A Sputnik Light pode se tornar um importante reforço para os vacinados com vacinas chinesas inativadas contra a COVID em todo o mundo depois que a China recomendou oficialmente a abordagem de combinação com vacinas baseadas em vetores adenovirais como reforços

A Sputnik Light pode se tornar um importante reforço para os vacinados com vacinas chinesas inativadas contra a COVID em todo o mundo depois que a China recomendou oficialmente a abordagem de combinação com vacinas baseadas em vetores adenovirais como reforços

PR Newswire

MOSCOU, 21 de fevereiro de 2022

Há 2 bilhões de pessoas que receberam vacinas chinesas inativadas no país e no mundo. Como a China acaba de autorizar o reforço de mistura e combinação com vacinas domésticas, a vacina russa Sputnik Light pode se tornar um reforço universal para aqueles vacinados com vacinas chinesas em outros países ao redor do mundo para fortalecer e prolongar sua proteção contra a COVID.

MOSCOU, 21 de fevereiro de 2022 /PRNewswire/ -- As autoridades reguladoras da China aprovaram a mistura de vacinas inativadas domésticas contra a COVID (em particular, Sinovac e Sinopharm ) e o uso de uma vacina diferente, incluindo adenoviral, como dose de reforço, fornecendo mais uma confirmação da eficácia da abordagem mix & match desenvolvida pela vacina russa Sputnik V para a criação de uma imunidade mais forte e durável, inclusive contra a variante Ômicron.

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As vacinas produzidas por empresas chinesas (Sinovac e Sinopharm) são amplamente utilizadas, com mais de 4,7 bilhões de doses fornecidas na China e no mundo[1]. Enquanto o Conselho de Estado da China autorizou o reforço tipo mix & match apenas com vacinas domésticas[2], a vacina russa Sputnik Light (o primeiro componente da Sputnik V) pode se tornar uma solução para o reforço de aqueles inicialmente vacinados com vacinas chinesas em outros países ao redor do mundo.

A Sputnik Light já mostrou resultados robustos quando usada como reforço em ensaios de combinação de vacinas, inclusive para vacinas inativadas. Por exemplo, o estudo realizado na Argentina sobre a combinação da Sputnik Light com outras vacinas mostrou que a resposta de anticorpos e células T induzida pela Sputnik Light como reforço da vacina Sinopharm inativada é 10 vezes maior em comparação com duas doses da Sinopharm. O estudo também demonstrou que cada combinação de "coquetel de vacinas" com a Sputnik Light com outras vacinas como Moderna, AstraZeneca e Cansino proporcionou um título de anticorpos mais alto no 14º dia após a administração de uma segunda dose quando comparado ao regime homólogo original (mesma vacina da primeira e segunda dose) de cada uma das vacinas. O uso da Sputnik Light em combinação com todas as outras vacinas mostrou um alto perfil de segurança sem eventos adversos graves após a vacinação em nenhuma combinação.

A abordagem de reforço heterogêneo ("coquetel de vacinas" usando adenovírus humano sorotipo 26 como o primeiro componente e adenovírus humano sorotipo 5 como o segundo componente) criada pelo pioneiro Centro Gamaleya russo está no centro da Sputnik V, a primeira vacina registrada do mundo contra o coronavírus. Essa abordagem provou ser bem-sucedida na criação de uma imunidade mais longa e durável contra o coronavírus, conforme demonstrado pelos dados do mundo real da Hungria, San Marino, Argentina, Sérvia, Bahrein, México, Emirados Árabes Unidos e outros países.

Até o momento, a Sputnik Light foi aprovada em mais de 30 países com uma população total de mais de 2,5 bilhões, e a Sputnik V em 71 países com uma população total de mais de 4 bilhões de pessoas.

A Sputnik V cria uma resposta imune mais forte e duradoura contra a COVID (incluindo a variante Ômicron) do que muitas outras vacinas, o que é ainda mais reforçado pelo booster Sputnik Light. Um estudo comparativo único[3] realizado no Instituto Nacional de Doenças Infecciosas Lazzaro Spallanzani na Itália por uma equipe de 12 cientistas italianos e 9 russos liderados por Francesco Vaia, diretor do Instituto Spallanzani e Alexander Gintsburg, diretor do Centro Gamaleya, mostrou que a vacina Sputnik V demonstra títulos mais de 2 vezes mais altos de anticorpos neutralizantes de vírus para a variante Ômicron (B.1.1.529) do que duas doses da vacina Pfizer (2,1 vezes mais altos no total e 2,6 vezes mais altos 3 meses após a vacinação).

O estudo foi conduzido em condições laboratoriais iguais em amostras de soro comparáveis de indivíduos vacinados com Sputnik V e Pfizer com um nível semelhante de anticorpos IgG e atividade neutralizante do vírus (VNA, pela sigla em inglês) contra a variante Wuhan. Sputnik V mostrou uma redução significativamente menor (2,6 vezes) da atividade neutralizante do vírus contra  Ômicron em comparação com a variante Wuhan de referência que a vacina da Pfizer (redução de 8,1 vezes para o Sputnik V em contraste com a redução de 21,4 vezes para a vacina da Pfizer).

Com base nos dados coletados pelo Instituto Spallanzani e nos resultados de estudos anteriores, o reforço tipo mix & match com a Sputnik Light é a melhor solução para aumentar a eficácia de outras vacinas e estender o período de proteção do reforço, pois a configuração ideal da plataforma adenoviral fornece melhor proteção contra Ômicron e outras mutações.

A Sputnik Light e a Sputnik V foram desenvolvidas usando uma tecnologia segura que tem sido amplamente estudada por mais de 30 anos e não foi associada a efeitos colaterais graves raros, como miocardite ou pericardite.

A altíssima segurança e eficácia das vacinas Sputnik V e Sputnik Light foi demonstrada em mais de 30 estudos e publicações de dados do mundo real de mais de 10 países.

A Sputnik V e a Sputnik Light podem ser armazenadas em uma geladeira convencional a +2 +8 ºC por 6 meses, tornando-as disponíveis globalmente, inclusive em territórios remotos, sem a necessidade de investir em infraestrutura de cadeia de frio adicional.

[1] https://bridgebeijing.com/our-publications/our-publications-1/china-covid-19-vaccines-tracker/#Sinovac_8211_CoronaVac_COVID-19_Vaccine

[2] https://www.scmp.com/news/china/article/3167691/china-allows-mixing-chinese-made-covid-19-vaccines-boost-immunity

[3] https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2022.01.15.22269335v1

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