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SÃO PAULO, 11 de novembro de 2021
SÃO PAULO, 11 de novembro de 2021 /PRNewswire/ -- Natura &Co (NYSE – NTCO; B3 – NTCO3) registrou um ligeiro declínio nas vendas no terceiro trimestre, refletindo uma base de comparação recorde e um ambiente externo desafiador, mas apresentou forte crescimento nos primeiros nove meses do ano, e também na comparação com o terceiro trimestre de 2019, antes do início pandemia. Os nove meses de 2021 registraram uma melhora de mais de R$ 1 bilhão no lucro líquido em relação ao mesmo período de 2020, apesar das pressões de custo de curto prazo.
Diante desse cenário desafiador para os negócios, Natura &Co seguiu com grandes avanços no trimestre, em iniciativas estratégicas que vão impulsionar o crescimento futuro. Um dos principais destaques é o progresso feito na transformação da Avon, com o início da implementação de seu novo modelo comercial e uma aceleração em ferramentas digitais. Pela primeira vez em cinco anos, as vendas totais da marca Avon, que incluem as operações na América Latina e nos mercados internacionais, mostraram crescimento nos primeiros nove meses do ano, que foi de 10,7% (+3,4% em moeda constante) ante o mesmo período do ano anterior, o que evidencia os ganhos iniciais do plano de transformação. As sinergias estão totalmente em linha com o planejado, com 40% da meta geral já alcançada até o final deste ano, o que auxilia Natura &Co a compensar a inflação de matérias-primas e os efeitos cambiais desfavoráveis.
O grupo também anunciou que está lançando um plano de recompra de ações de até R$ 1,5 bilhão, e que está avaliando mudar sua listagem primária para a bolsa de Nova York (NYSE), para reforçar seu perfil cada vez mais global, ao mesmo tempo em que manterá uma dupla listagem, por meio de um programa de BDRs (Brazilian Depositary Receipts), certificados de depósito de valores mobiliários emitidos no Brasil.
Reforçando seu compromisso com a sustentabilidade, Natura &Co conduziu um chamado à ação para os líderes mundiais durante a COP26, de modo que atuem não apenas diante das mudanças climáticas, mas também da natureza. Natura &Co tem defendido fortemente a criação de um mercado de carbono, com mecanismos eficazes de funcionamento, e de um Acordo pela Natureza, semelhante em escopo e em relevância ao Acordo de Paris pelas mudanças climáticas. O grupo também lançou a plataforma PlenaMata, que tem o objetivo de mobilizar cidadãos, empresas, instituições e comunidades a trabalhar juntos pela conservação da floresta e pelo fim do desmatamento da Amazônia. A região, que conta com 390 bilhões de árvores, perdeu mais de 400 milhões de árvores apenas em 2021. A ferramenta é pública e monitora diariamente o desmatamento ou a regeneração da floresta.
Roberto Marques, presidente executivo do Conselho de Administração e CEO do grupo, afirmou: "Apesar da base de comparação muito difícil com o terceiro trimestre do ano passado, quando crescemos mais de 20%, e diante de um persistente ambiente externo desfavorável relacionado à pandemia, Natura &Co continua a avançar em suas iniciativas-chave, atestando a força fundamental de nosso negócio. Superamos, mais uma vez, o mercado global de Cosméticos, Fragrâncias e Higiene Pessoal, seja nos primeiros nove meses do ano ou na comparação com os níveis pré-pandemia. Todas as nossas quatro marcas e negócios registraram crescimento ao longo desses nove meses de 2021 e a digitalização do grupo continua avançando. Também progredimos bastante na integração da Avon. Com a expansão do novo modelo comercial da Avon, o desenvolvimento contínuo de ferramentas de social selling na Natura, novas conversões para o novo conceito de loja da The Body Shop e a preparação bem encaminhada da Aesop para entrar no mercado chinês, temos diversas iniciativas para impulsionar nosso crescimento em 2022 e para além disso".
Nos primeiros nove meses do ano, a receita líquida foi de R$ 28,5 bilhões, 14,4% superior à do mesmo período do ano passado (+8% em moeda constante), a margem EBITDA ajustada ficou em 9,1% (-190 pontos-base) e o lucro líquido chegou a R$ 352,6 milhões, revertendo uma perda do mesmo período do ano passado, de R$ 827,6 milhões.
A receita líquida consolidada do terceiro trimestre foi de R$ 9,5 bilhões, 4,2%* menor em reais (-4,5%* em moeda constante), refletindo uma base recorde de comparação, na medida em que o crescimento registrado no terceiro trimestre de 2020 foi de 26%* (+6,7%* em moeda constante). As vendas habilitadas digitalmente, que incluem as vendas on-line (e-commerce + social selling) e a venda por relações por meio de nossos principais aplicativos digitais, alcançaram 52% da receita total. O EBITDA ajustado, que exclui custos de transformação, custos para alcançar sinergias e efeitos não recorrentes, foi de R$ 819,1 milhões, com margem de 8,6%. A margem EBITDA ajustada caiu 620 pontos-base em relação ao mesmo período do ano passado. Excluindo os efeitos temporários advindos do ambiente operacional desafiador, neste ano e no ano passado, a margem EBITDA ajustada teria crescido 10 pontos-base na comparação anual. O lucro líquido foi de R$ 272,9 milhões, comparado a R$ 381,7 milhões no terceiro trimestre do ano passado.
A receita líquida de Natura &Co na América Latina caiu 2,4%* em reais no terceiro trimestre, mas cresceu 14,4% nos primeiros nove meses do ano. No trimestre, o poder de marca da Natura atingiu seu nível mais alto, enquanto o da Avon continua a ganhar força e ficou acima do nível registrado no terceiro trimestre de 2020. A lealdade e a satisfação de consultoras e representantes nas duas marcas também atingiram os maiores níveis históricos. O novo modelo comercial da Avon, um pilar fundamental para sua transformação, foi totalmente implementado no Brasil. As vendas on-line da Natura cresceram 13% em relação ao terceiro trimestre de 2020, e nossa plataforma própria de pagamentos, o &Co Pay, já tem 300.000 contas em sua base e Volume Total de Pagamentos (TPV) anualizado acima da estimativa de R$ 4 bilhões. A margem EBITDA ajustada de Natura &Co América Latina foi de 9,6% (-690 pontos-base) no terceiro trimestre e, nos nove meses de 2021, foi de 10,8% (-90 pontos-base).
A receita líquida da Avon Internacional caiu 14,3%* no terceiro trimestre, mas subiu 6,3% nos primeiros nove meses do ano. Mercados-chave, como Reino Unido, África do Sul e Filipinas, tiveram ganhos de participação de mercado no trimestre e nos nove meses. O novo modelo comercial, que espelha a proposta de segmentação da Natura, está sendo implementado nos 9 principais mercados da Avon Internacional. Investimentos em digitalização, que vêm sendo feitos desde a aquisição, estão apoiando o avanço na adoção do social selling pela Avon internacional, que já chega a 15%, ante 3% registrados antes da pandemia. As vendas on-line cresceram 19% em relação ao terceiro trimestre de 2020. A margem EBITDA ajustada foi de 3,9% (-350 pontos-base) no terceiro trimestre e 4,1% (-160 pontos-base) em nove meses.
A The Body Shop registrou novamente um desempenho sólido, com receita líquida subindo 0,4% em reais no trimestre, e 20,6% nos primeiros nove meses do ano. A implantação do novo conceito de lojas foi retomada, e a previsão é de que 100 delas sejam reformadas até o final deste ano – as lojas que já foram convertidas para o novo conceito apresentaram um aumento de cerca de 10% nas vendas comparáveis. Os canais on-line e At-Home (de venda direta) ainda estão duas vezes acima dos níveis registrados pré-pandemia. A margem EBITDA foi de 18% (-430 pontos-base) no terceiro trimestre e de 15,3% (-270 pontos-base) nos primeiros nove meses do ano.
A Aesop apresentou mais um excelente trimestre, com receita líquida crescendo 12% em reais no período e 39,8% ao longo de nove meses. A marca continua a demonstrar forte ritmo, com crescimento de receita principalmente na Ásia e nas Américas, mesmo com a difícil comparação com o terceiro trimestre de 2020, e apesar dos desafios relacionados à cadeia de suprimentos em alguns mercados. O modelo omnicanal da Aesop se consolidou ainda mais com o crescimento contínuo das vendas on-line, que estão duas vezes acima do nível pré-pandemia. A margem EBITDA foi de 19,6% (-1.170 pontos-base) no terceiro trimestre – o que reflete principalmente os planos de maiores investimentos em digitalização, expansão de categorias e distribuição geográfica para acelerar o crescimento – e de 22,5% (-500 pontos-base) em nove meses.
O grupo também está atualizando suas previsões de médio prazo. Permanecemos bastante confiantes em nossa capacidade de gerar crescimento de receita e de alcançar nossas metas de crescimento de um dígito alto nos próximos anos. Também estamos confiantes em poder mostrar avanços em nossas margens ao longo do tempo; agora esperamos atingir uma margem EBITDA ajustada de dois dígitos (mid-teens) em 2024, em vez de 2023, como resultado de um ambiente operacional desafiador que não havia sido previsto, com inflação, disrupções na cadeia de suprimentos e câmbio desfavorável. Temos sido amplamente capazes de compensar esses impactos, graças às sinergias decorrentes da integração da Avon e ao gerenciamento de receitas.
*Exclui o efeito do faseamento do incidente cibernético que aumentou a receita líquida consolidada do terceiro trimestre de 2020 em R$ 454 milhões.
Sobre Natura &Co
Natura &Co é um grupo global de cosméticos multicanal e multimarcas guiado por propósito, que inclui Avon, Natura, The Body Shop e Aesop. Em 2020, o grupo registrou receita líquida de R$ 36,9 bilhões. Os quatro negócios que compõem o grupo estão comprometidos em gerar impacto econômico, social e ambiental positivos. Há 130 anos, a Avon tem apoiado o público feminino, oferecendo produtos de beleza inovadores e de qualidade, que são vendidos principalmente para mulheres, por mulheres. Fundada em 1969, a Natura é uma multinacional brasileira do segmento de cosméticos e higiene pessoal, líder em venda direta. Criada por Anita Roddick em 1976 em Brighton, na Inglaterra, The Body Shop é uma marca global de beleza que busca fazer diferença positiva no mundo. A marca australiana de beleza Aesop foi fundada em 1987 com o desafio de criar produtos superlativos para a pele, o cabelo e o corpo.
FONTE Natura &Co