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RIO DE JANEIRO, 26 de outubro de 2020
RIO DE JANEIRO, 26 de outubro de 2020 /PRNewswire/ -- O isolamento social motivado pelo COVID- 19 causou estagnação em parte do comércio. Por esses e outros motivos, a pandemia levou o país a uma recessão econômica global de impactos sem precedentes.
O segmento de alimentação foi mais um que sofreu necessidade de ajustes e modificações na forma de trabalho e nos meios de produção, assim como uma comunicação e distribuição diferenciadas, estimulados por novos hábitos e protocolos mundiais de sanitização e saúde. Para reabrir os estabelecimentos e manter os negócios diante da crise, foi preciso se reinventar, aderindo às mudanças e se preparando para o futuro.
De acordo com o IBGE, o consumidor brasileiro gasta aproximadamente 25% de sua renda com alimentação fora de casa. Um estudo da Associação de Bares e Restaurantes (ABRASEL) registra que nos últimos anos houve um crescimento no mercado gastronômico superior a 10%. No entanto, os resultados do setor sofrerão impactos consideráveis, levando em conta os efeitos da crise pandêmica: onde cerca de 15% a 20% dos estabelecimentos não agüentem se sustentar financeiramente e fechem as portas definitivamente; e a redução na renda dos brasileiros que também impacta a performance neste ano.
De acordo com os dados divulgados pelo Sebrae em parceria com a ABRASEL, 92% das empresas tiveram queda no faturamento e apenas 4,5% dos donos de bares e restaurantes afirmaram ter tido crescimento no faturamento durante esse período. A previsão é que o ano de 2020 terá o pior desempenho do food service desde 2015 (que foi o pior de todos os tempos).
Devido a medidas de distanciamento social, as tendências no setor de food service que estavam sendo traçadas no fim de 2019 se alteraram rapidamente. O fato é que todo o setor deve se preparar para a nova realidade. Muitos estabelecimentos que não estavam preparados para delivery e take-out estão se ajeitando e se estruturando para isto. Aos poucos, muitos deles estão desenvolvendo formas de atender esse mercado, considerando que será mais seletivo.
Ouras alterações vêm sendo notadas como, por exemplo, álcool gel na entrada dos estabelecimentos, a apresentação de garçons, com luvas e máscaras, menus descartáveis ou em QR Code e metade das mesas existentes disponíveis.
Segundo o empresário Wilson Borges Pereira IV, "Adaptar-se às novas modalidades e a nova realidade é necessário para que a retomada aconteça. Ainda que o rendimento não seja tão alto como o esperado, mas não podemos desistir pois devemos lembrar que continuamos em meio a uma pandemia e que muitos brasileiros ficaram desempregados durante esse período".
Após o relaxamento do isolamento social, podemos ver uma sensível melhora no setor, rebatendo em outros de tecnologia associado à alimentação, como o aumento do cadastro de restaurantes em plataformas de aplicativos como ifood e uber eats, pois impossibilitados de sair para muito longe, os consumidores tendem a dar preferência para entregas ou estabelecimentos situados mais próximos de sua casa. Lentamente, o setor dá sinais de recuperação. A mão de obra média de cada negócio subiu de 2,9 para 4,3 no último mês. A expectativa é que o faturamento volte ao que era antes da pandemia dentro de quatro a 12 meses.
Fonte: Wilson Borges Pereira IV, ABRASEL, SEBRAE e IBGE
FONTE Wilson Borges Pereira IV