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SAO PAULO, 18 de agosto de 2022
SAO PAULO, 18 de agosto de 2022 /PRNewswire/ -- Para além das correntes de "dancinhas", o TikTok tem se demonstrado uma importante ferramenta do e-commerce. Eduardo Muniz, CEO da Simplie, consultoria e agência digital full service com foco em performance, afirma que a mídia digital mudou muito nos últimos anos, tornando-se mais cara e imprevisível com a mudança dos algoritmos de Facebook e Google e com o começo da restrição do uso de cookies.
"Em meio a este cenário, o TikTok cresceu em audiência e, logo, em influência, começando a ser relevante nas conversões de campanhas de performance", considera Muniz. "Tivemos campanhas cujo custo de aquisição foi 20% do que era com o Instagram, por exemplo".
Empresas obtêm retornos a partir de marketing no aplicativo que mais cresce no mundo. Recentemente, o TikTok anunciou abrangerá as plataformas e-commerce, ou seja, as marcas que utilizam tais plataformas terão seus produtos integrados para criar ainda mais rapidamente campanhas com objetivos de tráfego, retenção e vendas.
Segundo levantamento realizado no último ano pela Cloudflare, empresa que ranqueia o tráfego mundial dos sites, o TikTok ultrapassou o Google e se tornou o site mais acessado do ano de 2021 em todo mundo. No Brasil, os números também são surpreendentes, em pesquisa exclusiva realizada pela Opinion Box: o aplicativo chegou a 4,72 milhões de usuários no país.
Além disso, 60% dos entrevistados achavam que nunca usariam o TikTok mas, atualmente, usam muito a plataforma; 82% dos usuários a acessam diariamente pelo menos uma vez, sendo que 39% entram no TikTok várias vezes ao dia; e 12% deixam o aplicativo o dia todo aberto.
Os indicadores da pesquisa também revelaram um intenso aumento do uso do aplicativo durante a pandemia: em 2020, 72% afirmaram que passaram a utilizar mais o TikTok durante a quarentena. A partir desse cenário as empresas passam a buscar, cada vez mais, formas de ampliar suas vendas pela plataforma.
O recente levantamento da Opinion Box também revelou que o TikTok pode ser uma ferramenta para angariar novos clientes, mas também pode servir para "queimar" empresas, a partir de avaliações negativas de influenciadores.
Cerca de 35% dos entrevistados já compraram algum produto ou contrataram algum serviço que descobriram no TikTok; 43% já compraram algum produto ou contrataram algum serviço indicado por alguém na própria plataforma; e, por fim, 7% já deixaram de comprar um produto ou contratar algum serviço por alguém ter falado mal dele no aplicativo.
A partir desse novo quadro, pode-se concluir que o mundo das vendas estará cada vez mais ligado à realidade virtual, e que as empresas que não se adequarem a essas tendências podem ficar para trás. "A premissa do profissional de mídia é encontrar a audiência de forma eficiente. Quem não perceber que esta audiência está migrando entre plataformas e consumindo novos formatos, vai perder grandes oportunidades", concluiu Muniz.
FONTE Simplie