A indústria procura se proteger de guerras comerciais, inflação e possível recessão
DUBAI, Emirados Árabes Unidos, 18 de fevereiro de 2025 /PRNewswire/ -- Mais de 62% dos profissionais do setor de logística dizem repensar suas cadeias de suprimentos para se protegerem contra a inflação, as tarifas comerciais iminentes, a possibilidade de uma desaceleração econômica global e outros grandes riscos.
No início de 2025, o setor de logística está procurando se proteger do aumento dos custos e de uma possível guerra comercial desencadeada pelos esperados aumentos de tarifas dos EUA e uma enxurrada de exportações da China, de acordo com uma pesquisa com 567 executivos para o 2025 Agility Emerging Markets Logistics Index.
Cerca de 55% dos entrevistados consideram provável ou certa uma recessão global. Quase 82% afirmam que as tarifas e outros protecionismos comerciais estão causando um impacto importante em suas cadeias de suprimentos. E 72% dizem que os riscos nos mercados emergentes aumentaram no ano passado.
"Há desconfiança e incerteza entre embarcadores, transportadoras, despachantes e outros quando se trata de fatores geopolíticos que aumentam os custos, afetam os volumes de comércio e alteram as cadeias de suprimentos", diz o vice-presidente da Agility, Tarek Sultan. "As empresas que fazem negócios internacionalmente continuam a mudar a produção à medida que reavaliam os planos de investimento e buscam caminhos duradouros para o crescimento."
A pesquisa e o Índice são o 16º panorama anual da Agility sobre o sentimento do setor e a classificação dos 50 principais mercados emergentes do mundo. O Índice classifica os países quanto à competitividade geral com base nos pontos fortes da logística doméstica e internacional, no clima de negócios e na prontidão digital - fatores que os tornam atraentes para fornecedores de logística, agentes de carga, transportadoras aéreas e marítimas, distribuidores e investidores.
O Índice de 2025 apresenta uma análise detalhada das economias do Golfo Pérsico. Individualmente e em grupo, os seis países do Golfo estão se posicionando como centros de comércio global, investindo pesadamente em infraestrutura, IA, transição energética e desenvolvimento da força de trabalho. Apesar do aumento do risco para as cadeias de suprimentos globais, os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita e outros países do Golfo se tornaram "faróis de estabilidade" e resiliência, conclui o Índice.
A estabilidade no topo das classificações dos 50 países foi acompanhada por volatilidade e queda no Índice. China, Índia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Malásia, Indonésia, México, Catar, Tailândia e Vietnã são os 10 primeiros colocados. A Colômbia (21º lugar) subiu na classificação; Nigéria (43º), Bangladesh (39º) e Ucrânia (40º) caíram.
Todos os seis países do Golfo estão entre os 11 melhores em condições de negócios: os Emirados Árabes Unidos novamente lideram a classificação de melhor clima de negócios; a Arábia Saudita ocupa o 3º lugar; Catar ocupa o 5º. Os países mais preparados digitalmente são China, Emirados Árabes Unidos, Malásia, Catar e Arábia Saudita.
Em oportunidades de logística internacional, China, Índia, México, Indonésia e Arábia Saudita estão em primeiro lugar. Na logística doméstica, os líderes são China, Índia, Indonésia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Destaques do Índice de 2025
PESQUISA
- China – 54% pretendem transferir a produção ou o fornecimento para fora da China nos próximos cinco anos, com o atrito comercial entre os EUA e a China, os custos trabalhistas e o aumento da regulamentação doméstica sendo os maiores fatores.
- África – Apesar de observar riscos maiores nos mercados emergentes, 35% planejam aumentar os investimentos na África em 2025, contra apenas 8% que planejam reduzir.
- Zero Líquido – Quase 65% dizem que suas empresas estão no caminho certo para atingir as metas de zero emissões de carbono.
CLASSIFICAÇÃO DOS PAÍSES
- No Oriente Médio e Norte da África, as classificações gerais são: Emirados Árabes Unidos (3); Arábia Saudita (4); Catar (8); Turquia (11); Omã (14); Bahrein (16); Jordânia (17); Kuwait (18); Egito (24); Marrocos (26); Irã (32); Tunísia (36); Argélia (38); Líbano (42); Líbia (46).
- Classificações na África Subsaariana: África do Sul (20); Quênia (22); Gana (31); Tanzânia (37); Uganda (41); Nigéria (43); Etiópia (45); Angola (47); Moçambique (48).
- Classificações na Ásia: China (1); Índia (2); Malásia (5); Indonésia (6); Tailândia (9); Vietnã (10); Filipinas (23); Cazaquistão (25); Sri Lanka (27); Camboja (30); Paquistão (33); Bangladesh (39); Mianmar (49).
- Classificações na América Latina: México (7); Chile (11); Brasil (13); Uruguai (19); Colômbia (21); Peru (28); Argentina (29); Equador (34); Paraguai (35); Bolívia (44); Venezuela (50).
- Na Europa: Ucrânia (40).
A Transport Intelligence (Ti), uma empresa líder em análise e pesquisa para o setor de logística, compilou o Índice desde que foi lançado em 2009.
John Manners-Bell, CEO da Ti, disse: "O setor de cadeia de suprimentos está entrando em uma nova era na qual será crucial a capacidade de responder a eventos macroeconômicos e geopolíticos. A perspectiva iminente de tarifas e guerras comerciais forçará os transportadores a reavaliar a resiliência de suas estratégias de produção, terceirização e fornecimento e será imperativo que os fornecedores de logística respondam adequadamente de maneira oportuna e eficaz."
2025 Agility Emerging Markets Logistics Index: agility.com/2025index
Sobre a Agility
A Agility é líder global em serviços de cadeia de suprimentos, infraestrutura e inovação, com mais de 60.000 funcionários em seis continentes. Operadora e investidora multiempresarial, a Agility é especializada no crescimento e expansão de negócios operacionais. As empresas da Agility incluem a maior empresa de serviços de aviação do mundo (Menzies Aviation); uma empresa global de logística de combustíveis (Tristar); uma desenvolvedora e operadora líder de parques logísticos no Oriente Médio, Sul da Ásia e África (Agility Logistics Parks); e uma empresa imobiliária comercial que desenvolve um mega shopping nos Emirados Árabes Unidos (UPAC). Outras empresas da Agility oferecem serviços de digitalização alfandegária, serviços de infraestrutura remota, serviços de defesa e governamentais, e logística digital e de comércio eletrônico. A Agility investe em inovação, sustentabilidade e resiliência da cadeia de suprimentos e possui participações minoritárias em um portfólio crescente de empresas listadas e não listadas.
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FONTE Agility
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