Questões ambientais e transformação digital foram impulsionadas pela covid-19, aponta KPMG

Questões ambientais e transformação digital foram impulsionadas pela covid-19, aponta KPMG

PR Newswire

SÃO PAULO, 8 de setembro de 2020

SÃO PAULO, 8 de setembro de 2020 /PRNewswire/ -- Como resposta à pandemia da covid-19, 73% dos CEOs brasileiros entrevistados pela KPMG afirmaram que ganharam uma importância maior os temas relacionados ao comportamento social e às questões de meio ambiente, sustentabilidade e governança, conhecidas pela sigla em inglês ESG (Environmental, Sustentability and Governance). Entre eles, 20% discordam desse movimento enquanto 7% não concordam e nem discordam. Os dados constam na pesquisa anual intitulada CEO Outlook 2020 que entrevistou os líderes de oito setores da economia. Além de ter um capítulo completo dedicado ao impacto do isolamento social nas estratégias de negócios das companhias, reuniu questões como perspectivas econômicas, confiança empresarial, reputação, propósito, diversidade e futuro do trabalho.

Ainda sobre sustentabilidade, 60% dos CEOs afirmaram que querem garantir os ganhos em mudanças climáticas que foram obtidos como resultados da crise, sendo que outros 7% não pretendem fazer isso e 33% não concordam e nem discordam.

"Na percepção dos CEOs, as mudanças climáticas têm um peso muito grande no cenário atual e funcionários e clientes esperam que sejam tomadas medidas capazes de prevenir ou contornar esses problemas. Além disso, os consumidores mais jovens têm cobrado novos padrões de sustentabilidade das empresas", analisa o presidente da KPMG no Brasil e na América do Sul, Charles Krieck

Já no que diz respeito ao impacto da pandemia no processo de transformação digital da empresa que preside, 80% dos entrevistados apontaram que esse movimento foi acelerado, em alguns meses, pela criação de um novo modelo em que a mão de obra dos trabalhadores é ampliada pela automação e inteligência artificial. Já para outros 13% esse progresso foi o mesmo antes da pandemia e para 7% esse movimento foi acelerado de forma relevante, colocando a empresa anos à frente do progresso esperado.

Quando questionados sobre a digitalização da operação e da criação de novos modelos de negócios, para 40% esse processo foi acelerado; para 27%, ele foi além do que esperava; para 20%, ele se manteve estável; e para 13% houve um atraso. No que se refere à criação de novo modelo digital de negócios, 40% deles relataram que esse processo foi acelerado por uma questão de meses; para 27%, a empresa superou o progresso  esperado; o mesmo percentual disse que o progresso se manteve igual ao período antes da pandemia e 7% deles tiveram algum tipo de atraso.

FONTE KPMG no Brasil

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