Gestão da Inovação e seus impactos na competitividade empresarial Brasileira

Gestão da Inovação e seus impactos na competitividade empresarial Brasileira

PR Newswire

BELO HORIZONTE, Brasil, 3 de maio de 2020

BELO HORIZONTE, Brasil, 3 de maio de 2020 /PRNewswire/ -- O IPEA Instituto de Pesquisa Econômicas Aplicadas divulgou nota técnica em abril de 2020 com análise dos dados da Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica (PINTEC) de 2017, formatada pelo IBGE, retratando a queda em todos os principais índices de inovação agregados do Brasil.

Pesquisa e Gestão da Inovação no Brasil

Além de constatar queda na taxa de inovação, também identificou que o investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) declinou de 0,58% do PIB (Produto Interno Bruto) para 0,50% do PIB entre os anos de 2014 a 2017. Outro dado preocupante revelado pela PINTEC entre 2009 a 2017 foi o declínio no percentual de empresas inovadoras brasileiras relativamente ao total de empresas da economia que caiu de 35,7% para 33,6%.

De forma segmentada, houve redução no percentual de empresas inovadoras na indústria extrativista e de transformação de 35,6% para 33,9%, no segmento da prestação de serviços de 35,6% para 33,9% e no segmento de eletricidade, petróleo e gás com redução de 44,1% para apenas 28,4%.

O IPEA concluiu a nota como uma tragédia anunciada: "Embora esse cenário tenha impactos sobre as perspectivas de crescimento econômico do país, não existem evidências recentes que apontem para a sua reversão".

Analisando os dados da PINTEC e a nota do IPEA, o Economista e Professor Diercio Ferreira, Gerente de Negócios da Inocrowd, considera que "podemos entender o fato que 66,40% das empresas nacionais ou 71,6% das empresas do segmento de eletricidade, petróleo e gás no Brasil não sejam inovadoras, onde o chavão 'inovar ou morrer' esteja em voga, como uma tragédia ou como uma oportunidade".                  

Ao olhar este cenário do ponto de vista da inovação fechada onde são necessários grandes investimentos e pesadas estruturas físicas para suportar a inovação, investir "apenas" 0,5% do PIB ou ter 66,40% das empresas nacionais como não inovadoras poderia ser considerado uma tragédia.

Ao analisar o mesmo cenário sobre a ótica da inovação aberta, onde, para inovar, a empresa necessita apenas entrar numa ampla comunidade de inovação e com baixo investimento acessar a uma ampla rede de investigadores independentes (solvers) em todo o mundo, é de fato uma grande oportunidade para inserir 66,40% das empresas brasileiras no mundo da inovação e melhorar a competitividade da economia nacional como um todo.     

O Professor Diercio Ferreira, também alerta para os problemas relativos à eficiência dos modelos de crowdsourcing e das comunidades e plataformas voltadas à inovação aberta: "para serem eficientes as comunidades de inovação aberta obrigatoriamente necessitam ter escalabilidade em quantidade de volume de solvers e na qualidade dos solvers que integram estas respectivas comunidades, para que a probabilidade de encontrar soluções inovadoras sejam mais efetivas e para que as empresas encontrem um leque mais amplo de soluções que melhor se ajustem de forma robusta aos desafios disruptivos que são propostos".

Inocrowd – uma ampla comunidade internacional de inovação aberta

CEO e Fundadora da Inocrowd, Soraya Gadit relata que "Inocrowd é um ecossistema focado em inovação de origem Europeia, especializada em prestar serviços para geração de ideias e resolução de problemas, baseado em sua própria plataforma interativa de tecnologia para a inovação aberta, que atinge uma ampla rede de pesquisadores no mundo inteiro, para acelerar e melhorar a inovação em empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento (P&D)".

A Inocrowd, é uma Startup que nasceu tendo seu D.N.A. marcado pela velocidade e o espírito da inovação aberta. Com uma base de 1.600.000 solvers desenvolveu plataforma para alocação de desafios de inovação disruptivos com prazo entre 4 a 6 semanas com taxa de sucesso de 95% para encontrar soluções inovadoras, implicando numa significativa redução de custos com inovação para as empresas que precisam inovar para superar este cenário adverso.

Soraya Gadit relata que "após superar uma base de 1,6 milhões de solvers foi preciso adicionar inteligência artificial à plataforma devido à necessidade de acessar uma rede enorme e dispersa e relacionar-se com instituições parceiras para solucionar os desafios, o que forçou a Inocrowd a associar capacidades tecnológicas e humanas para responder de forma eficaz e robusta às necessidades mercadológicas que nos foram impostas".

A Inocrowd aportou um milhão de euros (R$ 6.087.884,98 pelo câmbio atual), para acelerar a inovação e a competitividade das organizações, que queiram abrir os seus processos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) à rede de "solvers".

A Inocrowd realizou parcerias com as mais importantes universidades e centros de pesquisa do mundo os quais a ESA – Agência Espacial Europeia, a NASA, o MIT, A Wiezmann University de Israel, a Oxford University e todas as universidades de Portugal, além de relevantes centros de pesquisa e Universidades nos EUA, Europa, Oriente Médio e Ásia.

Compõe o portfólio de clientes da Inocrowd: Volkswagen Autoeuropa, Lockheed Martin, a NASA, Bosch Europa, Aeroportos de Portugal, Sonae Industria, NOS Telecom, The Navigator Company, entre outras empresas.

Site: https://inocrowd.com.pt/

FONTE Inocrowd Brasil

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