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LONDRES, 24 de junho de 2021
A empresa de autenticação biométrica, Keyless, junta-se à DizmeID Foundation para ajudar os utilizadores a controlarem mais facilmente a forma como partilham as respetivas informações pessoais
LONDRES, 24 de junho de 2021 /PRNewswire/-- Keyless, uma empresa de autenticação biométrica pioneira em privacidade, anunciou hoje que se juntou à DizmeID Foundation para desenvolver um ecossistema aberto para a gestão descentralizada das identidades digitais.
A DizmeID Foundation opera para combinar os benefícios da identidade autosoberana com a conformidade e a regulamentação necessárias, com o objetivo de permitir aos titulares de carteiras digitais a propriedade e o controlo da sua identidade digital, acesso a dados e distribuição.
A Keyless irá trabalhar em conjunto com a Algorand, a Fabrick e a InfoCert, no âmbito da fundação, para tornar mais fácil e seguro para os utilizadores partilharem as suas informações pessoais em troca de serviços baseados no protocolo de confiança (blockchain).
"Muitos utilizadores consideram a ideia de serviços de blockchain intimidante e isso que tem feito com que a adoção desta tecnologia revolucionária seja penosamente lenta. Esperamos que, ao integrar com o Dizme, o nosso software biométrico se torne mais intuitivo para os utilizadores se inscreverem e começarem a beneficiar dos serviços oferecidos na sua plataforma de identidade descentralizada", afirmou Andrea Carmignani, cofundador e diretor executivo da Keyless Technologies.
O Dizme permite às organizações emitirem e verificarem a identidade de um utilizador através de credenciais digitais verificáveis – uma versão digital de um documento de identidade do mundo real, tal como uma carta de condução ou uma certidão de nascimento.
"A forma como as organizações gerem os dados pessoais dos respetivos clientes deve mudar se quisermos impedir que as violações de privacidade e segurança sejam uma ocorrência diária", disse Daniele Citterio, Presidente da DizmeID Foundation. "Atualmente, as nossas identidades são geridas por diversas partes em silo – como organizações privadas e públicas. Isto não só pode deixar-nos expostos a um maior número de ameaças, como também pode criar fricção durante o processo de identificação", continuou Daniele Citterio.
Com a Dizme, as organizações podem emitir e verificar credenciais digitais verificáveis para fornecer serviços, bens ou recursos aos utilizadores. Assim que um utilizador tiver as suas credenciais digitais emitidas, poderá optar por partilhá-las com as organizações através da sua carteira digital Dizme.
"As credenciais digitais verificáveis podem ajudar a construir a confiança entre as organizações e os utilizadores, ao mesmo tempo que permitem que os utilizadores controlem as informações pessoais que partilham com as organizações, e durante quanto tempo , de forma a garantir que os seus dados não sejam mal utilizados ou mal tratados", explicou Daniele Citterio.
A plataforma de autenticação de confiança zero da Keyless oferece um forte cumprimento das obrigações delineadas no Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia – ao mesmo tempo que garante que os dados biométricos nunca correm o risco de serem comprometidos ou desviados – tornando mais fácil para ambas as empresas visar negócios que têm de cumprir obrigações estritas de conformidade.
"Na Keyless, entendemos que para que as organizações possam realizar plenamente os benefícios das tecnologias emergentes, devemos torná-las compatíveis, privadas e seguras. Para proteger os dados biométricos de ameaças, combinámos os benefícios de segurança da arquitetura distribuída com a criptografia que melhora a privacidade. O resultado é uma solução biométrica de conhecimento zero que garante que os dados biométricos e outras informações pessoalmente identificáveis nunca estão em risco", explicou Carmignani.
Ao juntar empresas como a Algorand, a Fabrick e a InfoCert, esta integração também marca a participação da Keyless como membro fundador da DizmeID Foundation – a primeira rede de identidade descentralizada que combina os benefícios da identidade descentralizada, bem como a conformidade com os regulamentos da eIDAS.