O impressionante sucesso da Suécia como país livre do tabagismo

O impressionante sucesso da Suécia como país livre do tabagismo

PR Newswire

SÃO PAULO, 19 de abril de 2023

Especialistas em saúde pública, liderados pelo Health Diplomats, pedem que outros países sigam o exemplo sueco

SÃO PAULO, 19 de abril de 2023 /PRNewswire/ -- Especialistas em saúde pública lançaram um relatório para evidenciar o fato de a Suécia estar próxima de se tornar o primeiro país 'livre do tabagismo' da Europa. O estudo foi coordenado pelo Health Diplomats, uma organização internacional de especialistas em saúde. A Suécia está a caminho de ter uma taxa abaixo de 5% na prevalência de tabagismo nos próximos meses. Nenhum outro país está perto de replicar essa conquista ou está efetivamente no caminho de alcançá-la conforme a meta estabelecida pela União Europeia para 2040.

A inovadora estratégia para minimizar os efeitos prejudiciais do tabagismo está no relatório "A experiência sueca: um roteiro para uma sociedade livre do tabagismo", apresentado recentemente em Estocolmo.

O modelo sueco combina as recomendações da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS. "Trata-se de conciliar o controle do tabagismo com a minimização de danos", explica Delon Human,  autor do relatório. "Não existem produtos de tabaco isentos de riscos, mas os cigarros eletrônicos são 95% menos prejudiciais que os cigarros. É muito melhor um fumante mudar de cigarros comuns para cigarros eletrônicos ou sachês de nicotina do que continuar fumando".

Os benefícios são visíveis, com o país tendo a menor porcentagem de doenças tabaco-relacionadas na UE e uma incidência de câncer 41% menor do que outros países europeus. O relatório descreve que a porcentagem de fumantes na Suécia caiu de 15% para 5,6% em 15 anos.

"A Suécia tem uma estratégia muito bem-sucedida que precisa ser exportada", diz Karl Fagerström, outro autor do relatório. "Seria um benefício enorme se mais países fizessem como a Suécia, com incentivos para mudar de cigarros para alternativas menos prejudiciais".

Conclusões do relatório e sugestões para outros países:

  1. Reconhecer os produtos alternativos de entrega de nicotina, por exemplo cigarros eletrônicos, como sendo menos prejudiciais e que representam um risco significativamente menor do que fumar. Incentivar os fumantes a mudarem de cigarros convencionais para essas alternativas.
  2. Fornecer informações baseadas em fatos. Não se trata de um produto isento de riscos mas, os cigarros eletrônicos são 95% menos prejudiciais do que os cigarros convencionais. Obviamente, é melhor um fumante mudar de cigarros convencionais para cigarros eletrônicos.
  3. Decisões de regulação que tornam as alternativas de menor risco mais acessíveis do que os cigarros convencionais.

 

 

FONTE Health Diplomats

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