Líbia: As Origens do Estado Fracassado e a Ascensão do Estado Islâmico

PR Newswire

NOVA IORQUE, 25 de Outubro de 2015

Na sua nova biografia do ex-primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi, BERLUSCONI: The Epic Story of the Billionaire Who Took Over Italy (Hachette Books; 20 de outubro de 2015), o jornalista Alan Friedman descreve em pormenor o erro crucial original de Hillary Clinton em relação à Líbia: ignorar os conselhos do Pentágono e do NSC e decidir apoiar Nicolas Sarkozy em bombardear Gaddafi e procurar uma mudança de regime.

Numa altura em que Hillary Clinton refuta questões dos Republicanos sobre Beghazi em Capitol Hill, a nova biografia de Silvio Berlusconi contém outra história relacionada com Benghazi, desta feita envolvendo Hillary, Silvio Berlusconi e Sarkozy numa cimeira crucial realizada em março de 2011.

No capítulo sobre a Líbia, Berlusconi fala sobre como Hillary Clinton cometeu o erro no início da Primavera Árabe, ignorando os avisos sobre ameaças jihadistas e mudando de ideias sobre a mudança de regime na Líbia numa reunião com Berlusconi e outras individualidades no Palácio do Eliseu, em Paris. Hillary estava lá com Sarkozy, Merkel, Berlusconi e ainda outras pessoas. Estava a representar os EUA (Obama estava numa viagem ao Brasil) e esta foi a última reunião da crise, onde se tomou a decisão de bombardear as tropas de Gaddafi a caminho de Benghazi.

Nas suas memórias, Hillary reconta a "algazarra" quando Sarkozy anunciou no início da cimeira que os jatos franceses já se encontravam no ar. Seria tudo aquilo realmente para evitar uma catástrofe humanitária ou teria Sarkozy uma segunda intenção em mente quando enviou um esquadrão de jatos Rafale franceses em direção à Líbia antes ainda da cimeira de Paris ter começado? Berlusconi afirma que Hillary cometeu um erro de proporções histórias ao mudar de ideias no espaço de algumas horas e se colocar ao lado de Sarkozy em relação à mudança de regime na Líbia. Ele diz que avisou Hillary e as outras individualidades na cimeira de Paris de que a remoção de Gaddafi daria origem a um estado fracassado e à ascensão do jihadismo e do terrorismo na Líbia. Ele diz que a realidade do Estado Islâmico e de uma Líbia despedaçada atualmente comprova a realidade deste "grande erro". O The New York Times salientou, em 2011, que Hillary Clinton tinha ignorado os conselhos do Secretário da Defesa Robert Gates e de Tom Donilon do Conselho Nacional de Segurança, bem como de John O. Brennan, diretor de contra terrorismo.

Berlusconi explica no livro (agora em publicação em mais de 30 países) o que aconteceu naquela reunião em Paris, o que ele disse a Hillary, e como ela primeiro concordou com ele em não bombardear Gaddafi e, depois, mudou de ideias.

Alan Friedman é jornalista, autor de best-sellers, personalidade e produtor de televisão, e realizador de documentários, e passou os últimos 30 anos como correspondente e comentador consagrado do The Financial Times of London, The International Herald Tribune, The New York Times, The Wall Street Journal Europe, e da televisão italiana. O Sr. Friedman é também ex-editor colaborador da Vanity Fair e do The New Yorker. Atualmente, possui uma coluna de opinião no jornal italiano Corriere della Sera. O seu último livro recebeu imensos créditos por ter causado o colapso do último governo italiano em fevereiro de 2014. Foi o primeiro jornalista americano a receber a Medalha de Honra de ouro do Parlamento italiano.

BERLUSCONI

The Epic Story of the Billionaire Who Took Over Italy

De Alan Friedman

Hachette Books | 20 de Outubro de 2015

$28.00 | Capa dura | 304 Páginas | ISBN: 9780316301992

Fonte: Hachette Book Group

Para mais informações sobre BERLUSCONI ou para agendar uma entrevista com Alan Friedman, queira contactar Michelle Aielli pelo e-mail Michelle Aielle

Fonte: Hachette Book Group

Tel: +1-212-364-1223



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