Insuficiência cardíaca: como identificar e tratar a doença crônica

Insuficiência cardíaca: como identificar e tratar a doença crônica

Como grupo de risco da COVID-19, conscientização e prevenção são essenciais para cerca de 4 milhões de brasileiros diagnosticados com a IC

PR Newswire

SÃO PAULO, 7 de agosto de 2020

SÃO PAULO, 7 de agosto de 2020 /PRNewswire/ --A tríade sintomática da insuficiência cardíaca que leva o paciente a procurar o médico envolve a falta de ar, a fadiga extrema e o inchaço nas pernas. Quando o coração não consegue bombear adequadamente o sangue para o corpo, o desempenho de todo o organismo fica comprometido e estes são os principais sinais que devem ser observados, pois caracterizam a insuficiência cardíaca.

No Brasil, segundo o Hospital do Coração (HCor)1, 100.000 novos casos da doença crônica e progressiva são diagnosticados todos os anos e, apesar da média de idade dos pacientes acometidos ser de 64 anos, a insuficiência cardíaca pode se desenvolver em qualquer faixa etária, com prevalência estimada em 1 a 2% da população2, cerca de 4 milhões de brasileiros3.

Além disso, é importante ressaltar que os principais fatores de risco para a insuficiência cardíaca são pressão alta (hipertensão arterial), obesidade, colesterol alto, diabetes e uma história prévia de infarto do miocárdio. Por isso, o paciente que se encontra com essas condições deve ter toda atenção, procurando seu médico, caso surja algum desses sintomas citados anteriormente.

Uma vez diagnosticado, deve iniciar a adoção de um estilo de vida mais saudável que inclui mudanças alimentares, prática de exercícios, controle do estresse, redução no consumo de álcool e tabaco. Além do tratamento farmacológico, que deve ser frequentemente revisto por seu médico, é muito importante que o paciente tenha uma boa adesão a este tratamento.

Contudo, dependendo das condições clínicas e gravidade da doença, o indivíduo poderá ser submetido a intervenções cirúrgicas, como a ponta de safena ou implante de marcapasso, ou tratamentos medicamentosos4.

Dentre os tipos mais comuns de medicamento, considerado uma intervenção não invasiva, estão os diuréticos, inibidores do sistema renina angiotensina aldosterona, beta-bloqueadores, vasodilatadores, e, bem recentemente, uma nova classe de medicações aprovada são os inibidores da SGLT2. "Há hoje uma vasta gama de medicações que podem auxiliar esse paciente a ter mais qualidade de vida e menos limitações. Contudo, é importante que a revisão da resposta terapêutica seja uma constante e a atualização dos fármacos frente às novas evidências seja discutida com o seu médico", explica o Dr. Evandro Tinoco Mesquita, Presidente do Departamento de Insuficiência Cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e professor titular de Cardiologia da Universidade Federal Fluminense.5

Neste sentido, o especialista pontua que "é exatamente por conta desses fatores que é importante o tratamento integrado do paciente que já foi diagnosticado com IC e que, frequentemente, possui outras comorbidades associadas.

DOENTES CARDÍACOS E A COVID-19
Em um contexto de pandemia do novo coronavírus, portadores de doenças cardiovasculares devem aumentar os cuidados e hábitos de higiene, visto que fazem parte do grupo de risco da COVID-19 e, por isso, tendem a ter complicações caso contraiam o vírus. Segundo o HCor6, a infecção viral tende a descompensar doenças cardiovasculares que outrora estavam compensadas, ou seja, um quadro que estava estável pode precisar de um cuidado redobrado.

Diante deste panorama, a prevenção e a conscientização continuam sendo as melhores opções para evitar o desenvolvimento da insuficiência cardíaca. E é por essa razão que exames de rotina e o acompanhamento médico são de grande valia, posto que são ações que podem salvar vidas. Para o médico Dr. Evandro, "não ignorar os sinais de alerta que o corpo dá é o primeiro passo para ampliar as chances de tratamento e, consequentemente, a sobrevida".

SOBRE A ASTRAZENECA 
A AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica global, voltada para inovação, com foco principal na descoberta, desenvolvimento e na comercialização de medicamentos de prescrição, principalmente para o tratamento de doenças em três principais linhas terapêuticas - Oncologia, Doenças Cardiovasculares & Metabólicas e Respiratório. A AstraZeneca opera em mais de 100 países e seus medicamentos inovadores são usados por milhões de pacientes em todo o mundo. Para mais informações acesse: www.astrazeneca.com.br 

1 https://www.hcor.com.br/especialidades-servicos/especialidades/cardiologia/insuficiencia-cardiaca/
2 https://www.einstein.br/especialidades/cardiologia/doencas-sintomas/insuficiencia-cardiaca
3 https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/
4 https://www.ladoaladopelavida.org.br/insuficiencia-cardiaca 5 https://www.heartfailurematters.org/pt_PT/Como-%C3%A9-que-o-seu-m%C3%A9dico-pode-ajudar%3F/PT-Heart-failure-medicines 
6 https://www.hcor.com.br/imprensa/noticias/o-impacto-do-coronavirus-nas-doencas-cardiovasculares/

FONTE AstraZeneca

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