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PEQUIM, 25 de fevereiro de 2021
PEQUIM, 25 de fevereiro de 2021 /PRNewswire/ -- Um relatório do Science and Technology Daily:
Em comparação com os festivais de primavera de antes da pandemia da COVID-19, a celebração deste ano é bem diferente. Muitos chineses optaram por não voltar à cidade natal, pois as pessoas são incentivadas a ficar onde estão e celebrar o Festival da Primavera, e assim fez um grupo de estrangeiros que trabalha na China.
Dois estrangeiros compartilharam suas histórias sobre como celebraram o Festival da Primavera.
Vikash Kumar Singh: Eu terminei a tradução de Qinqiang e gosto de ser um mensageiro do intercâmbio cultural entre a China e a Índia
Vindo da Índia, Vikash Kumar Singh mora na China há mais de dez anos e fala chinês com muita fluência. Ele agora trabalha como professor de hindi na Beijing Foreign Studies University.
Vikash esteve traduzindo por quase dois anos Qinqiang, um romance de Jia Pigwa aclamado pela crítica. Quando as férias de inverno começaram, Vikash teve mais tempo para trabalhar na tradução e conseguiu terminá-la antes do Ano Novo Chinês.
Como parte de um programa de tradução e publicação da literatura chinesa e indiana apoiado por ambos os governos, Vikash pensou que a tradução de obras literárias como Qinqiang para idiomas indianos abriria uma janela para os indianos, por meio da qual eles podem ter um melhor entendimento da China.
"Gostaria de agradecer o apoio de ambos os governos a este programa", disse Vikash, "isso é muito útil para o entendimento mútuo de pessoas dos dois países."
Ao terminar este trabalho de longa duração, Vikash se sentiu muito tranquilo.
Muitas pessoas escolheram ficar em Pequim para o Festival da Primavera, o que tornou a cidade mais animada. Os shoppings, cinemas e restaurantes estavam cheios.
Vikash disse ao repórter que a maioria de seus amigos também ficou em Pequim. Eles se visitaram e falaram sobre como comemoram o ano novo em seu país natal, como a Indonésia e a Bulgária. E eles também acharam legal ficar em Pequim e desfrutar o Festival da Primavera.
Como um típico pai do "distrito Haidian" que valoriza muito a educação e o desenvolvimento futuro das crianças, Vikash frequentemente interage ativamente com os pais dos colegas de classe de seu filho. Segundo Vikash, eles ainda tiveram uma discussão acalorada durante as férias sobre o tema "ajudar as crianças a serem admitidas no ensino fundamental".
O ardiloso novo coronavírus tem assombrado as pessoas por quase um ano. Para conter a COVID-19, as pessoas foram incentivadas a permanecer onde estão para o próximo Festival da Primavera na China. "Isso é em prol da segurança pessoal e pública." Vikash disse: "Se isso não for considerado, causará muitos problemas."
Vikash também falou com sua família na Índia sobre sua experiência do feriado singular por telefone. Além disso, ele apresentou em detalhes os costumes de celebrar o festival da primavera.
Por meio da disseminação transnacional de tradições e culturas, como festivais e romances, Vikash aprofundou a compreensão mútua de pessoas da China e da Índia com sua profissão. De alguma forma, ele está se tornando um "mensageiro do intercâmbio cultural" na nova era.
José Roberto: a cooperação entre a China e o Brasil na luta contra a COVID-19 aquece o coração das pessoas
José Roberto, que tem um belo nome chinês, Fan Tianyang, é o conselheiro de ciência e tecnologia da embaixada da República Federativa do Brasil em Pequim. Esta é a primeira vez que ele celebra o Festival da Primavera na China desde que chegou em 2019.
Roberto gosta de passear em Ritan Park, perto de seu local de trabalho. "As medidas antipandemia da China tiveram sucesso na redução do número de casos", disse.
Roberto relatou ao Science and Technology Daily que passou todo o ano de 2020 na China. Ele acredita que Pequim agora tem um alto grau de atividade econômica urbana devido à rápida resposta e medida eficaz do governo. "Vejo mudanças acontecerem na China todos os dias." Ele destacou. Embora surjam casos de COVID-19 ocasionais, o governo pode tomar medidas oportunas e as pessoas observam as regras. Como resultado, o cotidiano das pessoas está voltando ao normal gradualmente.
A pandemia da COVID-19 causou problemas para o mundo inteiro. Roberto acredita que as pessoas têm que ser pacientes e continuar a fazer bem seu próprio trabalho quando a pandemia ataca. "Também aprendemos com a experiência aqui. Isto é, as primeiras medidas de controle, os artigos científicos que foram publicados nas principais revistas", disse Roberto, em relação à luta contra a COVID-19, "no início o Brasil enviou suprimentos para a China. Enviamos máscaras e, em seguida, recebemos máscaras também. Isso mostra que trabalhamos juntos."
Roberto disse: "Enfatizaria a colaboração das agências de saúde como muito eficaz em um ambiente difícil. "Às vezes não podíamos enviar ou apressar o envio de todos os suprimentos quanto queríamos. O mundo todo tinha limites logísticos naquela época, mas nós trabalhamos juntos e isso foi um exemplo muito bom de colaboração. E isso ainda está em andamento."
Duas das principais vacinas usadas no Brasil dependem de suprimentos produzidos na China e Roberto expressou seu apreço: "Graças a essa colaboração e outros esforços, as vacinas estão disponíveis no Brasil e em outros países."
Ao falar de sua visão para 2021, Roberto observou, embora o mundo ainda esteja sofrendo com a pandemia da COVID-19, ele tem total confiança na estreita comunicação entre a China e o Brasil no próximo ano.
Autores: Fang Linlin, Yu Haoyuan, Lu Zijian, Long Yun, Zhang Jiaxin
FONTE Science and Technology Daily