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PEQUIM, 13 de abril de 2020
PEQUIM, 13 de abril de 2020 /PRNewswire/ -- À medida que mais países adotam medidas rigorosas para conter a propagação da doença, a CGTN registra os progressos da COVID-19 nos últimos meses.
A descoberta
Desde o início de dezembro, as pessoas em Wuhan estavam adoecendo com problemas respiratórios.
Em 27 de dezembro de 2019, Zhang Jixian, chefe do departamento respiratório de um hospital da província de Hubei, comunicou uma nova doença contagiosa aos funcionários do departamento de saúde, após ter tratado doentes com sintomas semelhantes aos da gripe.
Três dias depois, os resultados laboratoriais de um paciente do Hospital Central de Wuhan mostraram o "coronavírus da SRA". A Dra. Ai Fen, chefe do serviço de urgência, tirou uma fotografia do relatório, que rapidamente circulou entre os médicos de Wuhan.
O oftalmologista Li Wenliang compartilhou a fotografia com seus antigos colegas da faculdade de medicina em grupo privado do WeChat, alertando-os sobre um coronavírus "tipo SARS".
Em 31 de dezembro, a Comissão Municipal de Saúde de Wuhan emitiu uma declaração confirmando 27 casos de pneumonia viral ligados ao mercado atacadista de frutos do mar de Huanan, que foi fechado no dia seguinte.
Identificação do vírus
Testando a composição genética de uma amostra do vírus obtida de um doente infectado, as autoridades sanitárias identificaram então uma nova estirpe do coronavírus como a causa da pneumonia desconhecida.
Em 11 de janeiro, os funcionários do departamento de saúde de Wuhan comunicaram a primeira fatalidade confirmada decorrente do coronavírus - um homem de 61 anos, cliente habitual do mercado de frutos do mar de Huanan, morreu de pneumonia grave em 9 de janeiro.
Enquanto isso, surgiram mais casos de pessoas infectadas.
No auge das viagens de férias anuais, as autoridades chinesas ordenaram o isolamento de Wuhan, capital de Hubei que tem uma população de 11 milhões de habitantes.
O isolamento foi depois ampliado a uma dezena de cidades da província de Hubei.
Uma emergência global
Em 30 de janeiro, a OMS declarou o novo coronavírus como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, sigla em inglês).
Nos dias seguintes, muitos países limitaram ou impediram a entrada de cidadãos chineses, suspendendo os voos de entrada e impondo restrições rigorosas de viagem.
Em pouco tempo depois, a França anunciou a primeira morte por coronavírus na Europa, enquanto a Coreia do Sul comunicou um grupo de mais de 1.600 infecções ligadas a uma igreja em Daegu. Todos os sinais apontavam para um novo surto mundial.
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FONTE CGTN