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SAO PAULO, 15 de janeiro de 2023
SAO PAULO, 15 de janeiro de 2023 /PRNewswire/ -- Estudo realizado pela Sports Value com base em balanço dos principais clubes brasileiros o Brasil ocupa a 5ª posição entre os mercados publicitários mais importantes do mundo. Somente o marketing esportivo e de negócios movimentou cerca de 1% do seu mercado publicitário. Com o pós-pandemia, e o maior interesse das empresas em associar seus nomes ao esporte e saúde, essa indústria vem ganhando impulso e já movimenta mais de R$200 milhões no Brasil.
Com 20 anos no mercado, a Noblu Sports, fundada em Campinas, registrou aumento de 23% no faturamento. O crescimento e a experiência da companhia atraíram um novo sócio no segundo semestre do ano passado, a Holding Souza Participações, que tem como CEO Pedro Henrique Escodro de Souza, filho do ex-jogador Deco, e Jeferson Barbosa Rosa, que comprou 45% da participação da empresa, permitindo a abertura de uma unidade em Portugal..
Augusto Dottaviano, fundador e sócio da Noblu Sports, conta que o mercado de marketing esportivo e de negócios deu um grande salto no Brasil em duas décadas. "Quando iniciamos, em Campinas, a Noblu era a única empresa esse mercado, e percebemos uma carência de negócio não apenas na cidade, mas em todo o Interior do Estado. Com um mercado rico, empresas fortes e muitas pessoas praticando atividade físicas e esportivas, vimos a oportunidade de criar uma empresa que unisse todos os elos, especializada em marketing e negócios esportivos"
O embrião foi um espaço improvisado no fundo do quintal da casa dos pais de seu primeiro sócio, de onde saíram pesquisar o mercado local. Em seis meses, a Noblu já organizava dois eventos esportivos - um torneio de futevôlei e uma copa de raquetinha – em um tradicional clube de Campinas. Esses dois eventos deram o start para a empresa, que em 2005 se estabeleceu em uma sede própria e foi oficialmente constituída. Logo após, a Noblu organizou a primeira corrida de rua, Rosa 6k.
Com a visibilidade não só da corrida, mas também da marca, e o sucesso de participantes, os projetos de corridas começaram a chegar, trazendo outros grandes nomes e cases para dentro da empresa, como Oba, Pague Menos, Amil e Red Bull, para as quais a Noblu desenvolveu projetos unindo marca e esportes de forma personalizada e exclusivas.
Em 2008, com um nome já consolidado, a Noblu atraiu novos clientes, ainda mais robustos, como a Red Bull, para quem desenvolveu projetos e eventos como motocross freestyle, dentre outros. No ano seguinte, criou a primeira Meia Maratona de Campinas.
Dottaviano conta que a empresa, após passar pela crise econômica de 2018, vinha em uma ascendente, quando foi pega pela pandemia. "Tivemos que fechar tudo e ficamos mais de dois anos parados por conta do isolamento e da proibição de aglomeração de pessoas, o que foi um baque para nós", diz.
Fim da pandemia, como será o novo mercado? Questionou o empresário, preocupado com o futuro. Mas para sua surpresa, a retomada das atividades esportivas e do envolvimento das empresas com o mundo da saúde foi muito além do que poderia imaginar. "No primeiro semestre da reabertura voltamos com um volume cinco vezes maior por conta do represamento da demanda e da necessidade das pessoas".
Ele salienta que hoje a Noblu vai muito além de uma empresa organizadora de eventos esportivos. "Hoje nosso Know How é de uma empresa de marketing e negócios esportivos, conectando pessoas e marcas ao esporte, fazendo com que elas abracem essa causa, que vai além das atividades físicas, como cuidado com a saúde e criando conexões".
"Comecei a analisar a possibilidade de sociedade no início do ano passado e passei a me envolver, a entender como funcionava não só Noblu, mas o mercado como um todo", conta Pedro Henrique. "Foi aí que decidimos entrar na sociedade", diz ele. "É um mercado muito grande, que as pessoas não fazem noção", acrescenta.
Jeferson Barbosa Rosa, outro sócio da Noblu, conta que o holding tinha duas arenas em Indaiatuba, onde fazia alguns eventos, e começaram a surgir outras demandas. As arenas já não tinham capacidade para absorver os eventos maiores e fazia sentido trabalhar essa parte de eventos. "Foi quando chegou o momento que a Holding decidiu fazer parte da Noblu, após ver o potencial das duas marcas. Além da Holding, tem a parte das pessoas físicas. Foi um projeto que sempre sonhei fazer parte", pontua Rosa.
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FONTE Noblu Sports