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SÃO PAULO, 30 de outubro de 2020
SÃO PAULO, 30 de outubro de 2020 /PRNewswire/ -- O alcoolismo é uma doença crônica que cursa com um desejo incontrolável de consumir substâncias alcoólicas e, mesmo que tente parar, o paciente não consegue, muitas vezes, se livrar desse vício sozinho.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em pesquisa realizada em 2019, quase 3% da população brasileira acima de 15 anos é considerada alcoólatra, o que fez com que o órgão alertasse os brasileiros acerca de sua situação – mais de 4 milhões de pessoas viciadas em álcool.
Muitas vezes, uma internação em clínica de reabilitação para alcoólatras pode ser uma das maneiras mais eficazes para se tratar desta doença.
A clínica de recuperação para alcoólatras pode internar parcial ou integralmente o paciente, a depender do nível de avanço da doença no indivíduo. O mais importante de tudo é que a clínica ofereça uma equipe multidisciplinar qualificada e engajada, a fim de auxiliar que o paciente mantenha o vício o mais controlado possível.
As clínicas para alcoólatras devem respeitar, essencialmente, alguns pilares fundamentais para o sucesso do tratamento.
A desintoxicação total, seguida pela abstinência, é o ponto inicial do tratamento e talvez uma das fases mais críticas dele, o que requer que seja monitorada em tempo integral pela clínica de recuperação e contar, principalmente, com o apoio dos familiares do paciente.
Confusão mental, delírios, alterações repentinas de humor e falhas no senso de percepção são alguns dos sintomas mais aparentes nesta primeira fase, o que requer um cuidado mais do que atencioso da clínica de recuperação onde está internado o alcoólatra. Em casos mais extremos, tentativas de suicídio também não são difíceis de se acontecer, daí a importância da mescla entre uso de medicamentos e terapias com intuito de auxiliar que o paciente não volte aos seus comportamentos destrutivos anteriores.
Como na maioria dos tratamentos para dependentes químicos, os alcoólatras precisam ser reinseridos no convívio social. As terapias cognitivas comportamentais fornecidas pelas clínicas de recuperação de alcoólatras costumam auxiliar bastante neste processo.
Depois de recuperado, o paciente poderá retornar às suas atividades normais, do dia a dia, mas sempre cuidando para que o contato com a clínica de recuperação e seus profissionais não seja completamente cessado. Segundo a universidade UNIEDU, de Santa Catarina, mais de 35% dos pacientes que não dão continuidade ao tratamento nas clínicas de recuperação, mesmo após acreditarem estar completamente livres do vício, tornam-se reincidentes e tendem a passar, novamente, pelo mesmo processo.
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FONTE AcheAqui Clínicas