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SÃO PAULO, 18 de abril de 2022
Novo modelo de negócio focado em artistas independentes apresenta alternativa mais democrática para distribuir música em plataformas de streaming
SÃO PAULO, 18 de abril de 2022 /PRNewswire/ -- Presença nas plataformas digitais tornou-se um requisito para começar uma carreira musical. Um perfil ativo nas redes sociais, um website e a disponibilidade de músicas nos serviços de streaming - como o Spotify, Deezer ou Apple Music - compõem o novo cartão-de-visita de artistas, compositores, intérpretes e instrumentistas.
De acordo com o último relatório da IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), instituição que levanta e analisa dados da indústria musical globalmente, são 443 milhões de usuários ao redor do globo que pagam assinatura de plataformas de streaming musical. O consumo é, em média, de 18,3h semanais de música por usuário - cerca de 368 músicas de 3 minutos escutadas por semana.
Em 2021 a receita advinda dos plays em plataformas digitais somou US$ 13,4 bilhões, cerca de 62% dos US$ 21,4 bilhões que formaram a receita total da indústria fonográfica nesse ano, segundo a Federação. O maior crescimento do mercado de streaming ocorreu na América Latina, com um aumento de 15,4%. Enquanto isso, a Ásia registrou aumento de 9,2%, África de 8,4% e EUA e Canadá somaram 7,4%. Crescem, evidentemente, as chances de o artista independente ganhar visibilidade.
Subir músicas autorais nas plataformas e lucrar, porém, não é tão simples. Além de ser um mercado competitivo geralmente disputado pelas grandes empresas e artistas já reconhecidos, as distribuidoras tradicionalmente cobram porcentagens em cima de royalties ou precificam por música e loja distribuída, tornando o investimento pouco acessível e distante da realidade da maioria dos artistas.
A jornada profissional do músico começa em casa, em um home studio, onde ele pode gravar suas músicas por conta própria. Com alguns contatos, pode agendar shows e formar uma fanbase local. Os grandes desafios vem quando ele precisa atingir maiores públicos e monetizar seu trabalho - normalmente falta uma distribuidora que esteja alinhada com os interesses e condições dos artistas independentes.
"Colocar música no Spotify não deveria ser tão caro e burocrático", diz Vítor Cunha, músico, CEO e co-fundador do Magroove, startup brasileira atuante desde 2016 que desenvolve produtos e serviços voltados para músicos independentes. Dentre os serviços, a distribuição para plataformas digitais é o mais buscado por artistas do mundo inteiro, estejam eles em começo de carreira ou simplesmente interessados em mudar de distribuidora.
Vítor, em sua trajetória na música, notou que o mercado precisava de um caminho alternativo às grandes distribuidoras, gravadoras e ao mainstream. O principal motivo, para o CEO, é que essas empresas atuam em moldes tradicionais e conservadores e pouco conhecem a realidade do artista independente. Isso acaba dificultando a entrada de novos nomes no cenário, principalmente quando não se tem uma gravadora ou selo para auxiliar nessa jornada de agendamento de shows, publicidade, trâmites legais e outras dezenas de tarefas.
O Magroove, por sua vez, se propõe a democratizar e facilitar o serviço de distribuição musical focando nos desafios dos artistas independentes. No modelo deles, os artistas não pagam nada de antemão para subir suas músicas e podem subir quantas quiserem. Após a distribuição, só é cobrada uma taxa mínima e fixa uma vez ao ano apenas no caso de o artista lucrar com os royalties gerados pelos plays. "A gente só ganha se o artista ganha", afirma Cunha. Magroove também oferece um serviço de criação de website e outras ferramentas para navegar pelo mundo digital, ainda pautado pela realidade do músico independente.
"Eu quero que o Magroove seja o serviço que eu não tive quando estava começando na música", diz o CEO da empresa que hoje distribui mais de 150 mil músicas para as principais plataformas de streaming.
Website: https://magroove.com
FONTE Magroove