Mais de 10 milhões de vidas podem ser perdidas, até 2050, pelo fenômeno da resistência antimicrobiana

Mais de 10 milhões de vidas podem ser perdidas, até 2050, pelo fenômeno da resistência antimicrobiana

Mais de 70% das bactérias que causam infecções são resistentes a, pelo menos, um dos medicamentos mais comumente usados para tratá-las

PR Newswire

SÃO PAULO, 25 de outubro de 2021

SÃO PAULO, 25 de outubro de 2021 /PRNewswire/ -- Vários estudos têm alertado que, mais de 70% das bactérias que causam infecções associadas aos cuidados de saúde, são resistentes a pelo menos um dos medicamentos mais comuns em seu tratamento. Tais doenças estão intimamente ligadas à resistência antimicrobiana e, muitas vezes, são causadas por um risco maior de estirpes resistentes de bactérias encontradas no corpo. A resistência antimicrobiana tem sido uma das questões de saúde global mais urgentes atualmente, devido suas consequências.

Informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) alertam sobre a magnitude do problema caso medidas imediatas não forem tomadas, pois o número de mortes causadas por bactérias resistentes poderá aumentar para 10 milhões de vidas por ano até 2050, com um custo cumulativo para a produção econômica global de 100 trilhões de dólares.

Com o objetivo de aumentar a conscientização global sobre a resistência microbiana, a Organização Mundial da Saúde (ONU), tem promovido discussões sobre o tema, além de incentivar as melhores práticas entre o público em geral, trabalhadores da saúde e formadores de políticas públicas para prevenirem o desenvolvimento e a propagação de infecções resistentes aos antimicrobianos.

No Brasil, em 2012, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), instituiu a Câmara Técnica de Resistência Microbiana (Catrem), com a finalidade de assessorar a Diretoria Colegiada (Dicol) na elaboração de normas e medidas para o monitoramento, o controle e a prevenção da resistência microbiana em serviços de saúde no país. Posteriormente, foi criado o Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, estabelecendo metas para o enfrentamento do problema por aqui. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a resistência antimicrobiana é o fenômeno resultante da capacidade de certos microrganismos, como bactérias e vírus, de neutralizar o efeito de medicamentos, como os antibióticos. Ela surge através da mutação do microrganismo ou da aquisição do gene de resistência.

A gerente clínica de Medical Solutions da Essity Brasil, Rosângela Oliveira, ressalta que escolas e hospital merecem uma especial atenção à proliferação de doenças mais comuns, que podem ser verdadeiros vilões da resistência antimicrobiana. "Como os sistemas imunológicos das crianças não estão totalmente desenvolvidos e a exposição à infecção é parte de seu processo de desenvolvimento, reunir crianças pequenas em um espaço confinado é sinônimo de propagação de doenças", destaca Rosangela.

Embora algumas doenças sejam inevitáveis, melhores padrões de higiene nas pré-escolas e escolas, como o incentivo à higienização das mãos, têm um impacto positivo relacionado à saúde.

A resistência antimicrobiana coloca doenças em risco de complicação que podem, eventualmente, levar à morte. Em um cenário menos negativo, as infecções provenientes de bactérias multirresistentes, adquiridas em hospitais, resultam em estadias prolongadas dos pacientes.

"A boa notícia é que até 70% das infecções associadas aos cuidados de saúde podem ser prevenidas, e a maneira mais eficaz e econômica é melhorar os padrões tanto de saneamento hospitalar, quanto de higiene das mãos entre os profissionais de saúde e a população geral. Outro ganho é a utilização de produtos inovadores e focados no tratamento avançado de feridas, como as fitas adesivas Leukoplast® ou o uso de curativos Cutimed®, que utilizam uma abordagem específica para reduzir a carga biológica em feridas, e que podem auxiliar na redução do uso excessivo de antibióticos", pontua a gerente clínica da Essity Brasil.

Obviamente, existem formas simples e eficazes na solução da resistência antimicrobiana. Evitar a automedicação, não pedir antibióticos aos médicos quando não for necessário e seguir à risca as instruções do tratamento prescrito é, sem dúvidas, a mais importante, assim como a lavagem regular das mãos e práticas higiênicas na vida diária, ajudam a prevenir infecções.

A resistência antimicrobiana é a maior ameaça global aos sistemas de saúde pública. A Essity, consciente disso, ampliou sua parceria com as Nações Unidas, e juntou-se a um grupo de especialistas de diferentes setores na luta contra este fenômeno, com o objetivo de acelerar as mudanças e gerar maior impacto. Além disso, por meio de nossos produtos, trabalhamos todos os dias para que as pessoas se sintam mais protegidas e tenham soluções confiáveis que lhes proporcionem segurança.

Sobre a Essity

Dedicada a melhorar o bem-estar por meio de seus produtos e serviços, a Essity é líder mundial em higiene e saúde. Com atuação em aproximadamente 150 países sob as marcas globais TENA® e Tork®, além de outras marcas fortes como como JOBST®, Leukoplast®, Actimove®, Cutimed®, Delta-Cast® e Libresse®, possui cerca de 46 mil colaboradores e suas vendas líquidas em 2020 totalizaram aproximadamente 11,6 bilhões de euros. A sede da empresa fica localizada em Estocolmo, na Suécia e está listada na bolsa de valores Nasdaq Estocolmo. No Brasil, a companhia conta com 530 colaboradores, com operação local na cidade de São Paulo e uma fábrica localizada em Jarinu, no interior de São Paulo. A Essity quebra barreiras pelo bem-estar e contribui para uma sociedade saudável, sustentável e circular. Mais informações em www.essity.com

 

FONTE Essity

Voltar noticias em Português no Mundo