Especialistas debatem os cigarros eletrônicos como alternativa humanizada de redução de danos para adultos fumantes

Especialistas debatem os cigarros eletrônicos como alternativa humanizada de redução de danos para adultos fumantes

PR Newswire

SÃO PAULO, 16 de fevereiro de 2024

Evento aconteceu no dia 6 de fevereiro, paralelamente à COP 10, e aborda a necessidade de acesso legal a alternativas de risco reduzido

SÃO PAULO, 16 de fevereiro de 2024 /PRNewswire/ -- O "2º Fórum Latino-Americano de Nicotina e Redução de Riscos: Ciência, Regulação e Ativismo" foi organizado pela Rauder - associação civil sem fins lucrativos que defende os direitos humanos, a autonomia pessoal e o livre desenvolvimento da personalidade – e reuniu, no dia 6 de fevereiro, legisladores, especialistas, médicos, cientistas e ativistas de diversos países para debater o papel crucial das alternativas de risco reduzido na luta contra o tabaco.

O fórum teve como foco discutir a importância do desenvolvimento de políticas públicas que visem a redução de danos e o respeito pelos direitos humanos. Os participantes falaram sobre como os vapes podem contribuir significativamente no combate ao tabagismo e como a proibição em países como México, Brasil e Panamá levou a um aumento do comércio ilegal, além de limitar as opções dos fumantes a alternativas de menor risco para o consumo de nicotina.

O Brasil foi um dos principais focos do debate, já que, diante da proibição vigente desde 2009, o consumo dos dispositivos eletrônicos só cresceu e o mercado ilegal segue descontrolado. Miguel Okumura, ativista pela redução de danos, foi um dos brasileiros que contribuiu com as discussões e lembrou que as decisões sobre o tema no país precisam ser baseadas em evidências científicas e levar em consideração os consumidores. "É muito importante que as pessoas participem deste debate para que possamos ter o direito de optar por alternativas mais seguras", explica.

Para Víctor Salcedo, membro da Câmara de Representantes da Colômbia, a experiência do país indica que o certo é regulamentar, e não proibir. Juan Lee, presidente da organização México y el Mundo Vapeando, defendeu que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) "não pode perder a oportunidade de regulamentar produtos alternativos de consumo de nicotina, considerando seu potencial de redução de riscos e respeito aos direitos humanos".

Ao final do evento, os participantes assinaram um manifesto que exige que todos os governos latino-americanos evitem proibições e desenvolvam quadros regulamentares baseados na ciência. A ideia é buscar uma maior conscientização para o tema que é um dos principais da conferência da OMS para o Controle do Tabaco (COP 10).

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FONTE Rauder

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