2.798 milhões1 em função da provisão contábil no montante de R$ 3.383 milhões referente à implementação em Alagoas do Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação, de ações para fechamento de determinados poços de sal da Companhia e do Programa para Recuperação de Negócios e Promoção de Atividades Educacionais combinado ao impacto negativo da depreciação do real frente ao dólar sobre a exposição líquida da Companhia não designada para hedge accounting.
- No ano, a Companhia realizou investimentos operacionais (US$ 470 milhões) e em projetos estratégicos (US$ 229 milhões)1 que totalizaram US$ 700 milhões, US$ 187 milhões ou 21% inferior ao valor estimado no início do ano, e ultrapassando a meta de redução de US$ 100 milhões estabelecida ao término do 1S19, como resultado de seu compromisso com a higidez financeira.
- A geração livre de caixa no ano foi de R$ 3.108 milhões, 56% inferior a 2018, em função da queda do EBITDA e do pagamento de juros atrelados a liquidação antecipada total/parcial de alguns bônus da Companhia (breakfund costs), compensados parcialmente por: (i) queda no contas a receber, resultado de menores volumes de vendas e de menores preços dos produtos vendidos; (ii) menores estoques de matérias-primas e de produtos acabados (volume e custos); (iii) maior compra de nafta importada com prazo de pagamento alongado; (iv) monetização de R$ 281 milhões do saldo de PIS/COFINS (exclusão da base de cálculo do ICMS); (v) recebimento de adiantamento de clientes relacionados à venda futura de produtos químicos no mercado brasileiro e à exportação futura de PE e PP; e (vi) menor pagamento de IR/CSLL no Brasil e nos Estados Unidos.
- A alavancagem corporativa, medida pela relação dívida líquida/EBITDA2 em dólares foi de 4,71x.
- A taxa de frequência de acidentes com e sem afastamento (taxa CAF+SAF) por milhão de horas trabalhadas, considerando integrantes e terceiros, foi de 1,31 no ano, 58% abaixo da média do setor3.
Brasil:
- A demanda por resinas (PE+PP+PVC) foi de 5,3 milhões de toneladas, 2% superior a 2018, impactada pela redução da taxa básica de juros da economia brasileira e pelo aumento da confiança por empresários e consumidores, o que alavancou, principalmente, os setores de agronegócio, alimentício e o início da recuperação da construção civil.
- A taxa de utilização das centrais petroquímicas foi de 85%, 6 p.p. inferior à 2018, devido à: (i) redução de carga na central da Bahia como resultado da paralização das fábricas de cloro-soda e dicloretano (EDC) em Alagoas; (ii) parada programada em uma das linhas de produção da central petroquímica da Bahia no 4T19; (iii) problemas logísticos com o recebimento de matéria-prima pela central do Rio Grande do Sul; e (iv) pela redução de carga das centrais em função da queda da rentabilidade marginal da exportação de resinas.
- No ano, a Companhia reconheceu R$ 2.049 milhões referente aos créditos de PIS e COFINS pagos a maior em exercícios anteriores e monetizou R$ 281 milhões do saldo destes créditos através do menor pagamento de outros tributos federais. Com isto, o saldo a recuperar destes créditos ao final do ano era de R$ 2.351 milhões, dos quais R$ 783 milhões a Companhia espera monetizar ao longo de 2020, conforme registrado em seu ativo circulante.
- O EBITDA do Brasil foi de US$ 821 milhões (R$ 2.939 milhões), 57% inferior a 2018, representando 55% do consolidado de segmentos da Companhia.
Estados Unidos e Europa:
- A demanda de PP no mercado norte-americano foi 3,1% inferior quando comparada a 2018, devido ao enfraquecimento do setor manufatureiro e automobilístico. Em relação ao mercado europeu, a demanda de PP apresentou alta de 0,7% ante 2018, em função da maior demanda de bens de consumo e serviços, que compensaram a retração do setor automobilístico na região. No ano, o volume de PP importado nos Estados Unidos foi de 622 mil toneladas.
- A taxa de utilização das plantas de PP foi de 88%, 1 p.p superior a 2018 devido, principalmente, ao melhor desempenho operacional das plantas nos Estados Unidos, que contrabalanceou a menor produção das plantas da Europa, como resultado da restrição logística no recebimento de propeno face a problemas operacionais dos fornecedores e ao baixo nível fluvial da região. Neste cenário, as vendas de PP totalizaram 1,9 milhões de toneladas, em linha com o ano anterior.
- A construção da nova planta de PP nos Estados Unidos atingiu progresso físico de 89,7% ao final do ano, com investimento total já realizado de US$ 555 milhões. No ano, a Braskem América importou 130 mil toneladas de PP da Braskem no Brasil a fim de realizar o pré-marketing de vendas da nova planta.
- O EBITDA dos Estados Unidos e Europa foi de US$ 316 milhões (R$ 1.247 milhões), 48% inferior a 2018, representando 21% do consolidado de segmentos da Companhia.
México:
- A demanda de PE no México foi de 2,2 milhões de toneladas, 4,5% inferior a 2018, devido ao fraco desempenho da economia mexicana, principalmente da produção industrial.
- A taxa de utilização das plantas de PE foi de 76%, 1 p.p inferior a 2018 em função do menor fornecimento de etano.
- As vendas de PE totalizaram 813 mil toneladas, 2% acima em relação a 2018, como resultado do maior volume de revenda de PE produzido no Brasil. Como parte da estratégia comercial para alocação de produto em regiões com maior rentabilidade, as exportações para os Estados Unidos aumentaram 51% em relação a 2018, e para Europa aumentaram 29%.
- Em janeiro de 2020, a Braskem Idesa importou a primeira carga de etano para aumentar a taxa de utilização de seu complexo petroquímico. Com investimento aproximado de US$ 4 milhões, esta solução complementar para o suprimento de matéria-prima permite a importação de até 12.800 barris por dia de etano, equivalente a 19% da necessidade para sua produção de PE.
- O EBITDA do México foi de US$ 361 milhões (R$ 1.427 milhões), 41% inferior a 2018, representando 24% do consolidado de segmentos da Companhia.
Veja o release de resultados no site de RI: www.braskem-ri.com.br
A Braskem realizará teleconferência sobre seus Resultados QUARTA-FEIRA, 08 de abril, às 15h00.
Informações adicionais podem ser obtidas junto ao Departamento de Relações com Investidores através do tel +55 11 3576-9531 ou braskem-ri@braskem.com.br.
FONTE Braskem S.A.