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PEQUIM, 17 de novembro de 2023
PEQUIM, 17 de novembro de 2023 /PRNewswire/ -- O presidente chinês Xi Jinping e seu colega americano Joe Biden tiveram uma troca de opiniões franca e profunda no Filoli Estate, em São Francisco, na quarta-feira. Essa cúpula tão esperada ocorreu um ano depois que os dois presidentes se encontraram em Bali, na Indonésia.
Durante a reunião, o presidente Xi instou os dois países a construírem juntos cinco pilares para as relações bilaterais e assumirem uma nova visão de São Francisco para o futuro. Ele enfatizou que a China está consistentemente comprometida em ter um relacionamento estável, saudável e sustentável com os Estados Unidos. Ao mesmo tempo, a China possui interesses que precisam ser protegidos, princípios que devem ser mantidos e linhas vermelhas que não devem ser ultrapassadas.
A China espera que os dois países possam ser parceiros que se respeitam e coexistem em paz. O economista americano Jeffrey Sachs disse que a ideia de respeito mútuo, cooperação, diálogo e resolução conjunta de problemas é "realmente sábia e de importância primordial", segundo informações da Xinhua.
É certo que os dois países ainda enfrentam algumas disputas estratégicas. O presidente Xi sublinhou na cúpula que os dois países precisam de gerir conjuntamente os desacordos de forma eficaz, em vez de os deixarem tornar-se num abismo que mantém os dois países separados.
De fato, antes, durante e depois da cúpula Xi-Biden, as duas partes alcançaram uma série de consensos importantes sobre questões funcionais, incluindo as alterações climáticas, a inteligência artificial, a cooperação antinarcóticos e os intercâmbios interpessoais.
O engajamento e a cooperação entre a China e os EUA nessas questões são essenciais para promover o diálogo e o entendimento entre os dois lados e reduzir os riscos de conflitos e confrontos causados por erros de cálculo.
A cooperação entre a China e os EUA também é uma manifestação de responsabilidade para com a comunidade internacional. Durante a cúpula, o presidente Xi conclamou a China e os Estados Unidos a assumirem conjuntamente as responsabilidades como países importantes, enfatizando que os problemas enfrentados pela sociedade humana não podem ser resolvidos sem a cooperação entre os países importantes.
Joseph Nye, professor de Serviços Distintos da Universidade e ex-reitor da Kennedy School of Government da Universidade de Harvard, enfatizou que a dissociação é impossível entre a China e os EUA, pois nenhum país pode enfrentar sozinho as mudanças climáticas, a ameaça de pandemia ou outros problemas transnacionais.
A China, como o maior país em desenvolvimento, e os EUA, como o maior país desenvolvido, são vitais para promover o crescimento econômico global. Ao mesmo tempo, como membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e participantes importantes no mecanismo atual de governança global, os dois países também desempenham um papel crucial no enfrentamento de desafios globais.
De Bali a São Francisco, o gigantesco navio das relações China-EUA navegou por recifes e correntes ocultas. Mas São Francisco não é um destino. A cidade, que testemunhou a história centenária de intercâmbios entre chineses e americanos, é um novo ponto de partida para o relacionamento entre a China e os EUA.
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FONTE CGTN