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SÃO PAULO, 10 de junho de 2022
SÃO PAULO, 10 de junho de 2022 /PRNewswire/ -- No Brasil, o setor que observou o maior impacto foi o de derivados de petróleo e biocombustíveis, seguido por produtos químicos e máquinas e equipamentos, considerando a inflação ao produtor nos 12 meses acumulados até abril de 2022. Em outros países como Colômbia os principais impactados foram agricultura e energia, enquanto no México os aumentos foram concentrados, principalmente, em construção e extração de petróleo e gás, segundo a seguradora de crédito Coface.
"Após dois anos de pandemia e a gradual reabertura econômica, um evento geopolítico exacerbou o aumento dos preços das matérias-primas e das interrupções nas cadeias de suprimentos: a guerra na Ucrânia. Com a invasão do país, a Rússia foi submetida a duras sanções internacionais. Uma vez que ambos os países fornecem uma grande quantidade de produtos básicos para o resto do mundo, utilizados para energia (carvão, petróleo e gás), alimentos (trigo, milho, cevada, girassol, fertilizantes) e metalurgia (alumínio, níquel, paládio, ferro e aço), os preços subiram acentuadamente à medida que os mercados antecipavam uma queda nas exportações. Em abril de 2022, o Índice de Preços de Alimentos da FAO registrou um crescimento de 30% com relação ao mesmo mês do ano passado", comenta Patricia Krause, economista chefe para América Latina da Coface.
A invasão dificulta os fluxos comerciais e financeiros, interrompe as cadeias de suprimentos e aumenta a volatilidade financeira em todo o mundo, afetando Brasil, Colômbia e México, entre outros. Mas também há benefícios em contextos específicos. Além disso, os fechamentos na China por conta da alta de novos casos de COVID-19 no país também geram pressões adicionais.
Embora existam muitas dificuldades no cenário econômico latino-americano, as empresas estão cada vez mais atentas às possibilidades de mitigação de riscos relacionados a sua cadeia produtiva! Essas soluções vão desde a necessidade de acompanhar de perto seus principais fornecedores, até encontrar soluções para as dificuldades que enfrentam seus compradores em comprar o seu material (visto que atualmente as condições creditícias estão cada vez mais rígidas e o dinheiro cada vez mais caro).
A seguradora irá realizar um webinar sobre o tema no dia 14 de Junho aberto ao público, onde serão detalhados os impactos econômicos nas industrias Latino-americanas e insights sobre as soluções que estão sendo utilizadas pelas empresas ao redor do mundo para mitigar os riscos.
Mais informações em: http://events.coface.com/convitewebinar
COFACE: FOR TRADE
Com 75 anos de experiência e a mais extensa rede internacional, a Coface é líder em seguros de crédito comercial e serviços especializados como Factoring, Cobrança de Dívidas, Seguro de Risco Único, Bonding e Serviços de Informação. Os especialistas da Coface trabalham ao ritmo da economia global, ajudando ~50.000 clientes, em 100 países, a construir negócios bem-sucedidos, crescentes e dinâmicos em todo o mundo. O Coface ajuda as empresas em suas decisões de crédito. Os serviços e soluções do Grupo fortalecem sua capacidade de venda, protegendo-os contra os riscos de não pagamento em seus mercados doméstico e de exportação. Em 2021, a Coface empregou ~4.538 pessoas e registrou um volume de negócios de € 1,57 bilhão.
FONTE COFACE