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SÃO PAULO, 9 de dezembro de 2020
SÃO PAULO, 9 de dezembro de 2020 /PRNewswire/ -- As ações para a destruição de cigarros do crime vêm ganhando cada vez mais espaço entre as táticas de combate ao contrabando. A mais recente força-tarefa, conduzida pela Receita Federal com o apoio do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a ilegalidade (FNCP), realizada na última semana, destruiu cerca de 105 toneladas de cigarros ilegais apreendidos nos estados do Mato Grosso do Sul e do Paraná. A carga estava avaliada em R$ 18,75 milhões.
Segundo dados da Receita Federal, apenas de janeiro a outubro de 2020, foram apreendidos cerca de R$ 2,6 bilhões em mercadorias ilegais, sendo que mais de R$ 1 bilhão desse valor corresponde a cigarros do crime - o equivalente a 38,42% do total. O cigarro lidera o contrabando no Brasil e, por isso, é justamente o produto mais apreendido. O segundo item, os eletroeletrônicos, responde por 9,48% do total de apreensões.
Nesse mesmo período, foram destruídos cerca de 175 milhões de maços de cigarros ilícitos, que renderiam para o crime organizado pelo menos R$ 876 milhões, segundo os números da Receita. Para Edson Vismona, presidente do FNCP, além de acabar com a possibilidade de o produto do crime voltar às ruas, a destruição de cigarros ilegais libera espaço físico nos depósitos das Receitas, de modo a possibilitar a intensificação do trabalho de repressão e combate ao contrabando.
"A inundação de cigarros ilegais mina os cofres públicos. O Brasil perde aproximadamente R$ 12 bilhões anualmente em arrecadação de impostos, o que gera prejuízos em cascata em toda a economia nacional. Do combate ao contrabando, às ações de destruição de cigarros, tudo o que for feito para frear o contrabando é de grande importância para o Brasil", afirma Edson Vismona, presidente do FNCP.
FONTE FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade)