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SÃO PAULO, 2 de setembro de 2020
- Análise atualizada demonstrou que pacientes que receberam venetoclax por um período fixo, em combinação com obinutuzumabe, continuaram a apresentar taxas maiores de sobrevida livre de progressão da doença (SLP), por pelo menos 24 meses após o fim do tratamento1.
- A SLP se manteve nos pacientes com LLC de todos os grupos de risco (biológico e clínico), incluindo aqueles com mutação/deleção no gene TP53, assim como subgrupos com IGHV não mutado1.
- Os pacientes que receberam a combinação com venetoclax apresentaram melhores taxas de doença residual mínima indetectável (DRM) (doença indetectável no sangue ou na medula óssea), em 18 meses após a conclusão do estudo, em comparação com os pacientes que receberam a combinação de clorambucil1, em outro braço do estudo.
- LLC é a leucemia mais comum no mundo ocidental, totalizando aproximadamente um terço dos novos diagnósticos de leucemia no mundo3
- No Brasil, venetoclax está aprovado para LLC e leucemia mieloide aguda (LMA), sendo a mais recente indicação de LLC aprovada em 27 de janeiro de 2020, tendo com base o estudo CLL145, com análise de 3 anos agora publicada pelo The Lancet Oncology.
SÃO PAULO, 2 de setembro de 2020 /PRNewswire/ -- A AbbVie (NYSE: ABBV) anunciou a publicação dos resultados de uma análise de três anos de acompanhamento do estudo clínico CLL14, que demonstrou que, após um período de pelo menos 24 meses a partir do final do tratamento, os pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) sem tratamento prévio, quando submetidos a um tratamento com duração fixa de VENCLEXTA® (venetoclax) mais obinutuzumanbe, mantiveram taxas superiores de Sobrevida Livre de Progressão da Doença, quando em comparação ao grupo de pacientes que recebeu clorambucil em combinação com obinutuzumabe (mediana não alcançada vs. 35.6 meses; Taxa de Risco [HR]=0.31 [95 por cento IC 0.22-.44])1. SLP é o período entre o início do tratamento até a progressão da doença ou morte do paciente.
O conjunto dos dados desta análise foi publicado na edição de setembro do periódico cientifico The Lancet Oncology.1
"A AbbVie tem o compromisso de contribuir para elevar o padrão de cuidados com pacientes com câncer e, embora ainda haja muito a ser feito, os resultados do estudo CLL14 são promissores para uma população de pacientes difíceis de tratar", afirmou Marco Paschoalim, Diretor Médico da AbbVie. "Somos encorajados pelo progresso que presenciamos no tratamento de cânceres no sangue que são bastante desafiadores, como a LLC. E a AbbVie continua comprometida em expandir a descoberta e o desenvolvimento de novos tratamentos para ajudar mais pacientes com câncer".
Em três anos, com um acompanhamento médio de aproximadamente 40 meses, a taxa de sobrevida livre de progressão estimada foi de 81,9% no braço do estudo tratado com venetoclax-obinutuzumabe e 49,5% no braço tratado com clorambucil-obinutuzumabe. Este resultado foi consistente em todos os grupos de risco, clínico e biológico, incluindo pacientes com mutação/delação do gene TP53 e IGHV não-mutado1.
A análise também observou que os pacientes que receberam venetoclax-obinutuzumabe mantiveram maiores taxas de DRM indetectável no sangue periférico, do que os pacientes que receberam clorambucil-obinutuzumabe, em 18 meses após a conclusão do tratamento (47,2 por cento vs. 7,4 por cento, respectivamente). Os fatores de sobrevida global (SG) foram semelhantes nos dois grupos, com óbito de 27 pacientes (12,5 por cento) em cada braço do estudo. A SG mediana não foi atingida em nenhum dos grupos de tratamento. Na marca de três anos de acompanhamento, 88 por cento e 88,9 por cento, respectivamente, dos pacientes os braços clorambucil-obinutuzumabe e venetoclax-obinutuzumabe estavam vivos.1
O objetivo desta análise foi avaliar a eficácia e a durabilidade de um tratamento de primeira linha, com duração fixa, para LLC com ênfase na DRM em três anos de acompanhamento, após a conclusão de 12 meses de tratamento com regime combinado venetoclax e obinutuzumabe. O perfil de segurança observado do regime terapêutico combinado foi, de forma geral, consistente com os perfis de segurança conhecidos dos dois medicamentos isoladamente.
"Temos que estabelecer um regime de tratamento de duração fixa, que atinja maiores taxas de doença residual mínima indetectável, para pacientes com LLC não tratados previamente, pois geralmente são idosos e têm dificuldade em seguir um programa contínuo de quimioterapia", afirmou o médico Othman Al-Sawaf, do Departamento de Medicina Interna, do Centro de Oncologia Integrada Aachen, de Bonn, Colônia, e membro do Grupo Alemão do Estudo de LLC e autor principal do artigo do The Lancet Oncology. "Dada à idade média avançada dos pacientes neste estudo, uma fração considerável de pacientes tratados com a combinação venetoclax-obinutuzumabe pode ser submetido a apenas este regime de tratamento, permitindo que desfrutem de suas atividades diárias".
As reações adversas graves mais frequentes (> 2 por cento) nos pacientes que receberam venetoclax em combinação com obinutuzumabe ou rituximabe foram pneumonia, sepse, neutropenia febril e SLT (síndrome de lise tumoral). As reações adversas comuns (> 20 por cento) de qualquer grau nos pacientes que receberam venetoclax nos estudos combinados foram neutropenia, diarreia e infecção do trato respiratório superior.1
A LLC é um câncer no sangue e na medula óssea de progressão lenta, em que algumas células brancas do sangue, chamadas linfócitos B, se tornam cancerosas e se multiplicam de forma anormal. A LLC é a forma mais comum de leucemia no Ocidente, sendo responsável aproximadamente por um terço de novos casos de leucemia 2,3. No Brasil, segundo informações do INCA 2018, são 10.800 novos casos de leucemias no ano.
Sobre o Estudo CLL14
O estudo de Fase 3 CLL14 (prospectivo, randomizado, multicêntrico, ativo, controlado), conduzido em colaboração com o Grupo de Estudo Alemão LLC (DCLLSG), avaliou a eficácia e segurança de venetoclax e obinutuzumabe (n=216), em comparação com obinutuzumabe e clorambucil (n=216) em pacientes sem tratamento anterior da doença e com condições médicas coexistentes. As terapias foram administradas durante um período fixo de 12 ciclos de venetoclax em combinação com seis ciclos de obinutuzumabe. Os ciclos compreenderam 28 dias.
Sobre VENCLEXTA® (venetoclax)
VENCLEXTA® (venetoclax) primeiro de uma nova classe de medicamentos que seletivamente inibe a proteína BCL-2. Em alguns tipos de câncer do sangue e outros tumores, a BCL-2 impede o processo natural de morte das células do câncer, ou processo de autodestruição chamado de apoptose. VENCLEXTA® tem como alvo esta proteína, BCL-2, e atua para restaurar o processo de apoptose. Venetoclax vem sendo desenvolvido pela AbbVie e Roche. É comercializado em conjunto pela AbbVie e Genentech, membro do Grupo Roche, nos EUA; e pela AbbVie fora dos EUA.
Sobre AbbVie Oncologia
Na AbbVie, nos empenhamos para descobrir e desenvolver medicamentos que proporcionem melhoria transformadora no tratamento do câncer, combinando de forma única nosso profundo conhecimento em áreas fundamentais da biologia com tecnologias avançadas, e pelo trabalho conjunto com nossos parceiros – cientistas, especialistas clínicos, pares da indústria, grupos de apoio a pacientes e pacientes. Nós continuamos focados em gerar estes avanços transformadores no tratamento de alguns dos tipos mais complexos e agressivos de câncer. O portfólio de Oncologia na AbbVie consiste em medicamentos já em uso e novas moléculas em avaliação em todo o mundo, por meio de mais de 300 estudos clínicos e mais de 20 diferentes tipos de tumores. Para mais informações, acesse www.abbvie.com/oncology (em inglês).
Sobre a AbbVie
A missão da AbbVie é descobrir e fornecer medicamentos inovadores que solucionem as questões mais sérias de saúde de hoje e enfrentem os desafios médicos de amanhã. Nós nos empenhamos em causar um impacto notável na vida das pessoas em várias áreas terapêuticas: Imunologia, Oncologia, Neurociência, Oftalmologia, Virologia, Saúde da Mulher e Gastroenterologia, além dos serviços e produtos da Allergan Aesthetics. Para mais informações, acesse www.abbvie.com.br. Siga @abbvie no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e LinkedIn.
No Brasil, a AbbVie começou a operar no início de 2014. Suas unidades de negócios locais incluem Imunologia, Neonatologia, Virologia, Oncologia, Oftalmologia, além dos serviços e produtos da Allergan Aesthetics. Entre suas diferentes áreas de atuação, conduz mais de 50 estudos clínicos em Imunologia, Oncologia e Virologia, em 23 cidades brasileiras, envolvendo mais de 200 equipes e centros de pesquisa brasileiros.
1 Al-Sawaf, Othman, et al. Fixed-duration venetoclax-obinutuzumab for patients with previously untreated chronic lymphocytic leukaemia: follow-up of efficacy and safety results from the multicentre, open-label, randomised, phase 3 CLL14 trial. The Lancet Oncology. (2020).
2 NCI dictionary. NCI Dictionary of Terms. Chronic Lymphocytic Leukemia. https://www.cancer.gov/publications/dictionaries/cancer-terms. Accessed February 2020.
3 World Health Organization. 2014 Review of Cancer Medicines on the WHO List of Essential Medicines. http://www.who.int/selection_medicines/committees/expert/20/applications/CLL.pdf. Acessado em fevereiro de 2020.
4 Eichhorst B, Robak T, Montserrat E, et al. Chronic lymphocytic leukaemia: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2015;26(suppl 5):v78-v84.
5 Bula do produto, disponível em https://www.abbvie.com.br/content/dam/abbvie-dotcom/br/documents/VENCLEXTA-VP.pdf
FONTE AbbVie