Enercore rebate críticas aos "jabutis" do Minha Casa Minha Vida

Enercore rebate críticas aos "jabutis" do Minha Casa Minha Vida

PR Newswire

SÃO PAULO, 27 de junho de 2023

PLD mínimo encontra-se em sobrepreço de 360%, que poderia ser revisto com cumprimento de decreto, segundo empresa

SÃO PAULO, 27 de junho de 2023 /PRNewswire/ -- A Enercore, comercializadora de energia elétrica, critica a reação a pontos descritos na MP como a instalação de painéis de energia solar podem obrigar as distribuidoras a comprar os excedentes de energia, e isso custaria R$1 bilhão para os consumidores.

De acordo com Marcelo Parodi, sócio da Enercore, não há coerência em manifestações do tipo "Há aspectos que vêm sendo ignorados nessa discussão, como o Decreto 5163/04, que estabelece o valor mínimo da energia, que chamamos de PLD mínimo", declara.

Segundo o executivo, o Decreto determina que o valor da energia elétrica deve ser composto pelo custo de operação e manutenção das usinas hidrelétricas do país, acrescido do custo financeiro pela utilização de recursos hídricos (CFURH) e royalties, no caso da usina de Itaipu. Ocorre que a Aneel descumpre a lei, adicionando custos estranhos ao Decreto, como a Cessão de Energia do Paraguai.

"É importante entender outros pontos que envolvem sobrepreço da energia: devido ao não cumprimento do Decreto 5163/04, atualmente há um sobrepreço de 360% no PLD mínimo. Se houvesse o cumprimento do Decreto assinado pelo Presidente Lula há 19 anos, o consumidor brasileiro já estaria pagando menos pela energia. Os painéis solares do Minha Casa Minha Vida têm o custo calculado em R$1 bilhão, ao passo que atual sobrepreço do PLD mínimo custa R$5,6 bilhões para a sociedade.", acrescenta Parodi.

FONTE Enercore

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