Finanças dos casais: orçamento estourado e estratégias para poupar

Finanças dos casais: orçamento estourado e estratégias para poupar

PR Newswire

SÃO PAULO, 13 de abril de 2023

Levantamento feito com 1200 pessoas que se casaram entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023 mostra que casais brasileiros foram afetados pela situação econômica, mas driblaram o aumento dos preços cortando convidados menos próximos e contando com a ajuda dos pais.

Foto: Âme Photographie

SÃO PAULO, 13 de abril de 2023 /PRNewswire/ -- Organizar um casamento exige muito planejamento financeiro por parte dos casais, que em geral gastam horas buscando o melhor custo-benefício entre fornecedores e economizando durante todo um ano para pagar pela cerimônia e festa. A organização, entretanto, ficou mais difícil nos últimos meses pela alta da inflação em todo mundo, conforme investigou a marketplace Casamentos.com.br em entrevista feita com 1200 brasileiros que se casaram entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023. Metade respondeu que o orçamento para o enlace foi afetado pela atual situação econômica.

Tudo indica que quem se antecipou, buscou promoções e seguiu à risca o orçamento estipulado não teve o seu casamento afetado pela alta dos preços. Como os contratos são fechados com antecedência de um ano em média, segundo o Livro Imprescindível dos Casamentos, muitos casais conseguiram escapar dos aumentos de custos porque já tinham fechado negócio com os principais fornecedores. Ainda assim, é visível a necessidade de adotar estratégias para manter os gastos do matrimônio dentro do esperado.

"A atual situação econômica não afeta apenas os casais brasileiros, como também casais de outros países em que atuamos. Estar na posição de marketplace nos permite ver que tanto os noivos quanto os fornecedores estão trabalhando para evitar um incremento de preços no casamento e agora podemos comprovar essa observação por meio da pesquisa", explica Juliana Gallo, vice-presidente de vendas da The Knot Worldwide, grupo internacional ao qual pertence Casamentos.com.br.

A maioria dos casais já estourou o orçamento

O orçamento é a maior preocupação dos casais, junto com 'fazer com que os convidados se divirtam', conforme indica o estudo. Sobre o tema econômico, apesar de apenas metade dos entrevistados indicar que a atual situação econômica não afetou o orçamento do casamento, a maioria estourou o orçamento inicialmente previsto para o enlace.

Isso pode ser reflexo dos gastos extras feitos a partir da organização do enlace, quando é normal que os casais se encantem com a possibilidade de inserir produtos e serviços que acabaram de conhecer e que por isso mesmo não tenham sido cogitados a princípio.

"Em Casamentos.com.br temos uma ferramenta totalmente dedicada para o controle do orçamento e recomendamos muito que os casais a utilizem para acompanhar mais de perto os gastos, incluindo os extras, inicialmente não previstos. Dessa forma, terão maior previsibilidade sobre os custos", orienta Gallo.

Conforme a pesquisa, quando se trata de colocar todos os gastos na ponta do lápis, 62% afirmaram que estouraram o valor total estipulado para o grande dia; 27% estavam na média do orçamento previsto e somente 4% abaixo do valor total. Apenas 7% não estipularam um orçamento.

Cortar convidados menos próximo é estratégia para poupar dinheiro

Além do orçamento para o enlace, Casamentos.com.br pesquisou quais são as estratégias dos noivos para pagar as despesas do casamento e quais as principais adaptações foram feitas para poupar algo de dinheiro.

De acordo com o estudo, foi preciso usar a criatividade para evitar um aumento considerável de preços. A metade optou por convidar menos convidados para o enlace e 40% fez alguma manualidade, os chamados DIY (do inglês "Do it yourself"; em português, o conhecido como "Faça você mesmo"). Outros 31% escolheram ter menos elementos personalizados para o dia.

"São estratégias simples, mas que, aliada à antecedência na organização, ajudam a economizar algo. Vale também procurar por promoções feitas pelos profissionais como, por exemplo, no site de Casamentos.com.br, onde há empresas que oferecem um bom desconto para a contratação de mais de um serviço ou disponibiliza dois serviços pelo preço de um em determinada época do ano. Isso também pode ajudar os casais a economizar algum dinheiro", sugere, ainda, Gallo.

Como podiam indicar mais de uma alternativa, também foram apontadas outras estratégias para driblar a atual situação econômica como contratar a algum fornecedor menos do que o esperado (29%), realizar menos eventos relacionados ao casamento, como chá de panela e despedida de solteira (19%) e pedir aos pais e à família uma contribuição maior do que a inicialmente prevista (17%). 

Mulheres são as que administram o orçamento

A pesquisa também mostrou que as mulheres são as principais responsáveis pela administração do orçamento do casamento durante a sua organização. Mais da metade (58%)  respondeu gerenciar os gastos do grande dia sozinha.

Outras 22% responderam que o gerenciamento é feito por ambas as pessoas do casal e 15% disseram que a administração do dinheiro é de responsabilidade do noivo ou da noiva. O restante afirmou que os pais são os que administram o orçamento (5%).

Pais da noiva ajudam com até 30% do casamento

Ainda de acordo com o estudo, sete de cada dez casais brasileiros recebem alguma contribuição financeira dos pais para pagar o casamento. Do total dos entrevistados, 72% afirmaram que tiveram alguma contribuição financeira dos seus próprios pais. Outros 52% disseram que receberam ajuda em dinheiro dos sogros para pagar o casamento. Também nessa questão mais de uma resposta poderia ser escolhida.

Já em relação à porcentagem correspondente à ajuda dada pelos pais, ficou evidente a resistência da tradição de que os pais da noiva devem pagar por parte do casamento. Segundo os 1200 entrevistados, os pais das noivas contribuíram com 30% dos gastos, enquanto os pais do parceiro ou da parceira da noiva contribuíram com 9% do custo total.

Da onde vem os recursos para pagar pelo casamento

Perguntados sobre como pagam as despesas da celebração, o pagamento em dinheiro (50%), seguido pelo pagamento por cartão de crédito (37%) e com dinheiro presenteado por familiares (35%) foram mais indicadas, em uma opção em que poderiam escolher mais de uma alternativa de resposta. Além disso, 26% afirmaram usar dinheiro da poupança e somente 11% solicitaram um empréstimo.

Foto - https://mma.prnewswire.com/media/2053662/ana_lucas_120_13_151236.jpg

 

FONTE Casamentos.com.br

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