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LONDRES, 16 de março de 2021
LONDRES, 16 de março de 2021 /PRNewswire/-- Um dos maiores estudos da força de trabalho global mostra que:
Uma nova pesquisa com 32.500 trabalhadores em 19 países define um quadro de uma força de trabalho global que vê a mudança para o trabalho remoto como apenas a ponta do iceberg. Refletindo o fato de a pandemia ter acelerado várias tendências da força de trabalho, 60% está preocupada que a automação esteja colocando muitos empregos em risco; 48% acredita que o "emprego tradicional não existirá no futuro" e 39% acha que é provável que o trabalho deles esteja obsoleto no prazo de 5 anos.
No entanto, não é caso para desespero, já que 40% dos trabalhadores dizem que suas habilidades digitais melhoraram durante o período prolongado da quarentena e afirmam que continuarão a dedicar-se ao desenvolvimento de suas habilidades e capacitações. Uma parcela de 77% está 'pronta para aprender novas habilidades ou para uma qualificação completamente nova' e 74% vê uma qualificação como uma questão de responsabilidade pessoal. E, 80% está confiante de que pode se adaptar às novas tecnologias no seu local de trabalho, com uma grande maioria de entrevistados na Índia (69%) e na África do Sul (66%) declarando estarem 'muito' confiantes.
Além disso, 49% dos entrevistados estão focados em desenvolver habilidades de empreendedorismo com interesse em criar seus próprios negócios.
Metade da força de trabalho relatou a falta de oportunidades de carreira ou de formação devido a discriminações
A pesquisa também constatou que 50% dos trabalhadores disseram ter enfrentado discriminação no trabalho, o que os levou a não conseguir progredir na carreira ou treinamento. 13% relatou a falta de oportunidades como resultado da etnia e 14% dos trabalhadores sofreu discriminação com base em gênero, com mulheres duas vezes mais propensas a relatar discriminação de gênero do que os homens. 13% relatou discriminação com base em sua classe, sendo que pós-graduados e outras pessoas com qualificações mais elevadas costumam relatar preconceitos. Os mais jovens são tão propensos quanto os mais velhos a relatar discriminação com base na idade.
Além disso, a pesquisa mostrou que há disparidades no acesso às oportunidades de qualificação. Embora 46% das pessoas com pós-graduação digam que seu empregador lhes dá muitas oportunidades para melhorar suas habilidades digitais, apenas 28% das pessoas com qualificações mas sem estudo formal dizem o mesmo. Quanto ao risco de desestruturação, os setores como varejo ou transporte pontuam apenas 25% e 20%, respectivamente; enquanto os bancos pontuam 42%.
"Se os padrões atuais de acesso à capacitação persistirem, a qualificação aumentará a desigualdade social quando deveria estar fazendo exatamente o oposto", disse Bhushan Sethi, líder global conjunto de Práticas da organização e pessoas da PwC. "Os líderes governamentais e empresariais precisam trabalhar juntos para intensificar os esforços para garantir que as pessoas nos setores e grupos de maior risco tenham as oportunidades que precisam. A automação e as tecnologias revolucionárias são inevitáveis, mas podemos controlar seus efeitos, sendo eles negativos ou não."
As pessoas mais jovens, se forçadas a escolher, se concentram mais em maximizar a renda do que em 'fazer a diferença'
Três quartos dos trabalhadores de todo o mundo (75%) dizem que querem trabalhar para uma organização que fará uma 'contribuição positiva para a sociedade'. Esse sentimento mostrou-se especialmente forte na China (87%), na Índia (90%) e na África do Sul (90%).
No entanto, a insegurança econômica está limitando a capacidade das pessoas de buscar carreiras orientadas por propósitos, mais exponencialmente, as pessoas mais jovens. No geral, 54% dos entrevistados disseram que, se fossem forçados a escolher, preferiam um trabalho que lhes permitisse 'aproveitar cada oportunidade para maximizar sua renda' em vez de um trabalho que 'fizesse a diferença' (46%).
Curiosamente, as gerações entre 18 e 34 anos apresentam maior probabilidade de priorizar a renda à finalidade de seu trabalho, com 57% priorizando 'maximizar a sua renda' em vez de 'fazer a diferença' (43%), uma margem de 14 pontos. As pessoas acima de 55 anos priorizam fazer a diferença por uma margem de 8 pontos, que chega a 22 pontos entre trabalhadores acima de 65 anos.
"À medida que o mundo continua a enfrentar uma crise global de saúde e incerteza econômica, vimos os trabalhadores exigirem mais da comunidade empresarial, esperando que seus empregadores façam uma contribuição positiva para a sociedade", disse Peter Brown, líder global conjunto de Práticas da organização e pessoas da PwC. "Felizmente, focar no impacto social e em maximizar o lucro não é mutuamente exclusivo, e ser uma empresa orientada para o propósito pode realmente ajudar a potencializar os seus lucros."
Os funcionários querem que o trabalho remoto continue sendo uma opção para o futuro
A pesquisa conclui que o trabalho remoto será mantido após a quarentena. Entre os que podem trabalhar remotamente, 72% diz que prefere uma mistura de trabalho presencial e remoto, com apenas 9% afirmando que gostaria de voltar ao ambiente de trabalho tradicional em tempo integral. Isso é particularmente verdadeiro para profissionais, funcionários administrativos, proprietários de negócios e autônomos, todos eles capazes de executar seus trabalhos remotamente usando tecnologia. O trabalho remoto não precisa ser limitado a empregos profissionais. 43% dos trabalhadores manuais e 45% dos trabalhadores semi-qualificados dizem que há muitos elementos de seu trabalho que eles podem realizar remotamente.
As atitudes das pessoas a respeito de trabalhar em casa variam conforme a localização, fornecendo mais evidências de como a pandemia aumentou a barreira digital global. Os trabalhadores em áreas metropolitanas (66%) apresentam maior probabilidade de trabalhar em funções que poderiam permitir o trabalho remoto do que aqueles que vivem em áreas rurais (44%).
Funcionários estão divididos quanto à privacidade e tecnologia
44% dos trabalhadores em todo o mundo concordariam em permitir que seu empregador usasse tecnologia para monitorar seu desempenho no trabalho, incluindo sensores e dispositivos vestíveis, com 31% contra. No entanto, muitos não iriam tão longe quanto permitir que seus empregadores acessassem seus dados pessoais. 41% dos entrevistados disseram que não estavam dispostos a dar acesso aos seus dados pessoais ao empregador, incluindo perfis de mídia social, com apenas 35% dispostos.
Notas aos editores
Entre 26 de janeiro de 2021 e 8 de fevereiro de 2021, a PwC comissionou uma pesquisa com 32.517 membros do público em geral. Entre os entrevistados estavam trabalhadores, proprietários de negócios, contratados, estudantes, desempregados que procuravam emprego e aqueles em licença ou afastados temporariamente. A pesquisa entrevistou trabalhadores de 19 países: Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Japão, Kuwait, Malásia, Holanda, Polônia, Catar, Arábia Saudita, Singapura, África do Sul, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos.
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