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PEQUIM, 14 de junho de 2021
PEQUIM, 14 de junho de 2021 /PRNewswire/ -- O artista francês Paul Gauguin (1848-1903) apresentou o ciclo de vida dos seres humanos com uma abordagem onírica e poética em uma pintura que ele considerava uma obra-prima.
Ela começa com um bebê à direita e termina com uma idosa enrugada à esquerda. O título pergunta: de onde viemos? O que somos? Para onde vamos?
O presidente Xi Jinping deu a resposta da China às perguntas de Gauguin em um discurso na ONU em 2017.
"Passar a tocha da paz de geração para geração, sustentar o desenvolvimento e fazer a civilização prosperar: isso é o que pessoas de todos os países desejam; é também a responsabilidade que os políticos de nossa geração devem assumir. E a proposta da China é construir uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade e alcançar o desenvolvimento compartilhado em que todos ganham."
Uma comunidade humana com um futuro compartilhado pertence a todos os seres humanos, respeita a soberania e rejeita um sistema desigual em que os fracos dependem dos poderosos.
A noção da China de uma comunidade assim combina o conceito ocidental de destino, que enfatiza a inevitabilidade, e o conceito indiano (budista), que se inclina à fortuidade.
A autonomia é um pré-requisito. Com base nisso, ela transcende as diferenças de interesses nacionais. Interesses comuns seguem responsabilidades comuns que levam a um futuro compartilhado.
Em um mundo descentralizado, os seres humanos precisam de um princípio orientador. É aí que uma comunidade humana com um futuro compartilhado entra em cena.
O conceito inclui três missões:
Primeiramente, promover o desenvolvimento global comum, promover o renascimento comum das civilizações humanas e unir as pessoas do mundo todo.
Em segundo lugar, oferecer uma solução chinesa aos problemas que a humanidade enfrenta. Sob este conceito, a autonomia sobre o destino transcende a dependência entre centro e periferia, o destino comum vence a interdependência, e a noção de uma comunidade humana com um futuro compartilhado prevalece sobre os paradoxos.
Terceiro, a nova era definida por IA e IoE torna possível o salto dos intercâmbios culturais à inovação. Isso abre o caminho para um futuro em que a teoria da evolução linear está deslocada, em que o centrismo ocidental é rejeitado, e em que o antropocentrismo já não predomina.
Estas ideias são a essência de uma comunidade global com um futuro compartilhado.
Construir não é um slogan vazio, mas alcançável por meio da Iniciativa Cinturão e Rota, uma nova forma de relação internacional e uma rede global de parceiros de conectividade.
A interconexão dos seres humanos acentua o controle, e não a aceitação passiva sobre o destino.
FONTE CGTN