SÃO PAULO , 6 de outubro de 2022 /PRNewswire/ -- Uma pesquisa realizada pela KPMG apontou o nível de maturidade em seis fatores de governança fiscal das empresas de serviços financeiros. Entre os que apresentaram maior maturidade, estavam objetivos e estratégias entre a área fiscal e o planejamento dos negócios (64%) e política de utilização da lei de (62,2%). Por outro lado, fatores como a presença e manutenção de comitê tributário (50,2%), gestão de tributos através de tecnologias (41,4%) e gestão de contingências fiscais (31,4%) são temas que precisam de mais investimentos por parte das companhias, visto que foram os que se apresentaram como pouco alinhados.
Nível de maturidade dos seis pilares analisados:
- Objetivos e estratégias entre a área fiscal e o planejamento dos negócios - A aprovação desses fatores é formalmente discutida ou aprovada pelo órgão administrador da empresa em 54% das companhias consultadas (nível alinhado), enquanto 46% delas não o fazem ou sequer definiram objetivos (pouco alinhado).
- Gestão de tributos - Nesse aspecto, 58,6% das empresas estão em um patamar bastante satisfatório de maturidade na avaliação do nível de maturidade da gestão de tributos, enquanto 41% estão em estágio de maturidade pouco alinhado.
- Meta de economia - Foi apurado que 73% dos entrevistados não possuem metas atreladas à economia fiscal e 27% da amostra informou existir meta fiscal, sendo que a metade dessas entidades condiciona a remuneração variável dos gestores à realização de metas de economia fiscal.
- Comitês tributários - O levantamento constatou que 46% das empresas contam com um fórum formalmente constituído e adequado para essa finalidade, dotado de habilidades técnicas e que se reúne com periodicidade regular. No entanto, a maioria (54%) ainda não tem um comitê formado.
- Contingências fiscais - Em relação ao patamar em que as empresas estão sobre o controle dessas contingências, o levantamento destacou que as notícias são positivas: 58,7% das empresas consultadas estão em um estágio alinhado. Apesar disso, 31,4% delas ainda apresentam um nível pouco alinhado de maturidade, e apenas 9,9% estão no patamar parcialmente alinhado.
- Inovação tecnológica - Nesse aspecto, o estudo detectou que 62,2% das empresas estão em um patamar alinhado, pois adotam a política de utilização da lei do Bem, e 37,8% delas têm um nível pouco alinhado por não utilizarem o benefício da legislação.
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FONTE KPMG no Brasil