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BEIJING, 22 de setembro de 2021
BEIJING, 22 de setembro de 2021 /PRNewswire/ -- Depois de comprometer-se a atingir o pico das emissões de dióxido de carbono antes de 2030 e alcançar a neutralidade de carbono antes de 2060, a China deu mais um passo notável e prático na busca do desenvolvimento ecológico.
A China intensificará o suporte a outros países em desenvolvimento na promoção de energia verde e de baixo carbono e não construirá novos projetos de energia a carvão no exterior, anunciou o presidente Xi Jinping durante o debate geral da 76ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) por meio de vídeo na terça-feira.
Isso não surpreende, mas tem um grande significado, já que a China cooperou anteriormente com vários países das rotas da Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI) para tornar a iniciativa "mais ecológica".
Iniciativa de desenvolvimento global
A descontinuação gradual dos investimentos em carvão seria promissora para reduzir as emissões de carbono, que representam uma ameaça para a Agenda 2030 das Nações Unidas (ONU) para o Desenvolvimento Sustentável, especialmente o Objetivo 13 em relação a ação climática.
Além de reduzir os projetos de energia alimentados a carvão, a China prometeu um adicional de 3 bilhões de dólares em assistência internacional nos próximos três anos para apoiar os países em desenvolvimento na resposta à COVID-19 e na promoção da recuperação econômica e social.
"O desenvolvimento é a chave para o bem-estar das pessoas", disse Xi, complementando que os países precisam trabalhar juntos para direcionar o desenvolvimento global para um novo estágio de crescimento equilibrado, coordenado e inclusivo.
Beijing enfatizou sua disposição de trabalhar com a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, para promover conjuntamente a governança ambiental global.
Por exemplo, por meio de parceria conjunta, a China estabeleceu a Coalizão Internacional de Desenvolvimento Verde da Iniciativa do Cinturão e Rota, que serve como uma plataforma para a cooperação do BRI no desenvolvimento ecológico. Por meio da plataforma, a China ofereceu mais de duas mil oportunidades de treinamento para funcionários, especialistas e técnicos de proteção ambiental de mais de 120 países participantes.
A adesão ao desenvolvimento ecológico está registrada no governo chinês por meio da Constituição e do plano mestre de desenvolvimento nacional como uma civilização ecológica a ser observada em todos os desenvolvimentos socioeconômicos e agendas políticas.
Vencer a COVID-19 continua sendo uma tarefa importante
Sem dúvida, embora muitos países estejam empenhados em tentar reconstruir suas economias em meio à pandemia, a COVID-19 ainda está em andamento, com o número de novos casos aumentando a cada dia em todo o mundo.
Sob tais circunstâncias, o presidente Xi pediu prioridade para as pessoas e suas vidas, adotando uma abordagem baseada na ciência para rastrear as origens, aprimorando a resposta à COVID-19 global e coordenada, e limitando o risco de transmissão do vírus entre fronteiras.
Observando que a vacinação é uma arma poderosa contra a COVID-19, Xi enfatizou que a prioridade mais urgente é garantir a distribuição justa e equitativa de vacinas em todo o mundo.
A China prometeu fornecer um total de dois bilhões de doses da vacina contra a COVID-19 para o mundo até o final deste ano e doou cem milhões de doses da vacina a outros países em desenvolvimento ao longo deste ano, além de 100 milhões de dólares para a COVAX.
Praticar o verdadeiro multilateralismo é fundamental
Seja melhorando a governança ambiental global ou derrotando a COVID-19, o multilateralismo é primordial, outro ponto-chave da declaração de Xi na UNGA.
"A ONU deve levantar a bandeira do verdadeiro multilateralismo e atuar como a plataforma central para os países defenderem em conjunto a segurança universal, compartilharem conquistas de desenvolvimento e delinearem o rumo para o futuro do mundo", complementou Xi.
O presidente chinês conclamou à ONU para que aumente a representatividade e a voz dos países em desenvolvimento nas relações internacionais e assuma a liderança na promoção da democracia e do Estado de direito nas relações internacionais.
China, uma defensora ferrenha do multilateralismo
O presidente Xi também pediu a construção de um novo tipo de relações internacionais com base em respeito mútuo, equidade, justiça e cooperação benéfica, enfatizando que a prática de formação de pequenos círculos ou acordos de soma zero deve ser repudiada.
"O sucesso de um país não precisa implicar o fracasso de outro, e o mundo é suficientemente grande para acomodar o desenvolvimento comum e o progresso de todos os países", disse o presidente, acrescentando que as diferenças e os problemas entre os países precisam ser tratados por meio do diálogo e da cooperação com base na igualdade e no respeito mútuo.
Como o maior país em desenvolvimento, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e o segundo maior contribuinte para o orçamento regular da ONU e de avaliações de manutenção da paz, a China sempre respaldou ativamente o trabalho das Nações Unidas, protegeu com firmeza o sistema internacional e defendeu o multilateralismo por meio de ações concretas.
Desde o 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, a China organizou uma série de grandes eventos internacionais, entre eles a Cúpula do G20 em Hangzhou, a 22ª Reunião de Líderes Econômicos da APEC, o Fórum do Cinturão e da Rota para a Cooperação Internacional, a Cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação China-África, a China International Import Expo e a Conferência sobre o Diálogo das Civilizações Asiáticas.
Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=BHULIKZcHMg
FONTE CGTN