Universidades inovam para atender às demandas por profissionais de TIC

Universidades inovam para atender às demandas por profissionais de TIC

PR Newswire

SÃO PAULO, 25 de novembro de 2022

No LAC ICT Talent Summit, representantes do Brasil, México e El Salvador discutiram os caminhos do ensino superior em tempos de transformação digital disruptiva

SÃO PAULO, 25 de novembro de 2022 /PRNewswire/ -- Com uma força de trabalho estimada em mais de 300 milhões de pessoas, a América Latina, incluindo o Brasil, vive um dilema que precisa de solução imediata. Trata-se do desafio de qualificar o mais rápido possível novas gerações de talentos para que ocupem vagas nos setores de tecnologia da informação, fundamental para o desenvolvimento econômico da região nos próximos anos.

LAC ICT Talent Summit

Este foi o foco dos debates que aconteceram no LAC ICT Talent Summit que a Huawei, líder em infraestrutura para Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC), promoveu em conjunto com a Unesco e a agência de notícias EFE na capital mexicana nos dias 24 e 25 de novembro. Uma pesquisa da consultoria IDC, a pedido da Huawei, aponta que as empresas terão dificuldade para encontrar profissionais de TI atualizados, impactando na competitividade e na transição digital nos próximos anos. O IDC estima que a demanda por profissionais de TI atualizados e certificados crescerá 10 vezes até 2030.

No terceiro painel do encontro, moderado pelo jornalista brasileiro Samuel Possebon, diretor editorial do Teletime, foram discutidas formas de cooperação entre empresas, governos e universidades para fomentar a capacitação de talentos na velocidade que o mercado demanda. A título de comparação, metade dos 8 milhões de graduados que a China forma todos os anos está nas áreas de ciências, tecnologias e engenharias. Muitos desses formandos se dedicam às TICs.

O primeiro palestrante, Roger Arias, reitor da Universidade de El Salvador (El Salvador), abordou um problema comum a muitos países: a fuga de talentos para os centros econômicos globais. "Em nosso país, enfrentamos um problema de evasão de talentos. Nossos jovens se preparam para a universidade por meio de nossos projetos de formação e aqueles com as melhores notas garantem uma vaga automaticamente. Contudo, ao buscarem a pós-graduação no exterior, esses alunos saem do país e não voltam. O país não colhe os frutos desta qualificação.  Eles são aproveitados na Europa, Estados Unidos e Ásia. Fazemos um investimento como país, mas os talentos geram renda em outros lugares.  Precisamos repensar a educação e oferecer maneiras de manter nossos talentos em nossos países", alertou.

A professora de Ciências da Computação da Universidade de Brasília, Priscila Solis Barreto, falou sobre o papel da universidade no atual momento. "As disciplinas de computação estão se adaptando para atender às demandas por profissionais qualificados", disse.  "A formação acadêmica precisa atrair estudantes de qualidade e prepará-los para serem os profissionais que o mercado precisa. Na UNB, focamos em três áreas: conhecimentos, habilidades e disposição. A competência do profissional é a soma destes três elementos", avaliou.

"Desde 2005, nossos cursos têm procurado refletir as mudanças no mercado de trabalho, com atualizações constantes. Os cursos de ciências da computação precisam preservar e suportar os conceitos básicos das disciplinas, agora e no futuro, e, ao mesmo tempo, se adaptar de forma dinâmica e aberta. Precisamos manter um diálogo com os atores sociais e ter a flexibilidade necessária diante das mudanças disruptivas que presenciamos, adaptando nossos cursos às necessidades de nossos alunos também. Vivemos em um mundo globalizado e os novos profissionais precisam estar preparados para trabalhar em qualquer lugar e em diferentes cenários", explicou.

O papel dos governos na criação de políticas públicas de educação foi o tema de Alejandro Barba Franco, Diretor de Suporte Tecnológico do Ministério da Educação Pública (México):  "Toda política pública deve buscar formas de inclusão tecnológica de modo a torná-la mais acessível. As políticas precisam fomentar a colaboração entre governos, instituições, universidades e a indústria privada. Essa integração é a chave para que mais serviços digitais sejam oferecidos à população, tornando o acesso à tecnologia mais universal e inclusivo", disse.

Ao final, foi a vez da indústria oferecer a sua visão deste processo. Liu Yan, vice-presidente de Recursos Humanos da Huawei América Latina e Caribe, comentou as estratégias da empresa para atrair e formar novos talentos.  "A Huawei tem um programa de formação de novos talentos em TIC chamado ICT Academy.  Trata-se de uma iniciativa de colaboração e parceria com mais de 400 universidades conveniadas só na América Latina e com mais de 2.000 laboratórios ICT Academies ao redor do mundo. Desde o início do projeto, qualificamos mais de 150.000 talentos para a indústria",  explicou. "Nossa missão é trazer o digital para todos. Por isso, buscamos pessoas que compartilhem esse mesmo objetivo. Como uma companhia internacional, buscamos profissionais de mente aberta e de diferentes culturas, que possam se adaptar, aprender e se desenvolver, nos ajudando em nossa missão".

Segundo dados da consultoria internacional IDC, em uma pesquisa encomendada pela Huawei, até 2030, 17% dos profissionais de TI precisarão ter formação em AI, Cloud, IoT e Data Science para obter as melhores oportunidades de trabalho.

Sobre a Huawei

A Huawei é líder global de infraestrutura para Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, e uma das 100 marcas mais valiosas do mundo, de acordo com a Forbes. A companhia tem a visão de enriquecer a vida das pessoas por meio da comunicação e é dedicada à inovação centrada no cliente. Com sólidas parcerias com a indústria local, está comprometida com a criação de valor para operadoras de telecomunicações, empresas e consumidores, oferecendo produtos e soluções de alta qualidade e inovação, e com a transformação digital, oferecendo soluções de nuvem e servidores de Huawei Cloud, em mais de 170 países e territórios. Com mais de 195 mil funcionários em todo o mundo, a companhia atende mais de um terço da população mundial. A Huawei também acredita que a digitalização é o caminho para um mundo mais sustentável e uma economia zero carbono, baseada em fontes renováveis de energia. Nos últimos 10 anos, nossos investimentos em P&D ultrapassaram US$ 132,54 bilhões, o que coloca a Huawei como a 2ª empresa que mais investe em pesquisa no mundo. É por isso que nos tornamos um dos maiores detentores de patentes do globo. Até o final de 2021, tínhamos 110.000 patentes ativas em todo o mundo. Na nova era digital, a indústria de TIC exigirá ainda mais investimento em pesquisa e desenvolvimento, e a Huawei continuará desempenhando seu papel principal na inovação para construir um mundo totalmente conectado e inteligente. Também em 2021, a Huawei foi classificada como a 8ª companhia mais inovadora do mundo, de acordo com o Boston Consulting Group. Há 24 anos no país, a Huawei está no Brasil para o Brasil e quer se tornar cada vez mais uma importante parceira na transformação digital e na contribuição com tecnologias sustentáveis para a sociedade brasileira. Além de líder no mercado nacional de banda larga fixa e móvel por meio das parcerias estabelecidas com as principais operadoras de telecomunicações, a Huawei tem um perfil integrado, com soluções para os setores público, privado, financeiro, transporte, mineração, energia e nuvem. A empresa possui escritórios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Recife, além de um Centro de Distribuição em Sorocaba (SP) e um Centro de Treinamento em São Paulo. Trabalhamos em parceria com brasileiros, impulsionando a inovação e ajudando a desenvolver novos talentos locais para o setor de telecomunicações. Nos últimos 10 anos, treinamos mais de 40 mil talentos em todo o Brasil.

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FONTE Huawei

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