Novas tecnologias para o tratamento do trauma de face reduzem tempo de cirurgia e melhoram a precisão dos procedimentos - tema que será tratado no COPAC 2021

Novas tecnologias para o tratamento do trauma de face reduzem tempo de cirurgia e melhoram a precisão dos procedimentos - tema que será tratado no COPAC 2021

Softwares possibilitam a exportação de arquivos para impressoras 3D, que confeccionam biomodelos e guias cirúrgicos usados para o preparo ou durante a própria cirurgia

PR Newswire

SÃO PAULO, 18 de novembro de 2021

SÃO PAULO, 18 de novembro de 2021 /PRNewswire/ -- O trauma facial é associado a fraturas dos ossos do rosto, resultando em diversos problemas como dificuldades de mastigação, fala, respiração e visão. Os problemas resultados do trauma ainda podem trazer efeitos estéticos, funcionais, psicológicos e socioeconômicos. As fraturas de face são mais frequentes em pessoas na faixa etária entre os 30 e 40 anos, com maior predominância entre homens, representando até 86% dos casos.

Para o Dr. Frederico Yonezaki, palestrante Congresso Paulista de Cirurgia e Traumatologia - COPAC 2021, fatores como aspectos culturais, como indisciplina no trânsito e não respeito à legislação, e condições socioeconômicas influenciam na frequência dos acidentes e nas próprias causas. O abuso do uso de álcool, drogas ilícitas e a violência doméstica, podem contribuir para o aumento da incidência. Além disso, influências climáticas, como chuvas, deixando as pistas mais escorregadias, e sazonais podem justificar a maior ocorrência no verão e nos finais de semana.

"A violência e os acidentes de trânsito são as principais causas, variando conforme a região de ocorrência. Dentre os acidentes de trânsito, os com moto são os mais comuns, seguidos dos automobilísticos, atropelamentos e os com bicicletas. As ocorrências das fraturas por quedas são mais comuns nas idades mais avançadas. Os acidentes desportivos e ferimentos por armas de fogo acontecem em um menor número" explica o especialista.

Ainda segundo Dr. Frederico Yonezaki, "a complexidade do trauma facial exige um tratamento por uma equipe multiprofissional. O cirurgião buco-maxilo-facial é responsável pela reconstituição do esqueleto facial e o uso de novas tecnologias na abordagem desses pacientes tem melhorado o resultado no tratamento".

A utilização do planejamento cirúrgico virtual com uso de tomografias computadorizadas permite simulações do procedimento em um ambiente computadorizado, identificação de possíveis dificuldades transoperatórias e previsão do resultado final. Os softwares utilizados possibilitam a exportação de arquivos para impressoras 3D, que confeccionam biomodelos e guias cirúrgicos, que podem ser usados para o preparo ou a durante a cirurgia. As principais vantagens são redução no tempo da operação e melhora na precisão dos procedimentos.

"Essas tecnologias estão parcialmente disponíveis no SUS em algumas cidades por meio de convênios com centros de tecnologias e utilização de softwares livres", completa Dr. Frederico.

COPAC, ENNEC e SULBUCO online
Data: De 18 a 20 de novembro
Iinscrição: www.congressosbucomaxilos2021.com.br

Foto - https://mma.prnewswire.com/media/1690017/Frederico_Yonezaki.jpg

FONTE Congresso Paulista de Cirurgia e Traumatologia - COPAC 2021

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