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SÃO PAULO, 3 de setembro de 2020
SÃO PAULO, 3 de setembro de 2020 /PRNewswire/ -- O levantamento "Impacto da Covid-19 nas OSCs brasileiras: da resposta imediata à resiliência", feito pelas empresas Mobiliza e Reos Partner, buscou compreender como as ONGs enfrentam a pandemia e como estarão após a crise. Foram ouvidos quase 1.800 representantes de organizações de todas as regiões brasileiras, no primeiro semestre de 2020.
O levantamento demonstrou que 87% das ONGs ofereceram algum tipo de atendimento às populações afetadas pela Covid-19. Entre essas ações destacam-se a distribuição de alimentos e produtos de higiene, atividades de prevenção e conscientização da pandemia.
Mesmo oferecendo essa resposta imediata, a maioria foi afetada pela crise. De acordo com a pesquisa, 87% das organizações relataram ter toda ou parte de suas atividades regulares interrompidas ou suspensas por conta da crise; 87% se mobilizaram para realizar atividades diferentes das realizadas antes, 44% das organizações ouvidas adaptaram suas atividades para atenderem seus públicos de forma remota e 73% das disseram que a crise as enfraqueceu.
No levantamento, as ONGs mais afetadas pela crise gerada pela pandemia foram as das área de Cultura e Recreação, ao contrário das que atuam na área de Saúde, que foram as mais fortalecidas.
De acordo com o levantamento, 46% das ONGs pesquisadas apontam que têm orçamento disponível para operar no máximo por mais três meses, sendo que 1 a cada 5 declara estar sem nenhum recurso financeiro para continuar suas atividades.
"Esse apoio dado pelas organizações, movimento, coletivos e grupos, são fundamentais para conectar os recursos emergenciais às populações mais vulneráveis. Mas, ao mesmo tempo, pode esconder uma crise de médio prazo que não se encerrará com o final da pandemia", alerta Fernando Rossetti, da consultoria Reos Partner.
"Nós vemos no momento atual um desafio, mas também uma janela de oportunidades para todos os públicos envolvidos na nossa pesquisa, a partir de seu campo de atuação específico, podendo contribuir para o fortalecimento e o impacto da sociedade civil organizada no Brasil", afirma Rodrigo Alvarez, sócio diretor da Mobiliza.
A pesquisa também traçou um quadro de recomendações para empresas, terceiro setor, poder público, cidadãos e para a imprensa.
Passada a etapa mais emergencial da ajuda humanitária, toda a sociedade é chamada a cumprir seu papel para que as organizações possam seguir relevantes e resilientes, para que possam enfrentar os desafios sociais e ambientais decorrentes da pandemia e fortalecer o tecido social brasileiro.
O estudo completo pode ser baixo em https://mailchi.mp/mobilizaconsultoria/estudocovid19
Contato: Leandro Andrade - leandro@4pressnews.com.br
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FONTE Mobiliza Consultoria