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SÃO PAULO, 4 de dezembro de 2020
SÃO PAULO, 4 de dezembro de 2020 /PRNewswire/ -- A balança comercial brasileira vem fechando em superávit ao longo de todo o ano, apesar da crise econômica mundial agravada pela COVID-19. Conforme dados do Ministério da Economia, em novembro as exportações superaram as importações em US$ 3,732 bilhões e no acumulado do ano totalizaram US$ 191,678 bilhões contra US$ 140,518 bilhões das importações, com saldo positivo de US$ 51,160 bilhões.
O resultado é superior ao do ano passado, quando o superávit fechou em US$ 42,089 bilhões em novembro. Esses dados indicam que há esperança de crescimento da Economia na vocação brasileira para a exportação. As projeções são positivas. Segundo pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central, os analistas projetam um superávit de US$ 55,10 bilhões para 2021.
"O Brasil já entrou e saiu de diversas crises e essa não será muito diferente, uma vez que continua tendo riquezas que interessam ao Exterior e uma invejável capacidade de produção de insumos minerais e agropecuários", aponta o economista Giovanni Cataldi Neto.
De fato, a agropecuária foi a grande impulsionadora das exportações brasileiras, fazendo com que esse lado da balança comercial subisse em meio à pandemia. E esse bom desempenho do agronegócio não deve se alterar no próximo ano. A projeção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) é de que o crescimento do setor seja de 1,2% em 2021.
Com experiência no Mercado Financeiro desde 1994 e em Fundos de Investimento Nacionais e Internacionais, Neto concorda com as projeções e acredita que "sempre há espaço para expandir, mesmo em meio às adversidades e que qualquer crise é transitória, já que o Brasil continua despertando o interesse de investidores internacionais".
Hoje, o país ainda figura na lista dos que mais exportam no mundo, ficando na 27ª posição no ranking da Organização Mundial do Comércio (OMC) liderado pela China.
Curiosamente é o mesmo país asiático o maior comprador dos produtos brasileiros, ao lado de Hong Kong e Macau. Juntos, eles levaram em novembro uma fatia de 41,1% das riquezas do país. "Assim, enquanto houver produtos que os interessem e empresas que invistam no mercado de exportação, o Brasil poderá atravessar a crise sem maiores impactos no comércio internacional", conclui Giovanni Cataldi Neto.
FONTE Giovanni Cataldi Neto