PR Newswire
SÃO PAULO, 1 de abril de 2021
SÃO PAULO, 1 de abril de 2021 /PRNewswire/ -- A média brasileira em casos de mortes pelo vírus COVID-19, que estava em queda desde outubro, cresceu. No último mês de fevereiro o Brasil registrou a maior média de casos de COVID-19 desde março de 2020, ultrapassando infelizmente mais de 2.000 óbitos diários. Entre os tipos de pacientes que são infectados pelo Covid-19, grande parte já possui doenças pré-existentes como as respiratórias crônicas, destacando-se a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica ("DPOC") e a asma como as mais prevalentes.
A asma atinge mais de 20 milhões de pessoas no Brasil[i] e é usualmente caracterizada pela inflamação crônica das vias aéreas, sendo responsável por 7 óbitos por dia no país. Permanece como uma das maiores causas de falta de ar e chiado no peito em crianças, adolescentes e adultos[ii]. Seus sintomas podem causar sérios impactos na vida do paciente, como insônia, fadiga, diminuição do nível de atividade e faltas na escola e no trabalho[iii] [iv]. Ainda que não tenha cura, a asma, adequadamente tratada, pode ser controlada, permitindo a diminuição de riscos e, desta forma, a restauração da qualidade de vida.
Porém, durante a pandemia de COVID-19, alguns pacientes não conseguiram manter seus tratamentos por medo de sair de casa ou do possível contágio. A interrupção do tratamento sem dúvida pode levar o paciente a confundir crises exacerbadas de asma com sintomas de contaminação por Covid-19. Daí a importância de abordar amplamente este assunto, conscientizar a população sobre a importância de manter o tratamento e até em aumentar o acesso a medicamentos que tratem da condição, visto que o diagnóstico precoce e tratamento adequado reduzem taxas de exacerbação (crises respiratórias), internação hospitalar e a mortalidade[v].
O médico Pneumologista Dr. José Roberto Megda Filho lista 8 dicas práticas que pacientes com doenças respiratórias crônicas, como asma e DPOC, podem seguir para reduzir a frequência das crises e manter a qualidade de vida, mesmo durante a pandemia.
Sobre a Boehringer Ingelheim
A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e a maior de capital fechado, com cerca de 51.000 funcionários globalmente e possui como foco de atuação desenvolver soluções de saúde com grande valor e impacto para pessoas e animais. Atua há mais de 130 anos para trazer soluções inovadoras em suas três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2019, obteve vendas líquidas de cerca de € 19 bilhões de euros. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento corresponderam a aproximadamente 18% do faturamento líquido, cerca de 3,5 bilhões de euros. No Brasil há mais de 60 anos, a Boehringer Ingelheim possui escritório em São Paulo e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. A empresa recebeu, em 2020, pelo quarto ano consecutivo, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do mundo por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos. Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil.
[i] DATASUS, banco de dados do Sistema Único de Saúde, Ministério da Saúde, do Brasil, 2013.
[ii] Goulart FAA. Doenças Crônicas Não Transmissíveis: estratégias de controle e desafios e para os Sistemas de Saúde [Internet]. Brasília: Organização Mundial da Saúde; 2011. [citado 2014 nov 14]. Disponível em: http://apsredes.org/site2012/wp-content/uploads/2012/06/Condicoes-Cronicas_flavio1.pdf
[iii] Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Doenças respiratórias crônicas [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2010. (Série A. Normas e Manuais Técnicos); (Cadernos de Atenção Básica, 25). [citado 2014 nov 14]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_respiratorias_cronicas.pdf
[iv] Gazzotti, Mariana Rodrigues, Oliver A. Nascimento et al. "Nível de controle da asma e seu impacto nas atividades de vida diária em asmáticos no Brasil." Jornal Brasileiro de Pneumologia 39.5 (2013): 532-538.
[v] Pizzichini MMM, Carvalho-Pinto RM, Cançado JED, Rubin AS, Cerci Neto A, et al. 2020 Brazilian Thoracic Association recommendations for the management of asthma. J Bras Pneumol. 2020 Mar 2;46(1):e20190307.
[vi] Nota técnica Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) com orientações sobre asma e COVID-19. Disponível em: https://sbpt.org.br/portal/wpcontent/uploads/2021/02/Asma-COVID-19_PNEUMOSBAI-AMB_11FEV21-1.pdf Acessado em 22 de fevereiro de 2021.
FONTE Boehringer Ingelheim