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SÃO PAULO, 21 de novembro de 2022
SÃO PAULO, 21 de novembro de 2022 /PRNewswire/ -- A próxima Black Friday promete trazer excelentes resultados para o varejo brasileiro. Desta vez, a data, que já se consolidou como uma das mais relevantes para o segmento no país, será ainda turbinada pela Copa do Mundo, que neste ano acontece excepcionalmente entre novembro e dezembro. Se por um lado a confluência de eventos importantes para o setor é algo a se comemorar, principalmente depois de anos marcados pela pandemia, por outro, é preciso que empresas e usuários se atentem para não serem vitimados por golpes digitais. Isso porque neste período tendem a crescer também as tentativas de fraude.
Historicamente, quando comparamos os meses de outubro e novembro, temos notado um incremento superior a 70% no uso de dispositivos com IP suspeitos, potencialmente vinculados a ataques cibernéticos. É o que verificamos nos monitoramentos periódicos que realizamos via plataforma de prevenção à fraude do AllowMe. O movimento reforça a tese de que os fraudadores acompanham as datas do varejo, justamente por entenderem que com mais pessoas dispostas a comprar, têm mais chances para atrair novas vítimas.
Segundo pesquisa recente publicada pela Nielsen, 50% dos brasileiros pretendem consumir na Black Friday de 2022. Entre os itens mais desejados estão eletrodomésticos, celulares, tablets e computadores – produtos comumente mais visados pelos fraudadores. Essa expectativa, somada à ascensão de novos meios de pagamento e ao senso de urgência das promoções ligadas à data, oferece um ambiente ideal para a ação dos criminosos.
Via de regra, pagamentos realizados via PIX, QR Code e carteiras digitais são tão seguros quanto aqueles realizados via cartão de crédito ou boleto. Todos são chancelados pelo Banco Central e podem – e devem – ser combinados a tecnologias de prevenção à fraude para o reforço da segurança, tanto das empresas, quanto dos consumidores.
A principal diferença consiste na velocidade da transação, que passa a ser instantânea. O que deveria trazer praticidade e agilidade às operações comerciais pode tornar-se um risco a depender do contexto. Levado pela emoção ao ver um produto que deseja oferecido a um preço atraente e em oferta por tempo limitado, algo trivial no contexto de Black Friday, o usuário pode ser levado a efetivar compras em sites não-confiáveis, muitos dos quais simulam a identidade visual de grandes e-commerces brasileiros.
A transferência imediata de valores permite aos fraudadores a posse rápida a um volume financeiro e a sua distribuição a terceiros – e tudo isso em poucos minutos, antes mesmo que o usuário se dê conta de que acabara de cair em um golpe digital.
Nesse sentido, destacamos alguns cuidados que devem ser tomados pelo consumidor:
Por Gustavo Monteiro, diretor geral do AllowMe, plataforma de prevenção à fraude e proteção de identidades digitais.
FONTE AllowMe