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SÃO PAULO, 7 de abril de 2020
SÃO PAULO, 7 de abril de 2020 /PRNewswire/ -- Importante aliada no combate ao Covid-19, a indústria de produtos de limpeza doméstica viu suas vendas crescer significativamente nas últimas semanas. Além dos cuidados com a higiene pessoal, o Ministério da Saúde tem orientado as famílias e empresas a manter seus ambientes limpos e desinfetados como forma de evitar a contaminação pelo vírus.
Diante destas orientações, bem como as medidas de isolamento anunciadas com o objetivo de barrar o avanço do Covid-19, as vendas de produtos de limpeza no varejo físico cresceram 20% entre os dias 23 de fevereiro e 1º de março, período após o anúncio do primeiro caso de infectado pelo vírus no Brasil, em comparação com a semana anterior. Este dado foi divulgado pela consultoria Nielsen, que destaca também outros itens relacionados à higiene pessoal e de ambientes, como o álcool em gel (+623%), filtros de ar (+100%), álcool (+85%), produtos de limpeza em geral (+58%) e sabão líquido (+33%).
Entre os dias 1º e 8 de março, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) reclassificou a atual crise sanitária como pandemia, o mesmo levantamento apontou que a procura por itens essenciais em lojas físicas voltou-se para alimentos, como arroz, feijão, café, açúcar e farinha (+31%). Ainda assim, os produtos de limpeza apresentaram aumento na demanda, com crescimento de 21% nas vendas ao longo deste período.
Tal comportamento se reflete também no comércio eletrônico nacional, onde cresceu a busca por categorias como higiene, limpeza caseira, produtos para bebê e mercearia entre os meses de janeiro e março deste ano. Destaca-se também neste canal o crescimento acima da média no número de novos e-consumidores, ou seja, aqueles que realizaram uma compra online pela primeira vez no período (Ebit/Nielsen, 2020).
As vendas do setor tendem a ser beneficiadas, ainda, pela resolução (RDC N° 350) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que definiu critérios e procedimentos, em caráter extraordinário e temporário, para fabricação e comercialização de preparações antissépticas ou sanitizantes oficinais sem prévia autorização do órgão regulatório. Assim, a produção destes itens poderá ser feita de forma mais acelerada a fim de atender ao aumento expressivo na demanda observado até o momento.
Especialista Responsável: Fernanda Rodrigues - Mestre em Economia Aplicada, pela Universidade Federal de São Carlos, atua como Especialista Setorial em Serviços ao Consumidor, canalizando esforços para o desenvolvimento e processamento de pesquisas quantitativas/qualitativas relacionadas aos mais variados tipos de serviços - comércio varejista geral, bancos, sistemas de saúde, e-business, entre outros.
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FONTE Lafis