Quase metade das crianças nem sempre usam sabonete para lavar as mãos na escola, conclui a nova pesquisa do Global Hygiene Council

Quase metade das crianças nem sempre usam sabonete para lavar as mãos na escola, conclui a nova pesquisa do Global Hygiene Council

Os principais especialistas em higiene estão salientando a importância de medidas eficazes de higiene das mãos e de educação nas escolas à medida que as crianças começam a regressar ao ambiente escolar após a pandemia de COVID-19

PR Newswire

LONDRES, 30 de junho de 2020

LONDRES, 30 de junho de 2020 /PRNewswire/ -- O alerta veio depois de uma nova pesquisa global realizada pelo Global Hygiene Council (GHC) que evidencia que quase metade (42%) das crianças entre 5 e 10 anos nem sempre usa sabonete quando lavam as mãos na escola. A pesquisa avaliou a noção e os hábitos de higiene de crianças em sete países durante a crise de COVID-19 e, em todos os países, o uso de sabonete foi maior em casa do que na escola.  

 

Considerably more children were found to be using soap at home rather than at school when washing their hands

 

Menos de metade das crianças (44%) disseram que uma pessoa se certifica que elas lavam sempre as mãos antes de comer na escola, sendo que a grande maioria (71%) afirma que isso acontece em casa.

O médico Sumanth Gandra, professor assistente de medicina da Washington University School of Medicine em St. Louis, explica: "À medida que as crianças começam lentamente a regressar às escolas em todo o mundo, o foco na melhoria da higiene não deve ser apenas uma ação de curto prazo. Embora a COVID-19 tenha aumentado a noção da importância da higiene das mãos para impedir a propagação de infecções respiratórias, medidas básicas de higiene como a lavagem das mãos são também essenciais para prevenir a propagação de doenças comuns, incluindo infecções gastrointestinais".

Apenas 60% das crianças afirmaram que sempre havia sabonete disponível nas escolas, com uma em cada 10 afirmando que nunca tinha.

As escolas oferecem diversas oportunidades para a propagação de infecções, e a adoção de uma abordagem de higiene direcionada proporciona uma forma de maximizar a proteção. De acordo com um artigo recente publicado no American Journal of Infection Control, a melhoria das práticas diárias de higiene reduz o risco de infecções comuns em até 50%, e a necessidade de antibióticos em até 30%.

A professora Sally Bloomfield da London School of Hygiene and Tropical Medicine declarou: "Higiene direcionada significa focalizar a higiene em locais e por vezes - conhecidos como 'momentos de risco' - quando há mais probabilidade de micróbios nocivos se propagarem. Os principais momentos de risco nas escolas incluem o manuseio de alimentos, o uso de banheiros e o contato com superfícies".

O Dr. Gandra acrescentou: "É essencial que hábitos saudáveis de higiene, como lavar as mãos durante 20 segundos com água e sabonete, sejam enraizados na nova geração para ajudar a prevenir a propagação de futuros surtos e para proteger as famílias de infecções".

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FONTE The Global Hygiene Council (GHC)

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