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SÃO PAULO, 30 de julho de 2020
SÃO PAULO, 30 de julho de 2020 /PRNewswire/ -- Cerca de 35% dos empresários brasileiros entrevistados pela KPMG disseram que os profissionais da empresa onde trabalham devem retornar aos escritórios entre setembro e dezembro deste ano. Outros 21% voltam em agosto e apenas 9,4% no próximo ano. A pesquisa mapeou como será a volta dos funcionários às organizações. Foram ouvidos mais de 700 executivos de 11 setores da indústria brasileira.
Quando questionados se a empresa adotará retorno gradativo, a maioria (30,3%) disse que voltará, inicialmente, com no máximo 30% dos profissionais. Esse quantitativo chegará até 50% dos profissionais para 27% das empresas.
Nessa retomada, os entrevistados disseram que as empresas vão controlar o acesso aos escritórios. A principal é obrigatoriedade do uso de máscara facial (91,5%), medição de temperatura (64,8%), questionário referente às condições de saúde (49,7%) e aplicação de testes para covid-19 (26,1%). Dos entrevistados, 103 vão adotar todas as quatro medidas.
"A pesquisa aponta que as empresas estão buscando se adaptar a essa nova realidade, implementando medidas para que o retorno dos funcionários aconteça de forma segura. A retomada será gradativa até para que os gestores possam avaliar a efetividade da implementação desse processo", analisa o sócio-líder de clientes e mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul, André Coutinho.
Sobre o impacto do trabalho remoto na produtividade, quase metade (49,5%) disse que a produtividade se manteve e, para 24,5%, houve um aumento de até 20%. Já para 10,8%, houve uma redução de até 20% na produtividade e para 5,6% a queda foi superior a 20%.
"Outro ponto interessante diz respeito à produtividade. O levantamento mostra que houve uma boa adaptação ao home office, o que não era uma realidade dos trabalhadores brasileiros", afirma o sócio-líder do Centro de Serviços Compartilhados da KPMG no Brasil, Roberto Gomez.
Sobre a pesquisa:
A "Pesquisa nacional: como será o retorno aos escritórios" foi feita em junho deste ano com empresários dos seguintes setores: agronegócio (8%); consumo e varejo (11%); energia e recursos naturais (8%); governo (2%); saúde e ciências da vida (7%); mercados industriais (16%); infraestrutura (6%); setor financeiro (18%); tecnologia, mídia e telecomunicações (9%); serviços (14%); e ONGs (1%). Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi 77,9% no Sudeste; 8,1% no Sul, 7,6% no Centro Oeste, 3,6% no Nordeste e 2,6% no Norte.
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