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SÃO PAULO, 28 de dezembro de 2023
Infusões do medicamento podem ser mais espaçadas, passando para um total de 7 por ano na fase de manutenção do tratamento
SÃO PAULO, 28 de dezembro de 2023 /PRNewswire/ -- AstraZeneca – A Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN) é um dos cerca de 7 mil tipos de doenças raras existentes no mundo4, e sua gravidade apresenta risco à vida1. É uma condição que se desenvolve nas células-tronco devido a uma mutação somática adquirida no gene PIG-A5-7, que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue sejam destruídos com mais facilidade, causando trombose, anemia, danos a órgãos-alvo e deterioração da qualidade de vida5-7.
Em geral, a HPN acontece em indivíduos de 30 a 50 anos e atinge homens e mulheres na mesma proporção8. Estima-se que entre 1 e 10 pessoas a cada 1 milhão de indivíduos irão adquirir a HPN na vida9.
O tratamento tem como objetivo diminuir a destruição dos glóbulos vermelhos e amenizar os sintomas, além de prevenir e tratar episódios tromboembólicos e outras complicações associadas10,11. Dependendo do caso, o medicamento necessário é feito por infusão, o que demanda frequentes idas ao hospital ou clínica e muitas horas para realização do procedimento. Atualmente, a única maneira de curar a HPN é por meio do transplante de medula óssea alogênico, porém ele só é indicado em casos específicos8.
Diante desse cenário, uma nova opção de tratamento para HPN, já aprovado pela ANVISA, oferece mais qualidade de vida aos pacientes, pois reduz a fadiga, o risco de trombose e necessita de menos infusões do que a geração anterior de medicamento que já está disponível no SUS hoje, possibilitando assim o aumento de intervalo de infusões para a cada 8 semanas, ao invés de a cada 2 semanas2,3.
Neste momento, está aberta a Consulta Pública nº 62/2023 para avaliar a incorporação dessa nova opção de tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com HPN. A Consulta da CONITEC receberá contribuições somente até 15 de janeiro, sendo um momento crucial para a sociedade expressar opinião.
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BR/ULT-P/0049.
Referências:
FONTE AstraZeneca